9 Meses de sonho!

9 Meses de sonho!
9 Meses de sonho!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

1 ano e 2 meses


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Getty Images
Para mamães
Esta é a fase da experimentação. Por isso, entre na brincadeira e ofereça ao bebê objetos para arrastar, montar e desmontar. Se ele conseguir arremessar alguns deles, melhor
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Experimentação é com ele mesmo. Nessa fase, seu filho quer apertar, sacudir e derrubar os brinquedos. Tudo o que ele pega vai logo parar no chão. Esse comportamento, na visão dos adultos, parece não ter sentido, mas é assim mesmo que o bebê descobre os limites do mundo e as características dos objetos.



A exploração, por sinal, não deve ser reprimida. Entre na brincadeira e ofereça apetrechos apropriados a essa faixa etária. Ele vai se divertir com os objetos para arrastar, montar e desmontar. Se conseguir arremessar alguns deles, melhor ainda.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Dentes ESCOVAS E PASTAS

*** A atual escovinha do Henry, uma luta diária, ele não gosta de escovar os dentinhos, mesmo a mamãe conversando é dificil entrar num acordo rsss....mas mamãe não desiste!!!!! logo ele acustuma...Mandei uma igual mais de outra cor para escolinha.






*** Atualmente o Henry esta usando esta do cocórico, gostar ele não gosta mto, na verdade ele até gosta de sentir o gosto, mas não gosta da escova ****




*** Esta pastinha foi a primeira que a mamãe comprou, o Henry não gostou nem um pouquinho, mamãe tbem comprou para escolinha, espero que lá ele tenha gostado.******



***Antes de nascer os dentinhos e até depois que nasceram alguns usamos esta escovinha com o Henry, ele gostava , inclusive mamãe mandou tbem na escolinha para as tias escovarem ****

Hora de cuidar dos dentinhos!!

PASTA DE DENTE SEM FLÚOR...





ESCOVA PRÓPRIA PARA CRIANÇAS COM 1 ANO.


terça-feira, 8 de novembro de 2011

Quando as crianças devem (ou não) dormir com os pais

É certo que dez em cada dez crianças entre 3 e 5 anos pede ou já pediu para os pais para passar a noite no quarto com eles

.Medo de ficar sozinha em seu cômodo ou tomar sustos com pesadelos durante a madrugada são, geralmente, as principais causas que levam os pequenos a pedir colo e, claro, cama. Nessas horas, é difícil negar abrigo para o filhote. Mas como saber se essa proteção noturna é saudável e se não vai prejudicar o desenvolvimento psicológico da criança? Em que casos é preciso impor limites? Abaixo você confere respostas para esse tipo de pergunta e ainda vê dicas para lidar com as mais diversas situações:



1. Nessa idade é normal que a criança durma sempre com os pais?



Não. Ela já devia estar dormindo sozinha há muito tempo. Nos três primeiros meses de vida, é importante que mãe e filho durmam no mesmo quarto para fortalecer o vínculo e a confiança entre os dois. Entretanto, a partir do quarto mês, quando o sono do bebê já é mais profundo, ele deve se acostumar a ficar sozinho em seu quarto. Com mais de 5 anos então...



2. Quais os aspectos negativos de permitir que a criança esteja sempre na cama com os pais?



Sentir compaixão com os temores da criança é mais do que normal. Mas, se a proteção é excessiva e o medo de que aconteça algo com os filhos enquanto dormem é exagerado, no futuro, quando crescerem, eles podem se tornar pessoas inseguras, muito dependentes e incapazes de lidar com frustrações.



3. Em quais situações é preciso ser mais flexível e deixar a criança passar a noite no quarto do casal?



Quando a criança tem um pesadelo e acorda assustada, com medo, os pais devem explicar que aquilo foi apenas um sonho, algo que vai passar, e permitir que ela fique por ali. Dica: assim que o pequeno adormecer, leve-o de volta para o seu quarto. É importante que ele acorde na própria cama e veja que todos os monstros não estão lá.



4. E se a criança pede para dormir logo no início da noite?



Nesse caso, o ideal é colocá-la na cama dela e fazer-lhe companhia até que pegue no sono. Contar histórias infantis pode proporcionar mais tranqüilidade para que ela durma na santa paz. Além de ser mais um momento rico de convivência. A dica também serve para quando a criança adoece. A assistência deve ser dada em seu próprio quarto para que ela não crie o hábito de dormir com os pais toda vez que ficar doente.



5. Filho único tem mais dificuldade para dormir sozinho?



Entre o primeiro e o segundo ano de vida, isso é comum. Por não conviver com outras crianças o filho único tende a ser mais dependente dos adultos. Mas aos 5 anos de idade já devia estar superado.



6. Como saber se ela sofre do chamado terror noturno?



Se a criança está dormindo tranqüila e, de repente, acorda aterrorizada. Senta-se na cama e começa a gritar com expressão de medo no rosto e os olhos bem abertos. O coração dispara e a respiração fica irregular. Depois de dois minutos de crise, ela volta a dormir como se nada tivesse acontecido. Esses são os sinais típicos do terror noturno, um problema sério, que precisa de acompanhamento médico caso aconteça sempre.



7. Acontecimentos inusitados e mudanças na rotina podem fazer a criança se sentir insegura?



Sim. É normal, por exemplo, que ao mudar de escola, ela fique mais insegura. Mas isso não é justificativa para dormir com os pais. Novamente reforçamos: o ideal é que o pai ou mãe façam companhia para que ela durma em seu próprio quarto. Quando há mudança de casa ou de cidade, não há problema em a criança passar a noite por alguns dias no quarto do casal até se acostumar com o novo lugar. Problemas graves, como lidar com a morte de uma pessoa próxima da família, requerem bastante atenção dos pais. Caso o episódio comece a interferir no sono, na alimentação e no rendimento escolar, pode ser necessário procurar a orientação de um psicólogo infantil.



8. Como fazer para que ela deixe de dormir com os pais?



É preciso explicar sobre a importância de cada um ter seu próprio espaço. Proibir de uma noite para outra que a criança durma com o casal pode ser encarado como rejeição. Ela precisa tomar posse do quarto dela e compreender que essa é uma forma de ter autonomia. No caso dos filhos únicos que acabaram de ganhar um irmãozinho, os pais devem explicar que a ele precisa ser mais independente e ajudar a tomar conta do bebê em um quarto comum.



9. Dormir no quarto dos pais pode causar problemas de sexualidade no futuro?



Depende. Se a criança acordar no meio da noite e os pais estiverem fazendo sexo e esses casos não são tão incomuns , ela pode encarar aquele ato como uma espécie de agressão física de um para com o outro. Isso pode, eventualmente, atrapalhar a sua vida sexual na idade adulta.

Acidentes domésticos com crianças

A maioria dos episódios acontece dentro de casa e os mais comuns são queimaduras, quedas, afogamentos e intoxicações. Evite essas situações e aprenda a acudir seu filho, se necessário

.PREVENÇÃO: elimine as armadilhas da sua casa



No quarto

O quarto do bebê deve ser um lugar absolutamente seguro, sem nada que possa machucar. Lembre-se de diminuir a altura do berço conforme a criança cresce – em geral eles têm três níveis e, quanto maior a criança, mais fundo deve ser o berço para que ela não pule ou caia.



No banheiro

As crianças são muito rápidas. Alguns segundos de distração são o suficiente para causar um acidente que pode ser fatal. Por isso, o melhor ainda é prevenir. Antes de começar a trocar o bebê ou dar banho, tenha tudo ao alcance das mãos. Nunca deixe a criança sozinha em cima de trocadores e banheiras, nem por um segundo. E, quando ela já for grande o suficiente para tomar banho de chuveiro, coloque um tapete de borracha próprio para boxes. Os azulejos molhados se tornam extremamente escorregadios e a criança pequena, muitas vezes, não tem coordenação nem equilíbrio apurados para evitar a queda.



Nas tomadas elétricas

Coloque proteção em todas as tomadas. São fáceis de encontrar e evitam graves acidentes. As crianças não têm discernimento para saber o que machuca, portanto você pode dizer para ela não colocar o dedinho na tomada, mas isso não vai impedir que ela tente mesmo assim.



Na cozinha

A pediatra Deborah Malta, coordenadora do Departamento de Análise de Situação de Saúde do Ministério, salienta que “entre as principais causas de queimaduras em crianças estão as provocadas por contato com substâncias quentes (líquidos, alimentos e água quente). Em seguida, as queimaduras causadas por fogo ou chama e objetos quentes”. Portanto, mantenha a criança longe da cozinha – vale usar grades para impedir a passagem – e, caso isso não seja possível, não beba substâncias quentes com bebês no colo, não deixe o pequeno chegar perto do forno e mantenha o cabo das panelas virado para dentro do fogão para impedir que mãozinhas curiosas puxem recipientes ferventes.



Na lavanderia

Produtos de limpeza devem ser mantidos em armários trancados. Além disso, mantenha-os em suas embalagens originais. Colocá-los em garrafas de refrigerante, por exemplo, pode aumentar a curiosidade da criança.



Na piscina

Mantenha a piscina inacessível para as crianças. Coloque grades de proteção e oriente o pequeno sobre o perigo. Lembre-se de que as capas sobre a água não impedem que a criança caia e se afogue.



Janelas e escadas

Use telas de proteção em todas as janelas. Mesmo as crianças bem pequenas são capazes de empurrar uma cadeira para perto da janela e cair. Se a sua casa tiver escadas, invista em grades de proteção porque uma queda pode ser grave.



Medicamentos

Nunca se refira a um medicamento como doce, pois isso pode levar a criança a pensar que não é perigoso ou que é agradável de comer. “Como as crianças tendem a imitar os adultos, evite tomá-los na frente delas”, alerta a ONG Criança Segura.


