9 Meses de sonho!

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terça-feira, 30 de novembro de 2010

52 dias Henry - Fotos e comentários -






* Fotos sorrindo
* Fotos com papai noel = Campinas e Limeira


O tempo passa rápido, meu bebe esta engordando, crescendo e ficando cada dia mais esperto, ele reconhece as vozes próximas, ele olha para os brinquedos e qdo tem barulho presta atenção, dá risadinhas lindassss...com direito a boca aberta e barulhinho, está sem assaduras....graças a Deus esta ótimo, estamos tratando do sapinho, ele espirra e tosse bastante, mas nada preocupante, graças a Deus não teve febre, ele esta suando bastante, sente muitooo calor, mas está muito quente, esta maravilhoso viver este momento, qdo ele nasceu eu acordava a noite para amentar e estava lá aquele bebezinho pequenino de tudo...agora parece que já não cabe mais no berço..logo ele vai para o berço do quarto pq o moises esta ficando pequeno para ele. Adora tomar banhinho, mas não gosta de colocar roupa...e quando vamos tocar fraldinha ele vê o trocador e fica todo feliz, ele adora trocar fraldas e principalmente ficar sem elas, fica irritado com roupas de manga longa, tbem não gosta qdo passamos as camisetinhas pela cabeçinha dele...chora...chora!!! mas é só falar pronto amor acabou ele já dá uma risadona gostosa..
Como é bom viver tudo isso, estou amando ser mãe...tudo fica mais lindo, os sentimentos, sonhos mudam bastante, os meus mudaram completamente!
Os cabelos do meu principe estão caindo e ficando mais claros, os olhos ainda estão azuis..as bolinhas do rosto estão sumindo...ele esta cada dia mais gordinho e formando dobrinhas lindas. Ele adora ganhar beijinhus...

Até a próxima...
Mí, Rô e Henry

Tosse

Tosse

O reflexo da tosse – porque é de um reflexo que se trata – é um mecanismo de defesa do organismo e tem como objectivo expelir, com força acrescida, os micróbios, detritos, poluentes ou outro elementos que se encontram na árvore respiratória e que não deveriam lá estar. É por isso que a tosse deve ser encarada de uma forma positiva, embora existam algumas tosses que resultam de situações «menos boas». Nos bebés, a tosse pode cansar porque, para se tossir, é preciso mobilizar os músculos, o que consome muito oxigénio e energia.

Existem vários tipos de tosse:

- Tosse produtiva: com expectoração (embora a criança não a deite fora, mas a engula), com origem nos brônquios.

- Tosse irritativa: provocada por agressões à árvore respiratória. É uma tosse seca, repetida, e, muitas vezes, quase «ladrada» (tosse de cão).

- Tosse de origem alérgica: parecida com a anterior, mas acompanhada de olhos a lacrimejar, espirros e pieira.

- Tosse nocturna: surge por acessos e corresponde ao deslizar das secreções dos adenóides para os brônquios.

Estas tosses têm origens e razões diferentes e, como tal, exigem atitudes e soluções diferentes, quase sempre sem problemas de maior. Mas a tosse também pode indicar situações graves, por exemplo, quando surge com sangue, quando é acompanhada por dificuldades respiratórias ou aceleração da respiração ou quando é crónica e com outros sintomas, como perda peso. Só o médico poderá avaliar a melhor forma de actuar.

Tem problema colocar o bebê na piscina?

Brincar com o bebê na água é muito gostoso nos dias quentes, e do ponto de vista da segurança também é bom que a criança se acostume a esse ambiente. As crianças só conseguem nadar de verdade quando são mais velhas, por volta dos 3 anos, mas a natação para bebês é uma ótima maneira de fazer exercício e de relaxar -- para a mãe ou o pai também, já que nesse tipo de aula os pais entram junto com os filhos na piscina.

A partir de quando posso colocar meu bebê na piscina?
A maioria das aulas de natação é para crianças a partir dos 3 ou 4 meses. Alguns pediatras preferem esperar até os 6 meses ou mais para liberar o uso da piscina, dependendo da criança e do risco de infecções.

Ele entra na piscina de fralda?
O ideal são as fraldas especiais para uso em piscina, mas elas não são obrigatórias. As fraldas descartáveis comuns "incham" no contato com a água, atrapalhando os movimentos do bebê. Converse com os responsáveis pela piscina e, se você achar que não há muito risco de seu filho fazer cocô, pode entrar com ele só de sunga ou maiô, por um período máximo de meia hora. Óculos de natação só serão necessários mais tarde, por volta dos 3 anos.

