9 Meses de sonho!

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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Por que a mamadeira é condenada?


O uso da mamadeira sempre causou muita polêmica. Alguns médicos são contra, outros a favor desde que não vire um mau hábito. Não há dúvida que a criança que passa o dia com a mamadeira na boca tem grandes chances de prejudicar sua fala, sua dentição e até seu desenvolvimento psicológico. Por outro lado, em alguns casos, a mamadeira é uma boa aliada na alimentação de bebês que não podem ser amamentados pela mãe.

Em primeiro lugar é preciso entender sua função. A mamadeira é a substituta do seio da mãe. Quando o bebê, por algum motivo, não pode receber a amamentação materna, o uso da mamadeira torna-se necessário para alimentá-lo. “O uso de mamadeira tem indicação precisa e restrita nos casos em que a mãe não quer ou não pode amamentar. Por exemplo: morte materna; portadoras de HIV; mães que tomam medicamento que as pesquisas científicas contra indicam a amamentação; usuárias de drogas ilícitas e crianças ou mães institucionalizadas”, explica a dra. Keiko Teruya, do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria.

É importante que a mãe esgote todas as possibilidades de oferecer o leite materno antes de introduzir a mamadeira para que o bebê não se acostume ao bico artificial. “A sucção do bico da mamadeira é totalmente diferente da sucção no peito. Isto pode provocar a confusão de bicos e levar ao desmame precoce, que é uma das principais causa de mortalidade infantil”, alerta a especialista.

Mas afinal, porque a mamadeira é condenada? Segundo a Dra. Keiko, o bico artificial pode tornar a criança um respirador bucal, que poderá provocar graves problemas respiratórios, de sono, de fala, humor, defeito na arcada dentária e déficit de aprendizagem.

Não é à toa que os fabricantes de bicos, mamadeiras e chupetas são obrigados a alertar sobre os problemas causados na embalagem dos produtos, usando a seguinte frase: “O Ministério da Saúde informa: a criança que mama no peito não necessita de mamadeira, bico ou chupeta. O uso da mamadeira, bico ou chupeta prejudica a amamentação e seu uso prolongado prejudica a dentição e a fala da criança".

A dica para as mamães que querem evitar o uso de bicos artificiais é esquecer a mamadeira e oferecer o copinho quando os sucos forem introduzidos pelo pediatra na dieta do bebê a partis dos seis meses. “A recomendação da Organização Mundial de Saúde/UNICEF é amamentar a criança exclusivamente ate seis meses e complementada com outros alimentos até dois anos ou mais. Assim, uma criança que mama não necessita o uso de mamadeira em sua vida”, diz a pediatra, que afirma que a criança já está apta a beber no copo desde que consiga a sucção de líquidos, já na UTI neonatal.



terça-feira, 30 de agosto de 2011

Marcos do desenvolvimento: Andar

Andar

Quando acontece

Como acontece

O que vem pela frente

O que você pode fazer

Quando se preocupar

Andar

Aprender a andar é um dos marcos mais importantes da vida do seu filho, já que é um enorme passo a caminho da independência. Quando ele toma coragem para largar a cadeira ou o sofá que serviam de apoio e avança hesitante para seus braços, não demora muito para que você o veja correndo e pulando por todo lado, cheio de confiança -- e aí ele já não será mais um bebê.


Quando acontece

Ao longo do primeiro ano de vida, seu bebê vai aos poucos ganhando coordenação motora e força muscular no corpo todo, aprendendo a sentar, virar e engatinhar, para depois conseguir ficar de pé, por volta dos 8 meses. A partir daí é só uma questão de confiança e equilíbrio -- a maioria dos bebês dá os primeiros passos entre os 9 e os 12 meses, e anda bem com 1 ano e 3 meses. Não se preocupe se seu filho demorar um pouco mais; muitas crianças absolutamente normais só vão andar com 1 ano e 4 meses ou 1 ano e 5 meses, ou até mais.