EMERGÊNCIA: o que fazer em caso de acidentes 1. Se o bebê colocar o dedo na tomada



“Se ele estiver só chorando, não aconteceu nada grave. Mas, se desmaiar, leve-o para o hospital. É muito importante prevenir acidentes assim porque um choque pode causar uma parada cardíaca em um bebê”, alerta a pediatra Márcia Sanae Kodaira, coordenadora médica da unidade de emergência e internação do Hospital Santa Catarina, de São Paulo.



2. Se a criança ingerir produtos de limpeza

“Pegue a criança e a embalagem do produto e corra para o pronto-socorro. No caminho, ligue para o pediatra ou para o centro de controle de intoxicações. Não adianta dar leite nem água e nunca force o vômito, pois o produto queima na ida e na volta”, esclarece a pediatra Márcia Sanae Kodaira.



3. Se a criança puxar uma panela e tiver queimaduras graves

A pediatra Márcia Sanae Kodaira, coordenadora médica da unidade de emergência e internação do Hospital Santa Catarina, de São Paulo, explica: “Coloque a área queimada na água fria e leve a criança para o hospital. Não passe nenhum produto, como pasta de dente, pois eles atrapalham o atendimento quando a criança chega ao pronto-socorro”.



4. Se a criança ingerir medicamentos

“Mantenha a calma e veja o que ela ingeriu e em qual quantidade. Pegue a embalagem do produto e vá com a criança para o hospital. Não force o vômito porque, dependendo do que foi ingerido, o pequeno pode perder a consciência ou ficar sonolento e aspirar o vômito”, ensina Roberto Tozze, pediatra do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo.



5. Se o bebê comer o coco do gato ou o vômito do cachorro

“Isso normalmente acontece com bichos que são da casa, ou seja, estão vacinados e tomam vermífugo. Observe se a criança tem diarreia ou vomita e avise o pediatra. Não é necessário forçar o vômito. Esses casos são mais nojentos do que perigosos”, ensina a pediatra Márcia Sanae Kodaira, coordenadora médica da unidade de emergência e internação do Hospital Santa Catarina, de São Paulo.



6. Quando a criança bate a cabeça

Avalie se foi só mais uma pancada ou se foi um trauma sério. Se a criança vomitar ou perder a consciência, corra para o pronto-socorro.



7. Se a criança for mordida pelo cachorro de estimação

“A boca dos animais é cheia de bactérias, por isso leve o pequeno para o pronto-socorro. Mesmo que não precise suturar, é importante limpar o local e receber a orientação médica”, indica a pediatra Márcia Sanae Kodaira, coordenadora médica da unidade de emergência e internação do Hospital Santa Catarina, de São Paulo.



8. Se a criança cair e quebrar um dente

“Faça uma compressa com algodão ou gase para estancar o sangue e procure um especialista. Mesmo os dentes de leite precisam de atenção e reparos, embora alguns pais pensem que podem simplesmente deixar para lá”, aconselha Roberto Tozze, pediatra do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo.



9. Se a criança cair na piscina e beber muita água

“Se a criança caiu, se assustou e saiu chorando, está tudo bem. Se ela bebeu um pouco de água, é só observar em casa mesmo, fazer ela se acalmar, ver se está respirando direitinho. Lógico que, com o susto, a criança fica ofegante, por isso tenha calma. Se ela bebeu muita água ou perdeu a consciência, é necessário fazer a respiração boca a boca e começar as manobras de ressuscitação”, ensina a pediatra Márcia Sanae Kodaira.



DICA: Tenha na porta da geladeira os telefones para casos

de emergência, como contato do pediatra, do hospital mais próximo

e do Centro de Controle de Intoxicações de sua cidade.

Acidentes domésticos com crianças

A maioria dos episódios acontece dentro de casa e os mais comuns são queimaduras, quedas, afogamentos e intoxicações. Evite essas situações e aprenda a acudir seu filho, se necessário

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1. Qual a fase em que as crianças se machucam mais?

Criança se machuca o tempo todo: caminha, tropeça, corre, cai, bate a cabeça, mas, de acordo com o pediatra Luiz Carlos Carvalho das Neves, “elas se machucam mais quando começam a se movimentar sozinhas, ou seja, no período que aprendem a engatinhar e caminhar”. Isso não quer dizer que os bebês estejam a salvo. E quedas nessa fase podem significar ferimentos graves: “Muitas vezes, os adultos acham que o bebê é pequeno demais para se mexer e o coloca deitado na cama sem uma barreira de proteção”, completa Neves. O tipo de acidente, no entanto, muda de acordo com a idade dos pequenos.



2. As crianças podem ser influenciadas por histórias infantis e desenhos animados e achar que podem voar como um super-herói?

“As crianças de até 8 anos costumam fantasiar, imaginar situações e criar um mundo de faz de conta em suas brincadeiras. Sendo assim, o real e o imaginário se confundem e, muitas vezes, elas não percebem que estão em perigo. O ideal é que o pais fiquem atentos e busquem alternativas de segurança, como telas de proteção e travas. Além disso, sempre que presenciarem uma situação que envolva risco para a criança, devem chamá-la para conversar e, com muita paciência, auxiliá-la a discernir o real do fantasioso, como explicar que o super-homem não voa de verdade”, orienta a psicóloga Isis Pupo, de São Paulo.

Isso não quer dizer que a criatividade das crianças precisa ser censurada. “A fantasia, a imaginação e a criatividade são extremamente importantes e saudáveis para o desenvolvimento psíquico. Os pais não devem reprimir as fantasias do filho porque é com o brincar que a criança se expressa, aprende a enfrentar problemas, ensaia e consegue buscar soluções para o mundo e para angústias reais”, completa Isis.



3. Com que idade as crianças começam a ter noção do perigo?

“Com 1 aninho, o bebê já sabe o que é não. Se os pais explicaram que não pode colocar o dedo na tomada, por exemplo, ele sabe que não pode, mas isso não impede que ele tente mesmo assim”, alerta a pediatra Márcia Sanae Kodaira, de São Paulo. “Por volta dos 4 ou 5 anos, as crianças começam a ter discernimento do que pode machucar ou não, mas cabe aos pais orientar”, completa Luiz Carlos Carvalho das Neves, pediatra do Hospital Beneficência Portuguesa, de São Paulo. Portanto, vale lembrar: o melhor é sempre prevenir, orientar e não deixar a criança sem vigilância.



4. Adianta deixar a criança se machucar para aprender o que é perigoso?

“Não, de forma alguma. Não é assim que se ensina. Uma conversa é muito mais eficaz do que a dor”, enfatiza Roberto Tozze, pediatra do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo.



5. Quais são os acidentes mais comuns com crianças de até 6 anos?

“Em bebês de até 1 ano, as lesões acontecem por: queda (do berço, do trocador, do carrinho), asfixia (cobertores ou por aspirar alguma peça pequena de brinquedo) e queimadura (água do banho ou quando a mãe está tomando café quente com a criança no colo, por exemplo, e derruba a bebida). Com crianças de 2 a 4 anos, o acidente mais comum é a queda. Elas engatinham ou andam e, por isso, escadas passam a ser um grande risco. Outra lesão que poderia ser evitada são os tombos do carrinho de supermercado. Os pais deixam a criança sentada no carrinho, se viram para pegar alguma coisa que tenha faltado e, pronto, já foi tempo suficiente para o pequeno ficar em pé e cair. Normalmente, é uma queda bem feia porque é alta e o chão do supermercado é bem duro. Já tivemos caso de traumatismo craniano no pronto-socorro por causa de quedas assim”, alerta a pediatra Márcia Sanae Kodaira, coordenadora médica da unidade de emergência e internação do Hospital Santa Catarina, de São Paulo.



6. Um estudo do Ministério da Saúde mostra que 91% das queimaduras em crianças ocorrem em casa. Como os pais podem avaliar se a queimadura pode ser tratada em casa ou requer assistência médica?

Os pais não têm condições de avaliar se a queimadura é de primeiro, segundo ou terceiro grau. “Se o local ficar muito vermelho ou com bolhas, ligue para o pediatra para receber orientação”, explica a pediatra Márcia Sanae Kodaira. Quando o acidente for mais grave, com panelas e líquidos quentes, por exemplo, leve a criança para o pronto-socorro.



7. As crianças batem a cabeça com bastante frequência. Isso pode ser prejudicial? Como saber se é necessário correr para o hospital?

“As crianças batem a cabeça o tempo todo! Se for um trauma leve, os pais precisam apenas observar. Se ficar um galo, vale colocar uma compressa fria ou gelo enrolado em uma toalha – não coloque o gelo diretamente em contato com a pele do pequeno porque queima”, orienta a pediatra Márcia Sanae Kodaira, coordenadora médica da unidade de emergência e internação do Hospital Santa Catarina, de São Paulo.



8. Quanto tempo deve durar essa observação? E o que os pais precisam analisar nesse período?

“É importante observar a criança nas primeiras 24 horas. Se ela vomitar ou ficar com sonolência além do normal, é necessário ligar para o pediatra. Mas mantenha a calma para observar porque uma criança que chora demais, às vezes, vomita. E, além disso, depois de chorar muito, cansa e quer dormir. É necessário distinguir o sono normal do pequeno. Quando a mãe chama e a criança não responde, ou abre os olhinhos e logo fecha novamente, pode significar uma lesão. Caso a criança perca a consciência, deve ser levada imediatamente ao pronto-socorro”, explica a pediatra Márcia Sanae Kodaira.