O que levar
Se você for fazer aula de natação com seu filho, informe-se primeiro sobre as condições do banho -- se há ajuda para ficar com o bebê enquanto você se troca, já que você também estará molhada. Além da toalha e de uma troca de roupa limpa, leve também um roupão, para a entrada na piscina.

Caso a piscina não esteja muito perto da sua casa, leve uma mamadeira ou um lanchinho ou amamente o bebê depois da brincadeira na água -- natação deixa os bebês com fome!

As academias já têm brinquedos para os bebês, mas, se você for a outro tipo de piscina, leve os brinquedos de banho preferidos do seu filho.

Como fazer o bebê se acostumar com a água
Alguns bebês se assustam com o contato com a água. Veja como você pode ajudar:

• Faça brincadeiras na hora do banho. Jogue água sobre o corpo da criança e o coloque de bruços para "nadar", sempre com apoio.

• Não faça a estréia do bebê numa piscina muito cheia de gente.

• Quando entrar com o bebê na piscina pela primeira vez, mantenha o rosto dele próximo ao seu e olhe-o nos olhos. À medida que ele se tranquilize, você pode começar a movimentá-lo mais na água.

Como se divertir na água
Veja algumas dicas para que o bebê encare a piscina como diversão, e aprenda os princípios básicos da natação:

• Mostre ao bebê como bater as mãozinhas e os pés na água. Jogue um brinquedo a alguma distância e faça a criança "nadar" até ele, carregando-a.

• Ensine a criança a fazer bolhinhas na água. O melhor jeito de fazer isso é pelo exemplo. Esse passo é importante para que ela aprenda a não inalar a água.

• Quando o bebê já sentar, coloque-o sentado na borda da piscina, com você dentro da água, e cante uma musiquinha, como "O sapo não lava o pé". Ao fim da música (no "chulé", por exemplo), "mergulhe-o" na água e faça festa.

• Deite-o de barriga para cima com a cabeça apoiada no seu ombro. Incentive-o a bater as pernas.

• Não há perigo em afundar o rosto do bebê na água por alguns segundos. Há pesquisas que mostram que bebês novinhos não inalam a água. Mas dá uma certa aflição fazer isso pela primeira vez, portanto o melhor é contar com a ajuda de um profissional de educação física, especializado. Às vezes, eles ensinam a técnica de soprar o rostinho do bebê para que eles não sejam pegos de surpresa pelo mergulho.

Que cuidados devo tomar?
• Não alimente o bebê até uma hora antes do início da atividade na piscina.

• A temperatura ideal da água é entre 29 e 30 graus Celsius. Verifique com os responsáveis pela piscina. Se estiver calor, você pode entrar com o bebê numa piscina não aquecida, desde que ela não esteja muito gelada, mas retire a criança se ela começar a tremer, e embrulhe-a numa toalha quentinha.

• Comece com dez minutos de atividade e vá aumentando até meia hora. Até 1 ano de idade, o ideal é não passar de meia hora na piscina.

• Não leve a criança à piscina se ela estiver resfriada ou doente.

• Se seu bebê tem problemas de pele, converse com o pediatra para saber se a piscina não vai agravar a irritação. Pergunte aos responsáveis pela piscina qual é o processo de tratamento da água. Tratamentos que usam a salinização ou o ozônio usam menos cloro, substância que limpa a água mas pode causar irritação na pele e problemas respiratórios.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Banho de Balde.

O QUE É SAPINHO? 15.11.2010

O sapinho, ou monilíase, é uma infecção fúngica bucal. É causada por um fungo semelhante a uma levedura, Candida albicans, que também pode provocar assadura e vaginite. O sapinho é geralmente visto em crianças com menos de seis meses. Em crianças mais velhas, é muito menos comum e sua ocorrência pode indicar uma doença grave, como uma deficiência imunológica.
O sapinho aparece como pontos brancos, escamosos, semelhantes a queijo, que cobrem toda ou parte da língua e das gengivas, a parte interna das bochechas e, às vezes, os lábios. Esses pontos não saem facilmente. Quando se cutuca ou arranha esses pontos, forma-se uma área vermelha e inflamada que pode sangrar. Os coalhos de leite parecem sapinho, mas saem facilmente sem deixar a área machucada. A dor do sapinho pode interferir na alimentação. Pode fazer com que seu bebê perca o apetite.
O sapinho geralmente não causa maiores complicações, mas deve ser tratado para evitar uma infecção longa e crônica. Se a dor da infecção impedir que seu bebê tome uma quantidade suficiente de líquidos, é necessário um tratamento drástico. A alimentação insuficiente pode comprometer as necessidades de hidratação e nutrientes. Se estiver amamentando seu bebê, é possível que ele transmita o sapinho para um ou ambos os bicos do seio. Os bicos dos seios com sapinho ficarão vermelhos, inchados e sensíveis e poderão rachar. Também pode haver coceira, escamação e ardência.
Se o sapinho for acompanhado de febre, tosse ou problemas estomacais, consulte seu médico. Podem ser sinais de um sistema imunológico comprometido.

