9 Meses de sonho!

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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Natação para Bebês

A única atividade que um bebê de tenra idade pode fazer é a atividade aquática, onde ele se sente confortável, e tem seus movimentos facilitados pela água.

Nadar não diz respeito apenas a mover-se na água diz respeito a estar na água e com a água.



Existe uma arte simplesmente em estar na água. Esta arte raramente é associada a conceitos comuns relativos a nadar; tem muito mais a ver com a qualidade da experiência.

Quando a natação é vista como uma arte, em vez de uma técnica, uma ciência ou meio de entrar em forma, ela assume uma dimensão nova, a qual beneficia o ser humano em todos os aspectos de sua existência.

Quais os benefícios da natação para bebês?

Evita acidentes em piscinas, pois a aprendizagem trás conhecimento e adaptação do bebê ao meio líquido, facilitando assim sua busca por apoios, bloqueio da glote sempre que o rostinho entrar em contato com a água e o respeito por entrar na água somente quando for pedido. Hoje dia 27 de abril de 2006 ouvi uma notícia com estatística que me deixou preocupado e acreditando mais ainda na importância da natação para bebês.

Não queremos em hipótese alguma tratar o tema de forma alarmante com um assunto tão lindo que é a natação para bebês, mas a estatística segundo o sp tv é de que por ano 1500 crianças morrem afogadas em sua própria piscina ou de algum conhecido.

Melhora a saúde dos bebês, quanto aos problemas respiratórios, a natação aumenta a resistência, com a inalação de ar num ambiente úmido e quentinho como o da piscina, torna possível que o ar atinja as vias aéreas inferiores em melhor temperatura, umidade e limpeza, prevenindo, com isso, uma série de transtornos para os pulmões, como por exemplo, acúmulo de secreção ou irritação da parede brônquica provocada pelo ar frio

Há também um grande auxílio no desenvolvimento dos bebês com problemas motores.

A natação auxilia no pré-estímulo motor, antes mesmo de a criança tentar se deslocar fora da água, já o consegue dentro da água, assim facilitando seu maior desenvolvimento. Não há uma previsão certa do que virá acontecer com o bebê, cada um assimila o aprendizado de forma diferenciada. - Durante as aulas acontecem diferentes formas de estímulos, tanto motores, como visuais, auditivos, verbais, entre muitos outros. O bebê aprende cores, tamanhos, texturas, diferença entre objetos, músicas, aprende a ter contato e distinguir outras crianças e as pessoas estranhas dos familiares, iniciando assim o convívio social.

O tônus muscular começa a se formar, e assim dominar a posição sentada, conquistar a posição de pé e tudo isso facilita a sua busca de equilíbrio.

A natação para bebês trata de favorecer o desabrochar de seu ritmo, personalidade e desenvolvimento; trata de deixá-la à-vontade descobrindo e explorando o seu mais bonito brinquedo: o próprio corpo.

É preciso compreender e saber que as atividades motoras ocorrem para o desenvolvimento do cérebro e são indispensáveis para a organização do sistema nervoso. A ausência de estímulos pode acarretar na perda definitiva de funções inatas.

Fases pedagógicas para Natação de bebês

Objetivos: - Adaptação ao meio líquido - Mobilização em direções diversas - Mergulho simples com controle de respiração - Equilíbrio em base móvel

Com o Decorrer dos anos, Mc Millan manteve a sua proposta original e adicional

Exercícios com o acompanhante, movimentação frontal, lateral e em deslocamento.
Neste primeiro contato com o meio, o bebê deve receber estimulação e adaptação em um reconhecimento do ambiente, sentir o contato da pele com a água, sentir a temperatura e poder desenvolver percepção na alteração da direção e sentido. Quanto mais solto e livre o bebê sentir-se com segurança mais facilmente poderá avançar nas fases do ensinamento.



Flutuação em decúbito ventral com o auxílio do acompanhante.
O bebê deve ser estimulado a se movimentar em pegar objetos e sentir que também pode interagir com o meio. Flutuando de barriga para baixo o controle da cervical é testado e estimulado desenvolvendo a possibilidade de tirar o rosto da água para respirar quando desejar.
No entanto ainda não é o momento de submergir com o bebê, apenas passear com o rosto próximo a superfície. Neste momento também é interessante que se estimule a mudança de decúbito, (barriguinha para cima, barriguinha para baixo). Dependendo a idade do bebê. Veja livros sobre o desenvolvimento motor de bebês.