9. Com o que uma criança é capaz de se intoxicar?

O envenenamento é a quinta causa de hospitalização por acidentes com crianças de 1 a 4 anos. Segundo o Ministério da Saúde, em 2007, 5.013 crianças de até 14 anos foram hospitalizadas vítimas de intoxicação. “Acidentes assim acontecem porque a criança ingere produtos de limpeza e medicamentos. Por isso, é tão importante manter esses produtos em armários fechados a chave, impedindo o acesso pelos pequenos. E lembre-se de manter os produtos de limpeza em sua embalagem original, não coloque em garrafas de refrigerante, por exemplo, porque tende a chamar mais a atenção dos pequenos curiosos”, explica Luiz Carlos Carvalho das Neves, pediatra do Hospital Beneficência Portuguesa, de São Paulo. Caso, mesmo com as precauções, a criança ingira produtos perigosos, pegue a embalagem e corra com a criança para o pronto-socorro. “Não force o vômito porque a substância causará danos ao descer e ao voltar. E não adianta dar leite nem água. Leve-a para o hospital”, enfatiza Márcia Sanae Kodaira, pediatra e coordenadora médica da unidade de emergência e internação do Hospital Santa Catarina, de São Paulo.

Hidratação ideal


As crianças maiores de 1 ano já podem usufruir dos cremes hidratantes infantis. Saiba quais são as principais orientações

.Hidratar a pele uma vez por dia, após o banho, é o suficiente para as crianças maiores de 1 ano. Basta espalhar o produto, em pequena quantidade, no corpo do pequeno. Na hora de escolher entre as várias opções existentes no mercado, lembre-se de excluir os muito perfumados, já que são os mais suscetíveis de deflagrar reações alérgicas. O melhor é optar por um creme mais neutro e, claro, infantil. O pediatra Antônio Carlos Madeira, do Departamento Científico de Dermatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, no Rio de Janeiro, recomenda produtos que contenham uréia ou aveia. De acordo com ele, são os que garantem uma hidratação ideal.

Da mamadeira ao copinho


Na hora de se hidratar, aprenda qual é o momento certo de apresentar a seu filho os copos, em substituição às mamadeiras

.Às mães e aos pais que aderiram à mamadeira, um aviso: ela deve ser oferecida ao filho apenas até o fim do segundo ano de vida. Depois disso, todo líquido deve ser tomado pela criança em copinhos. O ideal mesmo é que ela se acostume, muito antes, a beber água e sucos dessa forma e que isso ocorra por volta dos 6 meses, período em que as papinhas são introduzidas no cardápio - pois, ao experimentar a novidade, o pequeno pode ter mais necessidade de se hidratar.

1 ano e 1 mês


Para mamães
Sempre que puder, aponte para seu bebê os detalhes ao seu redor e ensine a ele o nome de cada cor. É divertido, contribui para o desenvolvimento da linguagem e aumenta o vocabulário dele

Assim que deixou o útero da mãe, a criança enxergava apenas os objetos próximos e o mundo parecia meio borrado. Agora, seus olhos percebem com mais nitidez os objetos e as cores.



Uma maneira de estimular a capacidade visual do bebê é levá-lo para passear ao ar livre. Quando estiverem num parque, aponte para os detalhes ao seu redor - o verde da grama e o azul do céu - e ensine a ele o nome de cada cor.



O exercício, além de ser divertido, pode contribuir para o desenvolvimento da linguagem e vai aumentar o vocabulário do pequeno.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

FESTA HENRY 1 ANO







Desenvolvimento no 1º ano



12 meses

Começa a dar os primeiros passos

• Fica encabulado na presença de estranhos.
• Consegue encaixa dois blocos.
• Articula pelo menos quatro palavras.

PARABÉNS FILHO AMADO ♥ 1 ANO ♥


Faz um ano que uma estrela desceu
Venham todos me abraçar que esta estrela sou eu!

Papai foi o grande engenheiro
Mamãe a arquiteta
Hoje eles comemoram
O sucesso da obra completa

Um aninho faço hoje
Fraldinha pra mim já era
Vou botar minha cuequinha
E partir para paquera

9 meses de espera,
12 meses de carinho,
e hoje vc leva
o meu mimoso retratinho !!!

Eu sou pequenino
mas adoro badalação.
Para o meu 1º aninho
vou fazer um festão!

Vejam bem minha carinha
Todos querem me beijar
Já pensou quando crescer
O trabalho que vou dar?

Não vão reparar
Se a velinha não apagar
Pois estou fazendo um aninho
E ainda não sei assoprar!!!!

Ontem eu era um sonho
hoje sou realidade,
faz um ano que cheguei
trazendo só felicidade!!

A fábrica dos meus pais
há um ano se inspirou
e como grande produção,
veja o gatinho que gerou

Faço hoje 1 aninho,
venham todos me abraçar,
agradeço com beijinhos
por não saber falar.

Ao lado do pai amado,
Junto da mãe querida.
Hoje é comemorado,
Meu primeiro ano de vida!

Ainda ontem, outro dia,
eu chorava no berçário.
Hoje estou aqui contente
é meu primeiro aniversário.

Você que veio me ver quando nasci,
agora venha ver o quanto eu cresci.

Do amor de papai e mamãe
Eu cheguei para ficar
Hoje faço 1 aninho
Vamos juntos festejar

Um aninho faço hoje,
meu bolinho vou cortar
só darei um pedacinho
a quem vier me abraçar...

Sou uma benção de Deus
Sou herança do Senhor
Sou o presente mais Precioso
Que aos meus Pais DEUS enviou

Para me acompanhar
Tem que ser campeão
Tenho apenas 1 aninho
Mas pareço um furacão.

As fases de crescimento dos dentes

Etapas do crescimento
O crescimento dos dentinhos

É importante que os pais saibam que os dentes começam a se formar já no útero materno, inclusive os permanentes, e continuam sua formação após o nascimento da criança. Segundo o Dr. Fausto Medeiros Mendes, professor de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da USP, isso significa que uma infecção durante a gestação ou no primeiro ano de vida da criança pode causar um defeito de formação nos dentes de leite ou permanentes.

Nem toda criança que tem uma infecção terá um defeito de formação, mas o risco é aumentado. “Esse problema de formação dos dentes geralmente não é grave, mas a mãe deve ficar atenta porque isso pode aumentar a chance daquele dente ter cárie ou sensibilidade a doces e ao frio”, diz o professor. Por isso qualquer problema durante a gestação ou no primeiro ano de vida da criança deve ser relatado ao dentista.

As mães também devem lembrar que a amamentação natural, ou seja, no peito, durante o primeiro ano de vida é fundamental para a prevenção de muitas das más oclusões. Além da importância afetiva e nutricional, o exercício muscular durante a sucção no seio favorece a respiração nasal e previne grande e parte dos problemas de posicionamento incorreto dos dentes e das estruturas faciais.

O Dr. Fausto explica que os dentes de leite anteriores nascem entre seis e 12 meses de vida, e entre 18 e 36 meses nascem os dentes de leite posteriores. Essa fase é o da dentição decídua, onde apenas dentes de leite estão presentes na boca. Esses dentes de leite vão começar a cair por volta dos seis anos de idade, e os dentes permanentes anteriores vão nascer no lugar.

Por volta dos 6 anos, é importante a mãe ficar atenta ao aparecimento do primeiro molar permanente que nasce atrás dos molares decíduos, sem que nenhum dente de leite caia. Esse dente é muito suscetível ao desenvolvimento de cárie. Essa troca de dentes de leite por dentes permanentes vai ocorrer até por volta dos 11 anos. Nessa fase em que estão presentes na boca tanto dentes de leite como dentes permanentes é chamada de dentição mista.

Por volta dos 12 anos, os últimos dentes de leite caem, nascem os permanentes no lugar e também nasce o segundo molar permanente, atrás do primeiro molar permanente. Esse dente também nasce sem que um dente de leite caia. Quando não tiverem mais dentes de leite na boca, a fase é chamada de dentição permanente. Essa fase só irá se completar por volta dos 18 anos quando aparecerem na cavidade bucal os terceiros molares permanentes, também conhecidos como dentes do siso ou dentes do juízo.

Paula R. F. Dabus

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

11 Meses Parabéns filhão!

Independência física maior

A um mês de completar 1 ano, o bebê não é mais aquela coisinha frágil que não conseguia fazer nada sem você. Apesar de ainda requerer muitos cuidados e atenção, a independência física do seu filho fica cada vez mais evidente. Ele anda segurando nas suas mãos e estica o braço ou a perna para ajudar na hora de ser trocado. Durante as refeições, o bebê toma água no copinho (algo que algumas crianças levam mais tempo para fazer) e se alimenta com as próprias mãos. Detalhe: prepare-se para se abaixar bastante, já que jogar tudo no chão continua sendo um ato irresistível.


Muitas palavras

Palavras e sons parecidos com palavras jorram agora da boca do bebê, que consegue expressá-los com significado. À medida que os lobos frontais do cérebro gradualmente se desenvolvem -- coincidindo com uma maior capacidade cognitiva, como a da fala --, estimule o interesse pela linguagem prestando atenção no que seu filho diz e respondendo às suas interjeições. Esse tipo de interação é crucial para o aprendizado da comunicação como uma via dupla. Brincadeiras de esconder ou que unam música e gestos são boas maneiras de aperfeiçoar a memória do bebê.
É mais fácil para as crianças seguir suas orientações se isso for feito a partir de um passo a passo bem simples.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Por que a mamadeira é condenada?


O uso da mamadeira sempre causou muita polêmica. Alguns médicos são contra, outros a favor desde que não vire um mau hábito. Não há dúvida que a criança que passa o dia com a mamadeira na boca tem grandes chances de prejudicar sua fala, sua dentição e até seu desenvolvimento psicológico. Por outro lado, em alguns casos, a mamadeira é uma boa aliada na alimentação de bebês que não podem ser amamentados pela mãe.