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TRATAMENTO CONVENCIONAL

O medicamento mais comumente receitado para sapinho é um anti-fúngico líquido, como nistatina, dado quatro vezes ao dia, até que a infecção seja debelada. Você pode pincelar a boca do seu bebê com esse medicamento ou esguichar delicadamente o líquido na sua boca com um conta-gotas ou uma seringa. Os bebês podem sugar o medicamento diretamente de uma seringa. Devido ao alto conteúdo de açúcar da nistatina, deve-se ter cuidado ao ministrar este remédio a uma criança que já tenha dentes. O uso prolongado pode causar cáries.
A lactante cujo bebê tem sapinho também deve ser tratada com nistatina. Para evitar um efeito "pingue-pongue" - no qual a infecção passa do bebê para a mãe e vice-versa - a pomada de nistatina pode ser aplicada nos bicos dos seios da lactante. Não há nenhum problema na ingestão de um pouco de nistatina dos bicos dos seios.
Para diminuir a dor da infecção e ajudar seu bebê a mamar de forma mais confortável, um analgésico pode ser útil. Siga as orientações de seu médico sobre dosagem apropriada para a faixa etária e o peso do seu filho.
A violeta de genciana em uma solução de 1% pode ajudar a debelar o sapinho. É uma tintura roxa, que pode ser pincelada no interior da boca do seu bebê e, se necessário, nos bicos dos seus seios. Cuidado ao aplicá-la - pode manchar.
Bicarbonato de sódio - Dissolver uma colher das de café em ¼ de litro de água (250ml) e aplicar com um cotonete, ou com o dedo envolvido em gaze, na boca do bebê.

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DIRETRIZES ALIMENTARES

A mãe que estiver amamentando um bebê com sapinho deve reduzir drasticamente a quantidade de açúcar na sua dieta ou, melhor ainda, eliminá-lo totalmente. O fungo prolifera no açúcar.
Reduzir ou eliminar gorduras também pode ser útil, com uma exceção a se observar: a dieta com azeite de oliva prensado a frio, não cozido, pode inibir a multiplicação da levedura.

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SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS

Os nutrientes antioxidantes betacaroteno, vitamina C, vitamina E, zinco e selênio podem ajudar a tratar a levedura na lactante. Siga as orientações sobre dosagem indicadas no rótulo do produto.
Observação: Quantidades excessivas de zinco podem resultar em náusea e vômito. Cuidado para não exceder a dose recomendada.
O ácido caprílico, um ácido graxo de cadeia curta, ajuda a matar a levedura. A lactante pode tomar uma cápsula, duas a três vezes ao dia.
Os Lactobacillus acidophilus e bifudus são bactérias benéficas que ajudam o organismo a livrar-se do fungo. Siga as orientações sobre dosagem indicadas no rótulo do produto para a mamãe e/ou bebê.

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TRATAMENTO FITOTERÁPICO

O gel de aloe vera tem demonstrado suas propriedades anti-fúngicas. Experimente colocar um pouco de aloe vera no dedo e aplicá-la topicamente no sapinho, duas vezes ao dia, até que a infecção desapareça. Use um produto comestível.
O alho tem propriedades que combatem a levedura, embora às vezes possa causar cólica. A lactante pode tomar uma cápsula de alho inodoro, duas vezes ao dia, durante duas ou três semanas.
O chá de gengibre tem propriedades bactericidas e anti-fúngicas. A lactante pode tomar uma xícara nas refeições.