Como acontece

Quando o bebê é recém-nascido, se você segurá-lo pelas axilas, ele vai empurrar a superfície com os pés, quase "andando". Mas é apenas um reflexo (reflexo da marcha) -- as pernas dele não têm a força necessária para sustentá-lo --, e desaparece depois dos 2 meses.

Aos 5 meses de idade, o bebê consegue pular no seu colo, algo que se tornará uma de suas atividades preferidas nos próximos meses. O ato de pular colabora para o desenvolvimento dos músculos que também estão envolvidos nas novidades que ele vai aprendendo: virar, sentar e engatinhar.

Por volta dos 8 meses, a criança começa a tentar se levantar, segurando em alguma coisa. Quando estiver mais confiante, depois de algumas semanas, arrisca "andar" segurando nos móveis -- e talvez solte as mãos e se equilibre sozinha. Uma vez que consiga fazer isso, pode ser que tente dar alguns passos.

Com 9 ou 10 meses, seu bebê vai passar a tentar descobrir como dobrar os joelhos e sentar, quando estiver de pé. É mais difícil do que parece.

Aos 11 meses, é provável que a criança consiga ficar parada sozinha por alguns momentos, e já saiba se agachar. Pode até andar de mãos dadas com você, mas os primeiros passos de verdade devem demorar mais algumas semanas. A maioria das crianças dá os primeiros passos na ponta dos pés, e com os pés virados para fora.

Com 1 ano e 1 mês, três quartos das crianças anda sem ajuda -- embora sem lá muita firmeza. Se seu filho ainda se segura nos móveis, não há nenhum problema. Ele só vai demorar mais um pouco para andar, mas há crianças que só andam mesmo com 1 ano e 5 meses, ou até mais, e são normais.


O que vem pela frente

Depois daqueles primeiros passinhos, as crianças começam a dominar as minúcias da técnica de se locomover:

• Com 1 ano e 2 meses, a criança provavelmente já consegue se levantar e se abaixar sem precisar de apoio. Talvez comece até a tentar andar para trás.

• Com 1 ano e 3 meses, em média, as crianças andam bem e gostam de puxar ou empurrar brinquedos.

• Com cerca de 1 ano e 4 meses, seu filho começará a se interessar em subir e descer escadas -- embora vá demorar alguns meses mais para que consiga percorrê-las sozinho.

• A maioria das crianças de 1 ano e meio é profissional na arte de andar. Muitas conseguem subir degraus sem ajuda (apesar de precisarem de apoio para descer, por alguns meses ainda) e gostam de escalar os móveis. Seu filho pode tentar chutar uma bola, nem sempre com sucesso, e é provável que dance se você tocar música para ele.

• Depois do segundo aniversário, seu filho terá passos mais uniformes, e já terá dominado o movimento do andar dos adultos -- apoiando primeiro o calcanhar no chão e depois a ponta dos dedos. Nessa idade, também começa a se aperfeiçoar nos pulos.

• Quando chegar o aniversário de 3 anos do seu filho, os movimentos básicos já serão totalmente naturais para ele. Ele não vai precisar se concentrar para andar, levantar, correr e pular, embora algumas ações, como ficar na ponta dos pés ou de um pé só, ainda exijam certo esforço.


O que você pode fazer

Quando o bebê aprender a ficar de pé, talvez ele precise de ajuda para voltar a sentar. Se ele ficar impaciente e chorar pedindo ajuda, não faça o trabalho por ele. Mostre-lhe como dobrar o joelho para conseguir sentar, e incentive-o a tentar sozinho.

Você pode estimular seu filho a andar posicionando-se à frente dele e lhe oferecendo suas mãos, para que ele caminhe na sua direção. Também pode usar brinquedos que permitem que a criança empurre e se apóie ao mesmo tempo (observe se o brinquedo é estável o suficiente). Muitos especialistas condenam o uso do andador, porque ele facilita demais o deslocamento e portanto pode prejudicar o desenvolvimento dos músculos superiores das pernas. Além disso, há o risco de o equipamento virar, se houver degraus ou obstáculos no chão. Seu uso exige uma atenção especial, e o aconselhável é limitar o tempo.