Em primeiro lugar é preciso entender sua função. A mamadeira é a substituta do seio da mãe. Quando o bebê, por algum motivo, não pode receber a amamentação materna, o uso da mamadeira torna-se necessário para alimentá-lo. “O uso de mamadeira tem indicação precisa e restrita nos casos em que a mãe não quer ou não pode amamentar. Por exemplo: morte materna; portadoras de HIV; mães que tomam medicamento que as pesquisas científicas contra indicam a amamentação; usuárias de drogas ilícitas e crianças ou mães institucionalizadas”, explica a dra. Keiko Teruya, do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria.

É importante que a mãe esgote todas as possibilidades de oferecer o leite materno antes de introduzir a mamadeira para que o bebê não se acostume ao bico artificial. “A sucção do bico da mamadeira é totalmente diferente da sucção no peito. Isto pode provocar a confusão de bicos e levar ao desmame precoce, que é uma das principais causa de mortalidade infantil”, alerta a especialista.

Mas afinal, porque a mamadeira é condenada? Segundo a Dra. Keiko, o bico artificial pode tornar a criança um respirador bucal, que poderá provocar graves problemas respiratórios, de sono, de fala, humor, defeito na arcada dentária e déficit de aprendizagem.

Não é à toa que os fabricantes de bicos, mamadeiras e chupetas são obrigados a alertar sobre os problemas causados na embalagem dos produtos, usando a seguinte frase: “O Ministério da Saúde informa: a criança que mama no peito não necessita de mamadeira, bico ou chupeta. O uso da mamadeira, bico ou chupeta prejudica a amamentação e seu uso prolongado prejudica a dentição e a fala da criança".

A dica para as mamães que querem evitar o uso de bicos artificiais é esquecer a mamadeira e oferecer o copinho quando os sucos forem introduzidos pelo pediatra na dieta do bebê a partis dos seis meses. “A recomendação da Organização Mundial de Saúde/UNICEF é amamentar a criança exclusivamente ate seis meses e complementada com outros alimentos até dois anos ou mais. Assim, uma criança que mama não necessita o uso de mamadeira em sua vida”, diz a pediatra, que afirma que a criança já está apta a beber no copo desde que consiga a sucção de líquidos, já na UTI neonatal.



terça-feira, 30 de agosto de 2011

Marcos do desenvolvimento: Andar

Andar

Quando acontece

Como acontece

O que vem pela frente

O que você pode fazer

Quando se preocupar

Andar

Aprender a andar é um dos marcos mais importantes da vida do seu filho, já que é um enorme passo a caminho da independência. Quando ele toma coragem para largar a cadeira ou o sofá que serviam de apoio e avança hesitante para seus braços, não demora muito para que você o veja correndo e pulando por todo lado, cheio de confiança -- e aí ele já não será mais um bebê.


Quando acontece

Ao longo do primeiro ano de vida, seu bebê vai aos poucos ganhando coordenação motora e força muscular no corpo todo, aprendendo a sentar, virar e engatinhar, para depois conseguir ficar de pé, por volta dos 8 meses. A partir daí é só uma questão de confiança e equilíbrio -- a maioria dos bebês dá os primeiros passos entre os 9 e os 12 meses, e anda bem com 1 ano e 3 meses. Não se preocupe se seu filho demorar um pouco mais; muitas crianças absolutamente normais só vão andar com 1 ano e 4 meses ou 1 ano e 5 meses, ou até mais.


Como acontece

Quando o bebê é recém-nascido, se você segurá-lo pelas axilas, ele vai empurrar a superfície com os pés, quase "andando". Mas é apenas um reflexo (reflexo da marcha) -- as pernas dele não têm a força necessária para sustentá-lo --, e desaparece depois dos 2 meses.

Aos 5 meses de idade, o bebê consegue pular no seu colo, algo que se tornará uma de suas atividades preferidas nos próximos meses. O ato de pular colabora para o desenvolvimento dos músculos que também estão envolvidos nas novidades que ele vai aprendendo: virar, sentar e engatinhar.

Por volta dos 8 meses, a criança começa a tentar se levantar, segurando em alguma coisa. Quando estiver mais confiante, depois de algumas semanas, arrisca "andar" segurando nos móveis -- e talvez solte as mãos e se equilibre sozinha. Uma vez que consiga fazer isso, pode ser que tente dar alguns passos.

Com 9 ou 10 meses, seu bebê vai passar a tentar descobrir como dobrar os joelhos e sentar, quando estiver de pé. É mais difícil do que parece.

Aos 11 meses, é provável que a criança consiga ficar parada sozinha por alguns momentos, e já saiba se agachar. Pode até andar de mãos dadas com você, mas os primeiros passos de verdade devem demorar mais algumas semanas. A maioria das crianças dá os primeiros passos na ponta dos pés, e com os pés virados para fora.

Com 1 ano e 1 mês, três quartos das crianças anda sem ajuda -- embora sem lá muita firmeza. Se seu filho ainda se segura nos móveis, não há nenhum problema. Ele só vai demorar mais um pouco para andar, mas há crianças que só andam mesmo com 1 ano e 5 meses, ou até mais, e são normais.


O que vem pela frente

Depois daqueles primeiros passinhos, as crianças começam a dominar as minúcias da técnica de se locomover:

• Com 1 ano e 2 meses, a criança provavelmente já consegue se levantar e se abaixar sem precisar de apoio. Talvez comece até a tentar andar para trás.

• Com 1 ano e 3 meses, em média, as crianças andam bem e gostam de puxar ou empurrar brinquedos.

• Com cerca de 1 ano e 4 meses, seu filho começará a se interessar em subir e descer escadas -- embora vá demorar alguns meses mais para que consiga percorrê-las sozinho.

• A maioria das crianças de 1 ano e meio é profissional na arte de andar. Muitas conseguem subir degraus sem ajuda (apesar de precisarem de apoio para descer, por alguns meses ainda) e gostam de escalar os móveis. Seu filho pode tentar chutar uma bola, nem sempre com sucesso, e é provável que dance se você tocar música para ele.

• Depois do segundo aniversário, seu filho terá passos mais uniformes, e já terá dominado o movimento do andar dos adultos -- apoiando primeiro o calcanhar no chão e depois a ponta dos dedos. Nessa idade, também começa a se aperfeiçoar nos pulos.

• Quando chegar o aniversário de 3 anos do seu filho, os movimentos básicos já serão totalmente naturais para ele. Ele não vai precisar se concentrar para andar, levantar, correr e pular, embora algumas ações, como ficar na ponta dos pés ou de um pé só, ainda exijam certo esforço.


O que você pode fazer

Quando o bebê aprender a ficar de pé, talvez ele precise de ajuda para voltar a sentar. Se ele ficar impaciente e chorar pedindo ajuda, não faça o trabalho por ele. Mostre-lhe como dobrar o joelho para conseguir sentar, e incentive-o a tentar sozinho.

Você pode estimular seu filho a andar posicionando-se à frente dele e lhe oferecendo suas mãos, para que ele caminhe na sua direção. Também pode usar brinquedos que permitem que a criança empurre e se apóie ao mesmo tempo (observe se o brinquedo é estável o suficiente). Muitos especialistas condenam o uso do andador, porque ele facilita demais o deslocamento e portanto pode prejudicar o desenvolvimento dos músculos superiores das pernas. Além disso, há o risco de o equipamento virar, se houver degraus ou obstáculos no chão. Seu uso exige uma atenção especial, e o aconselhável é limitar o tempo.

A criança também não precisa usar sapato logo que começa a andar; ficar descalça a ajuda a manter o equilíbrio e a aperfeiçoar a coordenação.

Deixe seu bebê praticar a nova habilidade num ambiente seguro, de preferência onde o chão não seja áspero demais. E não o deixe sozinho, pois ele pode cair ou precisar de ajuda.


Quando se preocupar

Como já mencionado, há crianças absolutamente normais que só andam depois de 1 ano e 5 meses. O importante é que haja avanços; se seu bebê demorou um pouco mais para aprender a rolar e a engatinhar, é grande a chance de ele precisar de alguns meses a mais para andar. Desde que ele esteja aprendendo coisas novas, não há com o que se preocupar. Cada criança desenvolve habilidades de um jeito, umas mais rápido que as outras, mas, se seu filho parece estar ficando muito para trás, converse com o médico. Lembre que bebês prematuros podem levar mais tempo que outras crianças da mesma idade a atingir esse e outros marcos do desenvolvimento.

Marcos de desenvolvimento: Fala

fala

Quando se desenvolve

Como se desenvolve

O que vem pela frente

O que você pode fazer

Quando se preocupar



A fala

Seu bebê vai aprender aos poucos a usar palavras para descrever o que vê, ouve, sente e pensa na medida em que completa saltos de desenvolvimento mental, emocional e comportamental. Os pesquisadores agora sabem que, muito antes de um bebê murmurar sua primeira palavra, ele aprende as regras da linguagem e percebe como os adultos a usam para se comunicar.


Quando se desenvolve

As crianças aprendem a falar durante os dois primeiros anos de vida. Seu bebê começará usando a língua, os lábios, o céu da boca e qualquer dente que esteja aparecendo para produzir sons ("os" e "as" no primeiro ou no segundo mês; os murmúrios começam pouco depois). Logo, esses sons se tornam palavras de verdade (um "mamã" ou um "papá" pode escapar sem querer entre os 4 e os 5 meses, levando lágrimas aos seus olhos -- quem se importa se foi intencional ou não?). A partir daí, seu bebê vai aprender mais palavras com você, com seu parceiro e com quem mais estiver perto dele. Entre 1 e 2 anos, ele começará a formar frases com duas ou três palavras.


Como se desenvolve

O choro do seu filho ao nascer é a primeira incursão que ele faz no mundo da linguagem. Naquele momento, ele expressa o choque de sair do confinamento gostoso do útero e de estar em um lugar desconhecido. A partir de então, vai absorvendo os sons, os tons e as palavras que moldarão a forma com que ele vai falar.