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HOMEOPATIA

Para o sapinho acompanhado de agitação e/ou fadiga, experimente uma dose de Arsenicum album 9ch, três vezes ao dia, durante até três dias.
Se seu bebê tiver sapinho e geralmente apresentar calor, experimente dar-lhe uma dose de Sulfur 9ch, três vezes ao dia, durante até dois dias.
Se seu filho ficar com sapinho após tomar uma vacina, experimente uma dose de Thuya 30ch.

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RECOMENDAÇÕES GERAIS

Não tente raspar ou tirar o sapinho da boca do seu filho. Você o machucará e deixará uma área inflamada, possivelmente em carne viva e sangrando.
Um colutório de lactobacilo pode ser útil. Misture 1/8 de colher de chá de um suplemento de lactobacilo em ½ xícara de água. Usando um conta-gota, esguiche a solução nas gengivas, língua e partes internas da boca do seu filho.
Limpe a boca e a gengiva do bebê com bicarbonato de sódio.

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PREVENÇÃO

As lactantes devem manter seu consumo de açúcar refinado a um nível moderado ou baixo. Tomar chá de gengibre nas refeições também pode ser útil.
Os antibióticos alteram a flora normal da boca e do corpo, predispondo o bebê ao sapinho, ao permitir o crescimento excessivo de Candida. Para manter as bactérias benéficas que ajudam a controlar a presença de Candida no organismo, a lactante deve comer iogurte regularmente ou suplementar sua dieta com Lactobacillus bifidus ao tomar antibióticos. Se o bebê que toma mamadeira estiver sendo tratado com antibióticos, acrescente Lactobacillus bifidus ao leite.
Nunca subestime a importância da higiene simples a prática. A lactante deve evitar que seus seios fiquem úmidos durante muito tempo, mantendo-o secos entre as mamadas e deixando-os "arejados" durante algum tempo. Se for necessário limpá-los, use água com um pouco de água oxigenada. Os bebês que tomam mamadeira às vezes contraem sapinho como resultado de sugar chupetas ou bicos de mamadeira inadequadamente limpos (muitas vezes conseqüência de deixá-los cair e depois colocá-los novamente na boca), além de uma dieta rica em sucos de frutas ou depois de um tratamento antibiótico para infecção de ouvido. Para evitar isso, tenha sempre à mão um grande suprimento de bicos de borracha, chupetas e/ou objetos para dentição limpos ou lave-os com água oxigenada e enxágue-os na água antes de dá-los novamente ao seu bebê.







Teste do Olhinho





Teste do Olhinho


Muitos pais estão exigindo, ao nascimento de seus filhos, o “teste do pezinho”, onde, ambos, diagnóstico e tratamento precoce, evitam retardo mental. No entanto, por falta de informação, não indagam sobre a visão dos seus bebês, que pode estar sendo ameaçada desde o nascimento por diversas patologias facilmente detectáveis.

Na maioria dos serviços de neonatologia do país, os olhos dos recém-nascidos não são adequadamente examinados. Como resultado, mais de 50% dos recém-nascidos só tem a alteração descoberta quando estão cegos ou quase cegos para o resto da vida.

Tais seqüelas seriam prevenidas em grande parte se o problema fosse tratado no tempo certo. A cegueira infantil Oitenta por cento da cegueira mundial poderia ser evitada, sendo 60% curável e 20% preveníveis. Estima-se que existam 400 000 crianças cegas no mundo, sendo que 94% delas encontram-se nos “países em desenvolvimento”. Aproximadamente, uma criança fica cega a cada minuto no planeta. Devido à alta expectativa de vida de uma criança cega, atualmente, a cegueira infantil é responsável por 30% do total de gastos com cegueira no mundo. Uma criança cega tem muitos anos de cegueira pela frente, assim, o número de “anos-cegueira” devido à cegueira infantil só perde para os “anos-cegueira” causados pela catarata em adultos.

Importante lembrar que os “anos-cegueira” causados pela catarata em adultos ocorre geralmente na terceira idade, enquanto os “anos-cegueira” causados pela cegueira infantil afeta todos os anos produtivos da pessoa. No Brasil, estima-se que existam entre 25 000 a 30 000 crianças cegas, aproximadamente 150 a 180 crianças cegas para cada milhão de habitantes, e 600 a 720 crianças com visão subnormal para cada milhão de habitantes.