Assoprar a água e aceitar os respingos.
Estimulado pelo acompanhante ele irá ser incitado em soprar a água e os respingos que se dirigirão até seu rosto estimularão o reflexo do mergulho. O rosto possui muitas terminações nervosas e para que seja imerso é necessário que o bebê sinta-se seguro e com estes receptores acostumados ao spray de água no rosto.



Flutuação em decúbito dorsal com o auxílio do acompanhante.
Controlar a cervical e sentir qual musculatura pode relaxar e qual poderá contrair para se manter, este é o objetivo deste exercício. O acompanhante deve movimentar os membros inferiores e os bracinho e flutuar o máximo possível o corpinho do bebê, com apoio apenas no centro de flutuação.



Equilíbrio sobre o tapete de EVA.
Este exercício serve para desenvolver o equilíbrio e dar percepção da inconstância que é o meio líquido e também para que possa se sentir livre sem o contato do acompanhante. O acompanhante deve mobilizar, em princípio suavemente e depois caoticamente o tapete, até a possibilidade de controle de equilíbrio do bebê..



Mergulho acompanhado:
Mergulho abraçado com o professor próximo a superfície em uma pequena distancia, que deverá ser aumentada com a capacidade do bebê.

Mergulho longo: O professor mergulha o bebê na direção do acompanhante e ele o recebe na superfície.
Este exercício é o final da primeira fase no ensino da natação de bebês e serve para se classificar o nadador para o próximo nível. Distante cerca de um metro a um metro e meio, o instrutor pega embalo com o corpinho do bebê e o projeta em direção do acompanhante.



bebê, ao fazer aula de natação, durante um mergulho, por exemplo, corre o risco de ter problemas no ouvido, como inflamação, em função da água que pode entrar no ouvido? Leonardo

Prezado Leonardo,
sim, mesmo os adultos podem ter inflamação nos ouvidos devido a água que pode entrar com microorganismos. Por isto a necessidade de se ter uma piscina bem tratada. Mesmo assim sempre é bom alguma medicação a título de prevenção indicado pelo pediatra.



5Gostaria de saber como acontece o mergulho do bebê na água, como ele prende a respiração para tal mergulho, a água não entra em seus pulmões, é um reflexo dele prender a respiração? Gostaria de tirar tais duvidas. Obrigada e espero resposta.


A imersão do bebê deve acontecer de forma gradativa, primeiro com adaptação do bebê ao ambiente, depois à água e aí começamos jogando água em sua cabeça e deixando escorrer pelo rosto, como um chuveirinho. Aos poucos esse volume e intensidade de água deve ser aumentado sempre tendo a atenção de observar as reações do bebê à esses estímulos. Adaptado à essas situações, pode-se fazer imersões horizontais, curtas e rasas, aumentando aos poucos a profundidade e a distância em que se realiza a imersão. Lembramos que sempre deve ser divertido para a criança, tudo como uma grande brincadeira!!!! Após observarmos que tudo correu bem nesta fase, podemos realizar a imersão vertical.

Esse tipo de imersão não deve ser feita "de surpresa" para o bebê. Sempre avisamos o que vamos fazer, seja através de contagem ("Atenção, Júlia! Vamos mergulhar! Um, dois e já!"), ou através de músicas que relacionem o mergulho. Quanto mais novo o bebê (até o primeiro ano), mais preservado está o Reflexo de Glote (quando a glote se fecha perante estímulo) a as chances dele engolir água durante uma imersão são menores, coisa que também pode acontecer mesmo ele sendo novinho.

Se, por acaso acontecer do bebê engolir um pouco de água não devemos nos apavorar nem dar extremo valor para o fato. Devemos manter a calma para que ele não se assuste e não tenha isso como uma experiência perigosa. Isso acontece às vezes e não há a possibilidade da água que ele engolir ir para os pulmões. Depois ele faz xixi e pronto!