A fala está ligada de forma inextricável à audição. Quando ouve as outras pessoas conversarem, o bebê aprende os sons das palavras e como as frases são estruturadas. De fato, muitos pesquisadores acreditam que o trabalho de compreender a linguagem começa enquanto o bebê está no útero. Assim como antes de nascer o bebê se acostuma ao compasso dos batimentos do seu coração, ele entra em sintonia com o som da sua voz. Dias após o nascimento, é capaz de discernir a sua voz das dos demais.

De 1 a 3 meses
A primeira forma de comunicação do seu filho é o choro. Um grito agudo pode significar fome, enquanto choramingos curtos e repetidos podem assinalar a necessidade de trocar a fralda. Depois de algum tempo, o pai e a mãe aprendem a reconhecer os diferentes tipos de choro, para atender melhor às necessidades da criança. Dá para distinguir o choro de cólica do choro de fome, por exemplo. À medida que o bebê cresce, vai desenvolvendo um repertório delicioso de gorgolejos, suspiros e arrulhos, tornando-se uma minifábrica de som. Sobre a capacidade de entender a linguagem, os linguistas dizem que os bebês de até 4 semanas são capazes de fazer a distinção entre sílabas similares, como "ma" e "na".

Quatro meses
Neste ponto, seu filho vai começar a balbuciar, combinando consoantes e vogais (como "dadá" ou "babá". Os primeiros "mama/ã" e "papá" podem escapar aqui e ali, e embora certamente façam você e seu companheiro se derreterem todos, não significam que o bebê já relacione direito as palavras a vocês. Isso vem depois, quando ele estiver com quase um ano.

As tentativas dele de falar vão parecer um jorro de monólogos em outra língua qualquer, infindáveis torrentes de palavras. A vocalização é uma brincadeira para a criança, que faz experiências usando a língua, os dentes, o céu da boca e as cordas vocais para produzir todo tipo de sons engraçados. Ela se diverte quando descobre que é ela quem faz tudo aquilo, fica estimulada a repeti-los e a procurar novos barulhos.

Nesse estágio, os balbucios têm os mesmos sons, não importa se a família do bebê fale português, inglês, francês ou japonês em casa. É possível perceber uma preferência da criança por determinados sons ("ca", "da" ou "auá", por exemplo), repetidos por ele sem cessar porque ele gosta do jeito como soam e da sensação na boca que eles produzem quando são pronunciados.

De 6 a 9 meses
Quando a criança balbucia e emite sons, eles até parecem fazer algum sentido. Isso ocorre porque ela passa a usar tons e padrões similares aos que você usa. Estimule o seu bebê a balbuciar lendo para ele, cantando e conversando.

De 1 ano a 1 ano e 5 meses
Ele usa uma ou mais palavras e sabe o que elas significam. Pratica até mesmo a inflexão, elevando o tom ao fazer uma pergunta, como "co-lo?", quando quiser ser carregado, por exemplo. A criança percebe a importância da fala e o enorme poder que representa o fato de ser capaz de expressar suas necessidades.

De 1 ano e meio a 2 anos
O vocabulário pode incluir até 200 palavras, muitas delas nomes. Entre 1 ano e meio e 1 ano e 8 meses, as crianças aprendem uma média de dez ou mais palavras por dia. Algumas aprendem palavras novas a cada 90 minutos, uma média impressionante. Cuidado, portanto, com o que diz na frente do seu filho! Ele vai também juntar duas palavras, formando frases básicas como "É meu" (bem típica do comportamento possessivo dessa fase!).

Aos 2 anos, usará frases com três palavras e cantará canções simples. O senso de identidade dele vai amadurecer e ele começará a falar sobre si -- do que gosta e do que não gosta, o que pensa e sente. Os pronomes podem confundi-lo e é possível que você o pegue dizendo "nenê fez", em vez de "eu fiz".

De 2 a 3 anos
A criança terá um pouco de dificuldade para empregar o volume apropriado para falar, mas logo aprenderá. Também começará a desvendar os macetes dos pronomes, como "eu" e "você". Entre 2 e 3 anos, seu vocabulário aumentará para até 300 palavras. Ela usará nomes e verbos juntos para formar frases completas, embora simples, como "Eu quero agora".

Quando fizer 3 anos, seu filho usará a fala com mais sofisticação. Será capaz de manter uma conversa e ajustar o tom, os padrões de fala e o vocabulário ao parceiro da conversação. Usará, por exemplo, palavras mais simples com outras crianças, mas será mais sofisticado com você. É possível que você já entenda tudo o que ele diz. A maioria das crianças nessa idade é fluente ao dizer o nome e a idade, e responde prontamente a uma pergunta. Nesse estágio, você pode corrigir eventuais palavras ou concordâncias simples ditas pela criança, de preferência repetindo a frase ou palavra do modo correto, sem advertir seu filho por ter falado "errado".


O que vem pela frente

À medida que seu filho cresce, ele fica mais tagarela. Você mal vai se lembrar da época em que ele não falava e vai se divertir ouvindo sobre os trabalhos que ele fez na escola, sobre o que a amiguinha Sabrina comeu no almoço, o que ele acha da madrasta da Cinderela e qualquer outra coisa que ocupe a mente dele. Ele também começará a lidar com a habilidade mais complexa da escrita.


O que você pode fazer

É simples: converse com seu filho. Pesquisas mostraram que crianças cujos pais falavam bastante com elas na primeira infância tinham um QI significativamente maior que o das outras crianças. O vocabulário delas também se mostrou mais rico que o de crianças que não receberam muito estímulo verbal. Você pode começar já na gravidez, de forma que o bebê se acostume com o som da sua voz, o que já pode ir estimulando conexões no cérebro dele. Leia um livro em voz alta ou cante para o bebê enquanto estiver no banho. Tudo bem, é possível que você se sinta estranha fazendo isso. Se for o seu caso, não precisa ficar culpada, ele já ouvirá bastante a sua voz quando você falar com outras pessoas.

Quando o bebê nascer, converse enquanto estiver trocando a fralda, dando de mamar ou dando banho, e dê um tempo para que ele responda com um sorriso ou olhando nos seus olhos. Um bom jeito de começar é simplesmente descrever o que você está fazendo: "Agora a mamãe vai colocar você na água quentinha (e assim por diante)". Por volta dos 5 meses, você poderá perceber que ele presta atenção aos movimentos da sua boca. Continue falando e em breve ele começará a tentar conversar também.

É impossível não usar um certo "tatibitate" ao falar com o bebê, e ele tem lá sua função afetiva, mas procure usar também frases reais, no mesmo tom de voz e com o mesmo vocabulário que usaria com um adulto. Seu filho só aprenderá a falar se você ensiná-la a fazer isso. Não há motivo para evitar o uso de palavras complicadas. Embora talvez precise simplificar a forma como fala para que seu filho compreenda o que você quer dizer, a melhor maneira de ele aumentar o vocabulário é escutando você usando novas palavras.

Ler é uma ótima forma de ajudar a desenvolver as habilidades de linguagem do seu filho. Os bebês vão adorar o som da sua voz, as crianças maiorzinhas vão aproveitar as histórias e mais tarde podem até mesmo interrompê-las para dizer o que está acontecendo ou dar algum palpite.


Quando se preocupar

Bebês com problemas de audição param de balbuciar por volta dos 6 meses. Se o seu não emite nenhum som (nem mesmo tenta fazê-lo) nem olha nos seus olhos, consulte seu médico. Embora algumas crianças comecem a formar palavras com 9 meses, muitas vão fazer isso só depois do primeiro aniversário, até 1 ano e 3 meses. Se o seu filho ainda não fala nenhuma palavra com essa idade, ou você ainda não consegue entender nenhuma palavra do que ele diz, converse sobre o assunto com o pediatra. Só ele poderá fazer uma avaliação individualizada, de acordo com as características do seu filho.

Se até os 3 anos seu filho continuar a comer consoantes (dizendo "asa" para "casa", por exemplo) ou a substituir um som ou uma sílaba por outra (dizendo "papato" em vez de "sapato", por exemplo), vale a pena conversar com o pediatra, que, dependendo do caso, pode recomendar uma avaliação fonoaudiológica. O profissional da área poderá orientá-la para fazer exercícios em casa ou indicar uma terapia. Às vezes pequenas atitudes, como chamar a atenção para o som errado repetindo a palavra corretamente, já são suficientes para obter bons resultados. Se seu filho disser: "Qué pô o papato", você pode responder: "Ah, você quer pôr o sapato?"

O que um bebê de onze meses consegue fazer?



Foto: Henry com 10 meses

Aos 11 meses, a criança passa a maior parte do tempo em pé. Ela está ansiosa para andar e quer levantar quando está no cadeirão, na banheira, no meio do quarto. Se segurarmos eles pelas mãos, conseguem dar alguns passinhos. Engatinhando, já consegue até subir escadas. E alguns mais apressadinhos já dão os primeiros passinhos.


O bebê age intencionalmente, usando o raciocínio. Se seu brinquedo está escondido embaixo da coberta, ele levanta a coberta para pegá-lo.


Sua visão e percepção estão apuradas. Se passar uma borboleta ou passarinho por perto, ele olha o bichinho se movimentar. Quando vê um livro colorido, analisa com interesse as figuras, e olha atentamente para desenhos animados na televisão.


Quanto ao desenvolvimento da fala, consegue falar cerca de 5 palavras. Sua pronuncia ainda é bastante enrolada e muitas vezes só a mamãe mesmo para conseguir decifrar. Um fato engraçado é que eles repetem a mesma palavra dezenas de vezes seguidas: dá, dá, dá, dá, dá. O pequeno já entende que o som que pronunciam tem um significado. Quando diz “mamã” sabem que está pedindo carinho, comida, colo da mãe.