Com o intuito de serem diminuídas estas cifras, foi criada nos municípios do Rio de Janeiro e São Paulo, uma lei que exige a realização do “Teste do Reflexo Vermelho” em todos os recém-nascidos, antes da sua alta. Este teste passou a ser conhecido como “Teste do Olhinho”. Atualmente, um projeto de lei sobre o “Teste do Olhinho” está sendo elaborado no Município de Florianópolis, SC a fim de também tornar lei a realização deste teste nesta localidade. Teste do Olhinho Método: Este teste baseia-se na percepção do reflexo vermelho que aparece ao ser incidido um feixe de luz sob a superfície retiniana. Para que este reflexo possa ser visto, é necessário que o eixo óptico esteja livre, isto é, sem nenhum obstáculo à entrada e à saída de luz pelo orifício pupilar.


Trata-se de um exame muito simples, rápido e indolor. O único equipamento necessário é um oftalmoscópio direto. A sala do exame deve ser escurecida, e um auxiliar deve segurar com delicadeza a cabeça do bebê. O oftalmoscópio deve ser posicionado a uma distância de aproximadamente 30 cm de cada olho do bebê, e o reflexo vermelho deve ser visto facilmente, homogêneo e simétrico em ambos os olhos. O teste pode ser realizado em menos de 5 minutos e pode ser feito por qualquer pediatra treinado. Quando o pediatra conseguir identificar o reflexo vermelho de ambos os olhos, o resultado é “normal”, mas se tiver dificuldade, o bebê deve ser encaminhado ao oftalmologista com urgência. Doenças detectáveis: O “TESTE DO OLHINHO” pode detectar qualquer patologia que cause obstrução no eixo visual como catarata, glaucoma congênito e qualquer outra patologia ocular que cause opacidade de meios, como opacidades congênitas de córnea, tumores intra-oculares grandes, inflamações intra-oculares importantes ou hemorragias intra-vítreas. A catarata congênita ocorre em 0.4% dos nascidos vivos e é uma importante causa de cegueira infantil, especialmente nos países “em desenvolvimento”, devido à alta incidência de infecções congênitas, como a rubéola. Nos países do “primeiro mundo”, a maior causa de catarata congênita é genética, geralmente herdada de forma autossômica dominante. Pode ser uni ou bilateral. Ao incidirmos a luz do oftalmoscópio direto sobre as pupilas de um bebê com catarata congênita, o reflexo vermelho não será visto de maneira clara ou uniforme. (Figura 1) O glaucoma congênito é na maioria das vezes herdado de forma autossômica recessiva e ocorre em aproximadamente 1 para cada 10:000 nascidos vivos. É geralmente bilateral e assimétrico. O aumento de pressão intra-ocular provoca rupturas no endotélio corneano, levando a edema de córnea. O edema de córnea impede a entrada normal de luz para dentro do olho, o que poderá ser visto ao ser realizado o teste do reflexo vermelho (Teste do Olhinho).

Quanto aos tumores malignos intra-oculares, o retinoblastoma é o mais freqüente na infância. Existem dois tipos de retinoblastoma: os resultantes de uma mutação somática, onde um fotorreceptor da retina sofreu uma mutação e desenvolveu o tumor, e outra, resultante de uma mutação germinativa (universal), onde todas as células do indivíduo carregam a mutação responsável pelo tumor. O retinoblastoma resultante de uma mutação somática é esporádico, sempre unilateral e raramente congênito. O retinoblastoma decorrente de uma mutação germinativa é transmitido de forma autossômica dominante, é bilateral em 30% dos casos e pode ser congênito. A incidência, em torno de 1 para cada 15 000 nascidos vivos, varia conforme o nível de desenvolvimento da região, sendo maior nos “países do primeiro mundo”, devido ao aumento da sobrevida dos bebês com retinoblastoma que podem transmitir os genes para seus descendentes. No Brasil, 60% dos retinoblastomas são diagnosticados tardiamente, quando já não é possível salvar o olho, e às vezes nem a vida da criança. A presença de uma massa intra-ocular pode interferir com o reflexo luminoso que vem da retina, e pode ser detectada pelo “Teste do Olhinho”. Entretanto, é importante salientar que este teste é um “screening” para todo bebê normal e não detecta a retinopatia da prematuridade. Caso o bebê seja prematuro (com menos de 32 semanas de gestação ou com peso de nascimento inferior a 1500g), o oftalmologista deve ser chamado para realizar exame de mapeamento de retina entre a quarta e a sexta semana de vida extra-uterina do prematuro.

PRIMEIRAS FOTOS



NASCEU DIA: 08.10.10
ÁS 11:25H

o HENRY chegou!!!