Consegue segurar sozinho a mamadeira e suas brincadeiras são mais coerentes. Não pega apenas o brinquedo para bater com ele no chão. Agora, ele já sabe como usá-lo: empurra o carrinho para frente e para trás, gira a direção, empilha os cubos.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Seu bebê está com 10 meses e 2 semanas

Bábábá e tátátá. Não adianta quebrar a cabeça para tentar entender o significado desse balbucio. Nessa fase, o bebê ainda está ensaiando as primeiras palavras e talvez nem ele saiba o que está tentando dizer.

Daqui para a frente, no entanto, seu repertório tende a aumentar. Por volta de 1 ano, é bem provável que você escute a criança pronunciar termos próprios ao vocabulário dessa faixa etária, como mamá e papá. Com mais algum tempo e um pouco de estímulo, os pequenos tagarelas logo começam a disparar palavras completas, como mamãe e papai.

Experimente fazer sons diferentes com a boca, repetir as palavras e recorrer linguagem infantilizada, carregando as sílabas de meiguice. Pode parecer bobo, mas isso vai ser um incentivo extra para o seu filho desenvolver a capacidade de se comunicar.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Natação para Bebês

A única atividade que um bebê de tenra idade pode fazer é a atividade aquática, onde ele se sente confortável, e tem seus movimentos facilitados pela água.

Nadar não diz respeito apenas a mover-se na água diz respeito a estar na água e com a água.



Existe uma arte simplesmente em estar na água. Esta arte raramente é associada a conceitos comuns relativos a nadar; tem muito mais a ver com a qualidade da experiência.

Quando a natação é vista como uma arte, em vez de uma técnica, uma ciência ou meio de entrar em forma, ela assume uma dimensão nova, a qual beneficia o ser humano em todos os aspectos de sua existência.

Quais os benefícios da natação para bebês?

Evita acidentes em piscinas, pois a aprendizagem trás conhecimento e adaptação do bebê ao meio líquido, facilitando assim sua busca por apoios, bloqueio da glote sempre que o rostinho entrar em contato com a água e o respeito por entrar na água somente quando for pedido. Hoje dia 27 de abril de 2006 ouvi uma notícia com estatística que me deixou preocupado e acreditando mais ainda na importância da natação para bebês.

Não queremos em hipótese alguma tratar o tema de forma alarmante com um assunto tão lindo que é a natação para bebês, mas a estatística segundo o sp tv é de que por ano 1500 crianças morrem afogadas em sua própria piscina ou de algum conhecido.

Melhora a saúde dos bebês, quanto aos problemas respiratórios, a natação aumenta a resistência, com a inalação de ar num ambiente úmido e quentinho como o da piscina, torna possível que o ar atinja as vias aéreas inferiores em melhor temperatura, umidade e limpeza, prevenindo, com isso, uma série de transtornos para os pulmões, como por exemplo, acúmulo de secreção ou irritação da parede brônquica provocada pelo ar frio

Há também um grande auxílio no desenvolvimento dos bebês com problemas motores.

A natação auxilia no pré-estímulo motor, antes mesmo de a criança tentar se deslocar fora da água, já o consegue dentro da água, assim facilitando seu maior desenvolvimento. Não há uma previsão certa do que virá acontecer com o bebê, cada um assimila o aprendizado de forma diferenciada. - Durante as aulas acontecem diferentes formas de estímulos, tanto motores, como visuais, auditivos, verbais, entre muitos outros. O bebê aprende cores, tamanhos, texturas, diferença entre objetos, músicas, aprende a ter contato e distinguir outras crianças e as pessoas estranhas dos familiares, iniciando assim o convívio social.

O tônus muscular começa a se formar, e assim dominar a posição sentada, conquistar a posição de pé e tudo isso facilita a sua busca de equilíbrio.

A natação para bebês trata de favorecer o desabrochar de seu ritmo, personalidade e desenvolvimento; trata de deixá-la à-vontade descobrindo e explorando o seu mais bonito brinquedo: o próprio corpo.

É preciso compreender e saber que as atividades motoras ocorrem para o desenvolvimento do cérebro e são indispensáveis para a organização do sistema nervoso. A ausência de estímulos pode acarretar na perda definitiva de funções inatas.

Fases pedagógicas para Natação de bebês

Objetivos: - Adaptação ao meio líquido - Mobilização em direções diversas - Mergulho simples com controle de respiração - Equilíbrio em base móvel

Com o Decorrer dos anos, Mc Millan manteve a sua proposta original e adicional

Exercícios com o acompanhante, movimentação frontal, lateral e em deslocamento.
Neste primeiro contato com o meio, o bebê deve receber estimulação e adaptação em um reconhecimento do ambiente, sentir o contato da pele com a água, sentir a temperatura e poder desenvolver percepção na alteração da direção e sentido. Quanto mais solto e livre o bebê sentir-se com segurança mais facilmente poderá avançar nas fases do ensinamento.



Flutuação em decúbito ventral com o auxílio do acompanhante.
O bebê deve ser estimulado a se movimentar em pegar objetos e sentir que também pode interagir com o meio. Flutuando de barriga para baixo o controle da cervical é testado e estimulado desenvolvendo a possibilidade de tirar o rosto da água para respirar quando desejar.
No entanto ainda não é o momento de submergir com o bebê, apenas passear com o rosto próximo a superfície. Neste momento também é interessante que se estimule a mudança de decúbito, (barriguinha para cima, barriguinha para baixo). Dependendo a idade do bebê. Veja livros sobre o desenvolvimento motor de bebês.



Assoprar a água e aceitar os respingos.
Estimulado pelo acompanhante ele irá ser incitado em soprar a água e os respingos que se dirigirão até seu rosto estimularão o reflexo do mergulho. O rosto possui muitas terminações nervosas e para que seja imerso é necessário que o bebê sinta-se seguro e com estes receptores acostumados ao spray de água no rosto.



Flutuação em decúbito dorsal com o auxílio do acompanhante.
Controlar a cervical e sentir qual musculatura pode relaxar e qual poderá contrair para se manter, este é o objetivo deste exercício. O acompanhante deve movimentar os membros inferiores e os bracinho e flutuar o máximo possível o corpinho do bebê, com apoio apenas no centro de flutuação.



Equilíbrio sobre o tapete de EVA.
Este exercício serve para desenvolver o equilíbrio e dar percepção da inconstância que é o meio líquido e também para que possa se sentir livre sem o contato do acompanhante. O acompanhante deve mobilizar, em princípio suavemente e depois caoticamente o tapete, até a possibilidade de controle de equilíbrio do bebê..



Mergulho acompanhado:
Mergulho abraçado com o professor próximo a superfície em uma pequena distancia, que deverá ser aumentada com a capacidade do bebê.

Mergulho longo: O professor mergulha o bebê na direção do acompanhante e ele o recebe na superfície.
Este exercício é o final da primeira fase no ensino da natação de bebês e serve para se classificar o nadador para o próximo nível. Distante cerca de um metro a um metro e meio, o instrutor pega embalo com o corpinho do bebê e o projeta em direção do acompanhante.



bebê, ao fazer aula de natação, durante um mergulho, por exemplo, corre o risco de ter problemas no ouvido, como inflamação, em função da água que pode entrar no ouvido? Leonardo

Prezado Leonardo,
sim, mesmo os adultos podem ter inflamação nos ouvidos devido a água que pode entrar com microorganismos. Por isto a necessidade de se ter uma piscina bem tratada. Mesmo assim sempre é bom alguma medicação a título de prevenção indicado pelo pediatra.



5Gostaria de saber como acontece o mergulho do bebê na água, como ele prende a respiração para tal mergulho, a água não entra em seus pulmões, é um reflexo dele prender a respiração? Gostaria de tirar tais duvidas. Obrigada e espero resposta.


A imersão do bebê deve acontecer de forma gradativa, primeiro com adaptação do bebê ao ambiente, depois à água e aí começamos jogando água em sua cabeça e deixando escorrer pelo rosto, como um chuveirinho. Aos poucos esse volume e intensidade de água deve ser aumentado sempre tendo a atenção de observar as reações do bebê à esses estímulos. Adaptado à essas situações, pode-se fazer imersões horizontais, curtas e rasas, aumentando aos poucos a profundidade e a distância em que se realiza a imersão. Lembramos que sempre deve ser divertido para a criança, tudo como uma grande brincadeira!!!! Após observarmos que tudo correu bem nesta fase, podemos realizar a imersão vertical.

Esse tipo de imersão não deve ser feita "de surpresa" para o bebê. Sempre avisamos o que vamos fazer, seja através de contagem ("Atenção, Júlia! Vamos mergulhar! Um, dois e já!"), ou através de músicas que relacionem o mergulho. Quanto mais novo o bebê (até o primeiro ano), mais preservado está o Reflexo de Glote (quando a glote se fecha perante estímulo) a as chances dele engolir água durante uma imersão são menores, coisa que também pode acontecer mesmo ele sendo novinho.

Se, por acaso acontecer do bebê engolir um pouco de água não devemos nos apavorar nem dar extremo valor para o fato. Devemos manter a calma para que ele não se assuste e não tenha isso como uma experiência perigosa. Isso acontece às vezes e não há a possibilidade da água que ele engolir ir para os pulmões. Depois ele faz xixi e pronto!


sexta-feira, 29 de julho de 2011

Henry 9 meses

O bebê de 10 meses

Henry
Meu anjo lindo, já está ficando em pé apoiando nos móveis, levanta sózinho em todos os lugares: cercadinho, berço, sofá, chão e etc.
Chora quando quer vir para o colo da mamãe, dá os braçinhos...se comunica com sons...ontem 28.07.11 falou papa de um jeito que encantou demais, esta engatinhando para todos os lados, chuta bola, segura tudo com as mãos e leva comidas na boca e brinquedos. Acredito que vai andar antes de 1 ano, mas não temos pressa...vamos deixar tudo acontecer no momento dele e curtimos cada fase. Ontem brigou pela 1ª vez na escolinha, bateu em outro bebê e puxou o cabelo, fica nervoso e aperta as mãozinhas, mamãe conversar mto com o pinguinho sobre isso e em todos os momentos, se depender de ouvir a mamãe falar, tbem vai aprender a falar logo, mamãe fala tudo e mais um pouco. esta crescendo meu filhote!

Mais ágil

Aos 10 meses, os bebês geralmente engatinham bem, apoiando-se nas mãos e joelhos e com o tronco paralelo ao chão. Muitas crianças até já engatinham antes disso, mas aprimoram os movimentos nesta fase. Seu filho também já senta com firmeza e é capaz de andar segurando-se em móveis, possivelmente soltando as mãos por alguns segundo e ficando de pé sozinho.

Uma vez que consiga se equilibrar por conta própria, o bebê vai usar outros objetos para se apoiar, vai encontrar formas de escalar móveis e até de subir escadas. Ele dará uns passinhos meio incertos quando você o colocar em posição para andar e, muitas vezes, tentará pegar um brinquedinho. Os primeiros passos de fato rumo à independência -- e ao fim daqueles longos momentos no carrinho -- vão surpreender você a qualquer minuto.


Uso dos dedos da mão

Os dedos da mão do bebê estão mais habilidosos. Ele consegue pegar um pequeno objeto entre os dedos polegar e indicador ou médio sem ter que apoiar o punho em uma superfície (e, agora que seu filho já está comendo alimentos sólidos, prepare-se para muita sujeira no chão).

Qualquer coisa bem pequena é intrigante e vai parar na boca. Não há nenhum problema com isso, desde que tais "achados" sejam comestíveis e não tão pequenos que possam fazer a criança engasgar.


Personalidade que se revela

O temperamento começa a desabrochar. Algumas crianças são bem sociáveis e distribuem sorrisos para todo mundo; outras já são mais reticentes e escondem o rosto quando algum desconhecido se aproxima. O bebê repete sons, faz gestos para chamar a sua atenção e até dá tchau quando vê você na porta. Ele também está desenvolvendo seus próprios gostos, algo que você vai notar quando ouvir protestos por colocá-lo na cadeirinha do carro ou no carrinho -- ele pode até arquear as costas, tornando a tarefa quase uma missão impossível para você.


Lidando com os medos do bebê

Certamente, o seu bebê terá medo de coisas que não consegue entender ou até de circunstâncias que não o incomodavam antes, como o barulho da campainha ou do telefone. Quando isso acontecer, o melhor a fazer é confortá-lo e explicar o que é aquilo que o assustou.


Tagarela

Neste momento, em que os bebês entendem palavras e frases simples, é importantíssimo conversar muito com eles. Um bom estímulo é repetir as palavras do seu filho com linguagem adulta. Por exemplo, se ele pedir "mamá", você sutilmente ensina a palavra correta perguntando de volta: "Você quer a mamadeira?".

Agora é aconselhável evitar a fala infantilizada, já que, apesar de ser gostoso falar assim, é melhor para o desenvolvimento da criança ouvir a maneira certa de se dizer as coisas.

Por vezes pode parecer meio bobo, mas a conversa com uma criança dessa idade ajuda a aprimorar a linguagem. Quando seu filho soltar uma daquelas frases absolutamente ininteligíveis, simplesmente responda com um "não me diga" ou "é verdade?". Ele provavelmente vai sorrir e continuar a falar. Em pouco tempo, você vai perceber que entende algumas palavras, assim como outras formas de comunicação, como apontar e resmungar.

Outra coisa que vale a pena é descrever passo a passo o que você está fazendo, seja na cozinha, no computador ou na hora de vesti-lo. Ao trocar seu filho para passear, explique: "Vou te colocar no carrinho. Agora vou pôr o cinto. Pronto. Vamos passear". Aproveite também para cantar e demonstrar como palavras e gestos combinam (como por exemplo dizendo tchau e acenando ao mesmo tempo). Assim ele passa a absorver palavras-chave e frases recorrentes.

Em breve, o bebê vai começar a ligar as coisas. Quando alguém bater palmas, ele baterá também, e poderá dizer "ma-ma" ao olhar para a mãe ou para a mamadeira e "pa-pa" ao avistar o pai ou a comida. As mesmas palavras, aliás, terão múltiplas funções e, aos poucos, você vai aprender o que elas querem dizer para o seu filho.


segunda-feira, 4 de julho de 2011

terça-feira, 21 de junho de 2011

O bebê de 9 meses

Quase andando

O bebê está cada vez mais perto de andar de fato. Nesta etapa, ele consegue subir escadas engatinhando e se movimentar de pé apoiando-se em móveis. Há crianças de 9 meses que chegam a dar alguns passinhos, mas ainda com ajuda. O bebê também está aprendendo a dobrar os joelhos e a se sentar depois de já estar de pé (uma operação mais difícil do que se imagina!).

Uma maneira de ajudar seu filho nessas primeiras caminhadas é se posicionar na frente dele, a uma curta distância, com as mãos esticadas encostando nas dele, para que ande na sua direção. Outro bom exercício é usar um daqueles carrinhos em que a criança pode se apoiar e empurrar (fique de olho em modelos que sejam estáveis e tenham uma base de sustentação larga).

Outro equipamento para esta fase é o andador, mas ele provoca polêmica entre os especialistas, pois boa parte deles o considera prejudicial para o desenvolvimento das pernas e dos pés. Se você decidir colocar seu bebê em um, limite o tempo e tome cuidado extra para prevenir acidentes, principalmente quando houver escadas e obstáculos no piso. O andador pode virar e causar ferimentos graves, em especial na cabeça. Não deixe de incentivar seu filho a treinar andar sem o andador.

É indispensável que sua casa seja segura para crianças. Coloque travas em portas de armário que você não queira que sejam abertas, já que os bebês são automaticamente atraídos por esse tipo de coisa.


Sapatos? Ainda não

Muitos pais ficam na dúvida se é hora de pôr sapatos quando os bebês começam a ficar de pé e a se movimentar. A maioria dos especialistas acredita que os sapatos não são necessários até que seu filho esteja passeando na rua com frequência. Andar descalço é algo que não só fortalece o peito do pé e os músculos do pé e da perna do bebê (evitando o pé chato), como pode colaborar para o equilíbrio.


Aprendendo na brincadeira

O bebê já coloca objetos em uma caixa e consegue tirá-los de lá. Para que possa praticar isso, dê a ele um balde de plástico e alguns bloquinhos coloridos (que não sejam pequenos demais para não haver risco de serem engolidos). Nesta fase, as crianças adoram brinquedos com partes removíveis ou com compartimentos que abrem e fecham. Carrinhos que possam ser arrastados de um lado para o outro são divertidos tanto para meninos como para meninas.

Você vai notar que, se tirar um brinquedo do seu filho, ele vai protestar, à medida que aumenta sua habilidade de expressar necessidades e desejo.

Aos 9 meses, cerca de metade das crianças gosta de dar um brinquedo a outra pessoa só para pegá-lo de volta depois. Seja companheira nessas horas de diversão. Tente rolar uma bola no chão para o bebê e veja se ele joga de volta. Com peças que podem ser empilhadas, seu filho terá a opção de colocar uma em cima da outra ou de dar uma delas para você.


Treino para ficar longe dos pais

A ansiedade de separação chega a um pico entre este período e os próximos meses. Embora seja normal que um bebê de 9 meses demonstre forte ligação com você e rejeição a outras pessoas, esse elo pode decepcionar avós e outros parentes. Ajude seu filho a se sentir mais confortável e espere que ele manifeste o interesse de ir no colo de alguém.
Se o seu bebê chupa o dedo ou uma chupeta para se acalmar em situações mais estressantes, não se preocupe. A sucção é uma das únicas maneiras que os bebês conhecem para se tranquilizar.


Viagens

Esta costuma ser uma idade difícil para se viajar com bebês. Crianças pequenas gostam de rotina, algo que tende a ser alterado durante viagens. Se for viajar, esteja preparada para um companheiro possivelmente irritado e, ao mesmo tempo, apegado. Tenha uma série de coisas para distraí-lo durante a jornada, como livrinhos, brinquedos que fazem barulho e, o mais importante, aquele famoso ursinho de pelúcia ou outro objeto de estimação. Se seu filho gosta de chupetas, é bom ter várias à mão, já que elas parecem sumir justo quando você mais precisa.


Compreensão da linguagem

A enxurrada de palavras que o bebê ouve desde o nascimento começa a surtir efeito. Nesta etapa, o entendimento de longe supera a fala, embora os sons do seu filho cada vez mais se assemelhem a palavras de verdade, incluindo aquele esperado "ma-ma". Só não se anime demais, já que essas sílabas provavelmente são só mesmo sons repetidos.

O seu tom de voz ainda faz mais sentido para seu filho do que as palavras em si. Mas, quanto mais você conversar com ele - ao preparar o jantar, no carro ou enquanto se veste --, mais o bebê aprende sobre a dinâmica da comunicação. Um estudo chegou a apontar que um dos maiores fatores para se prever a inteligência futura é medir a quantas palavras uma criança é exposta diariamente. É óbvio que a conversa dos outros ou horas à frente da TV não contam. O que vale para seu filho é ouvir palavras e o uso da língua de forma interativa.

Aos 9 meses, as crianças começam a entender o sentido do "não", só que dificilmente vão obedecer. Ao seu próprio nome, contudo, os bebês respondem sim, olhando em volta ou interrompendo o que estão fazendo para ver quem chamou. Comentário da mamãe: O Henry com 7 meses já olhava quando alguem chamava seu nome e com 8 meses ele fica atento quando falamos não, mas realmente não obedece...

Henry estúdio 8 meses





quarta-feira, 15 de junho de 2011

Odontologia infantil

A primeira consulta ao dentista


Pode parecer estranho em um primeiro momento, mas atualmente recomenda-se que a primeira visita ao dentista seja feita no primeiro ano de vida, pois é nesta fase que normalmente chegam os dentinhos e com eles muitas dúvidas quanto aos seus cuidados.

É no primeiro ano de vida que se estabelecem os hábitos de higiene oral, amamentação, alimentação e muitas vezes de sucção de chupetas e dedo que, se em desequilíbrio, poderão levar ao aparecimento de cáries, problemas gengivais e mal-oclusões (mal encaixe entre os dentes e possível desarmonia de língua e lábios). Sim, bebês podem ter cáries, gengivite, e problemas de mordida! Mas tudo isto pode ser prevenido e evitado.

É também entre o primeiro e o segundo ano de vida que se tem uma grande incidência de quedas envolvendo a região bucal, quando a criança começa a dar os primeiros passos, embora sem muita coordenação. E estes acidentes merecem cuidado, frente as variadas seqüelas que se poderá ter nos próprios dentes de leite e nos permanentes (que já se encontram em formação).

Saiba que da saúde dos dentes de leite dependerá a boa formação dos dentes permanentes, a saúde geral da criança (participam da mastigação e deglutição) e o seu o convívio social (influenciam na fala correta e determinam o "sorriso").

A primeira consulta

A primeira visita ao dentista reserva muitas boas surpresas e novidades que normalmente encantam os pequenos pacientes. É dividida em diferentes momentos, que assim como os procedimentos e técnicas que serão comentadas a seguir, irá variar de acordo com a formação do profissional, a necessidade e a idade do paciente.

Após perguntas sobre a saúde geral da criança (chamada "Anamnese Geral"), faz-se uma detalhada conversa com os responsáveis, para que se conheça o risco que a criança tem em desenvolver problemas bucais, e se conheça o pequeno paciente também (chamada "Anamnese Dirigida").

É feita então a apresentação do meio odontológico da forma mais acolhedora possível, visando estimular a curiosidade da criança, sempre com explicações coerentes à sua faixa etária.

O próximo passo é o exame da criança ("Exame Clínico"), uma inspeção visual onde registra-se a situação atual de desenvolvimento da boquinha e procura-se qualquer anormalidade em dentes e gengivas e nas funções relacionadas à face, como sucção, respiração, deglutição, mastigação, fala, etc.

Para a limpeza ("Profilaxia"), poderá ser colocado um corante, chamado "evidenciador de placa bacteriana", que colore apenas as placas bacterianas, para que os pais possam visualizar se a limpeza feita em casa está sendo efetiva, e para que se possa orientá-los a contornar as dificuldades. A limpeza dos dentinhos poderá ser feita com a escovinha giratória e o fio dental, e também poderá ser feita a aplicação de flúor (especial para cada idade).

Existem vários métodos para o atendimento do bebê: ou com o responsável sentado na cadeira odontológica e o bebê no seu colo; ou o bebê sentadinho em uma cadeirinha especial (chamada "macri"); ou o profissional sentado de frente para o responsável, com os joelhos se encostando e formando uma "caminha", onde o bebê fica deitado (chamada técnica "joelho-a-joelho"), entre outras. As crianças a partir de 2 anos e meio (dependendo da maturidade) já se sentam na cadeira odontológica e, entre historinhas e diversão, permitem que se execute os procedimentos já descritos.

Numa consulta de rotina, nenhum procedimento "dói", e os pais devem estar conscientes disto para saber como se posicionar frente aos eventuais "chorinhos", típicos nas crianças de pouca idade. Com o amadurecimento da criança e a repetição destes passos, ela se acostuma e acaba se formando um vínculo afetivo e de confiança, que diferencia esta geração das anteriores, por terem o dentista como um amigo.

Através de variados recursos como livros, bonecos, vídeos, manuais, enfim, tudo o que despertar a atenção da criança, aproveita-se este momento também para ensinar ao pequeno paciente noções sobre os cuidados com sua boquinha. Lembrando, tudo o que foi abordado poderá variar a cada profissional.

Se possível, a primeira consulta deverá ser preventiva

Quanto antes a criança iniciar este contato, mais facilmente irá incorporar hábitos saudáveis em seu dia-a-dia, prevenindo a instalação dos males bucais. O acompanhamento profissional é importante para que a dentição se desenvolva de forma saudável, já que o diagnóstico precoce de qualquer anomalia poderá favorecer o tratamento.

Se possível, não deixe que a primeira consulta se dê em um momento de dor e emergência. É comum os pais "deixarem para depois" a primeira visita ao dentista, que é quando a criança constrói suas primeiras impressões, e serem pegos de surpresa com imprevistos como quedas batendo os dentes, por exemplo. Antes da primeira consulta apenas avise que a criança irá conhecer um amigo que ajudará a cuidar de seus dentes. Deixe o resto por conta do profissional, que certamente saberá lidar com a curiosidade e os medos (se houverem) da criança.

Odontologia infantil

A primeira consulta ao dentista


Pode parecer estranho em um primeiro momento, mas atualmente recomenda-se que a primeira visita ao dentista seja feita no primeiro ano de vida, pois é nesta fase que normalmente chegam os dentinhos e com eles muitas dúvidas quanto aos seus cuidados.

É no primeiro ano de vida que se estabelecem os hábitos de higiene oral, amamentação, alimentação e muitas vezes de sucção de chupetas e dedo que, se em desequilíbrio, poderão levar ao aparecimento de cáries, problemas gengivais e mal-oclusões (mal encaixe entre os dentes e possível desarmonia de língua e lábios). Sim, bebês podem ter cáries, gengivite, e problemas de mordida! Mas tudo isto pode ser prevenido e evitado.

É também entre o primeiro e o segundo ano de vida que se tem uma grande incidência de quedas envolvendo a região bucal, quando a criança começa a dar os primeiros passos, embora sem muita coordenação. E estes acidentes merecem cuidado, frente as variadas seqüelas que se poderá ter nos próprios dentes de leite e nos permanentes (que já se encontram em formação).

Saiba que da saúde dos dentes de leite dependerá a boa formação dos dentes permanentes, a saúde geral da criança (participam da mastigação e deglutição) e o seu o convívio social (influenciam na fala correta e determinam o "sorriso").

A primeira consulta

A primeira visita ao dentista reserva muitas boas surpresas e novidades que normalmente encantam os pequenos pacientes. É dividida em diferentes momentos, que assim como os procedimentos e técnicas que serão comentadas a seguir, irá variar de acordo com a formação do profissional, a necessidade e a idade do paciente.

Após perguntas sobre a saúde geral da criança (chamada "Anamnese Geral"), faz-se uma detalhada conversa com os responsáveis, para que se conheça o risco que a criança tem em desenvolver problemas bucais, e se conheça o pequeno paciente também (chamada "Anamnese Dirigida").

É feita então a apresentação do meio odontológico da forma mais acolhedora possível, visando estimular a curiosidade da criança, sempre com explicações coerentes à sua faixa etária.

O próximo passo é o exame da criança ("Exame Clínico"), uma inspeção visual onde registra-se a situação atual de desenvolvimento da boquinha e procura-se qualquer anormalidade em dentes e gengivas e nas funções relacionadas à face, como sucção, respiração, deglutição, mastigação, fala, etc.

Para a limpeza ("Profilaxia"), poderá ser colocado um corante, chamado "evidenciador de placa bacteriana", que colore apenas as placas bacterianas, para que os pais possam visualizar se a limpeza feita em casa está sendo efetiva, e para que se possa orientá-los a contornar as dificuldades. A limpeza dos dentinhos poderá ser feita com a escovinha giratória e o fio dental, e também poderá ser feita a aplicação de flúor (especial para cada idade).

Existem vários métodos para o atendimento do bebê: ou com o responsável sentado na cadeira odontológica e o bebê no seu colo; ou o bebê sentadinho em uma cadeirinha especial (chamada "macri"); ou o profissional sentado de frente para o responsável, com os joelhos se encostando e formando uma "caminha", onde o bebê fica deitado (chamada técnica "joelho-a-joelho"), entre outras. As crianças a partir de 2 anos e meio (dependendo da maturidade) já se sentam na cadeira odontológica e, entre historinhas e diversão, permitem que se execute os procedimentos já descritos.

Numa consulta de rotina, nenhum procedimento "dói", e os pais devem estar conscientes disto para saber como se posicionar frente aos eventuais "chorinhos", típicos nas crianças de pouca idade. Com o amadurecimento da criança e a repetição destes passos, ela se acostuma e acaba se formando um vínculo afetivo e de confiança, que diferencia esta geração das anteriores, por terem o dentista como um amigo.

Através de variados recursos como livros, bonecos, vídeos, manuais, enfim, tudo o que despertar a atenção da criança, aproveita-se este momento também para ensinar ao pequeno paciente noções sobre os cuidados com sua boquinha. Lembrando, tudo o que foi abordado poderá variar a cada profissional.

Se possível, a primeira consulta deverá ser preventiva

Quanto antes a criança iniciar este contato, mais facilmente irá incorporar hábitos saudáveis em seu dia-a-dia, prevenindo a instalação dos males bucais. O acompanhamento profissional é importante para que a dentição se desenvolva de forma saudável, já que o diagnóstico precoce de qualquer anomalia poderá favorecer o tratamento.

Se possível, não deixe que a primeira consulta se dê em um momento de dor e emergência. É comum os pais "deixarem para depois" a primeira visita ao dentista, que é quando a criança constrói suas primeiras impressões, e serem pegos de surpresa com imprevistos como quedas batendo os dentes, por exemplo. Antes da primeira consulta apenas avise que a criança irá conhecer um amigo que ajudará a cuidar de seus dentes. Deixe o resto por conta do profissional, que certamente saberá lidar com a curiosidade e os medos (se houverem) da criança.