A criança também não precisa usar sapato logo que começa a andar; ficar descalça a ajuda a manter o equilíbrio e a aperfeiçoar a coordenação.

Deixe seu bebê praticar a nova habilidade num ambiente seguro, de preferência onde o chão não seja áspero demais. E não o deixe sozinho, pois ele pode cair ou precisar de ajuda.


Quando se preocupar

Como já mencionado, há crianças absolutamente normais que só andam depois de 1 ano e 5 meses. O importante é que haja avanços; se seu bebê demorou um pouco mais para aprender a rolar e a engatinhar, é grande a chance de ele precisar de alguns meses a mais para andar. Desde que ele esteja aprendendo coisas novas, não há com o que se preocupar. Cada criança desenvolve habilidades de um jeito, umas mais rápido que as outras, mas, se seu filho parece estar ficando muito para trás, converse com o médico. Lembre que bebês prematuros podem levar mais tempo que outras crianças da mesma idade a atingir esse e outros marcos do desenvolvimento.

Marcos de desenvolvimento: Fala

fala

Quando se desenvolve

Como se desenvolve

O que vem pela frente

O que você pode fazer

Quando se preocupar



A fala

Seu bebê vai aprender aos poucos a usar palavras para descrever o que vê, ouve, sente e pensa na medida em que completa saltos de desenvolvimento mental, emocional e comportamental. Os pesquisadores agora sabem que, muito antes de um bebê murmurar sua primeira palavra, ele aprende as regras da linguagem e percebe como os adultos a usam para se comunicar.


Quando se desenvolve

As crianças aprendem a falar durante os dois primeiros anos de vida. Seu bebê começará usando a língua, os lábios, o céu da boca e qualquer dente que esteja aparecendo para produzir sons ("os" e "as" no primeiro ou no segundo mês; os murmúrios começam pouco depois). Logo, esses sons se tornam palavras de verdade (um "mamã" ou um "papá" pode escapar sem querer entre os 4 e os 5 meses, levando lágrimas aos seus olhos -- quem se importa se foi intencional ou não?). A partir daí, seu bebê vai aprender mais palavras com você, com seu parceiro e com quem mais estiver perto dele. Entre 1 e 2 anos, ele começará a formar frases com duas ou três palavras.


Como se desenvolve

O choro do seu filho ao nascer é a primeira incursão que ele faz no mundo da linguagem. Naquele momento, ele expressa o choque de sair do confinamento gostoso do útero e de estar em um lugar desconhecido. A partir de então, vai absorvendo os sons, os tons e as palavras que moldarão a forma com que ele vai falar.

A fala está ligada de forma inextricável à audição. Quando ouve as outras pessoas conversarem, o bebê aprende os sons das palavras e como as frases são estruturadas. De fato, muitos pesquisadores acreditam que o trabalho de compreender a linguagem começa enquanto o bebê está no útero. Assim como antes de nascer o bebê se acostuma ao compasso dos batimentos do seu coração, ele entra em sintonia com o som da sua voz. Dias após o nascimento, é capaz de discernir a sua voz das dos demais.

De 1 a 3 meses
A primeira forma de comunicação do seu filho é o choro. Um grito agudo pode significar fome, enquanto choramingos curtos e repetidos podem assinalar a necessidade de trocar a fralda. Depois de algum tempo, o pai e a mãe aprendem a reconhecer os diferentes tipos de choro, para atender melhor às necessidades da criança. Dá para distinguir o choro de cólica do choro de fome, por exemplo. À medida que o bebê cresce, vai desenvolvendo um repertório delicioso de gorgolejos, suspiros e arrulhos, tornando-se uma minifábrica de som. Sobre a capacidade de entender a linguagem, os linguistas dizem que os bebês de até 4 semanas são capazes de fazer a distinção entre sílabas similares, como "ma" e "na".

Quatro meses
Neste ponto, seu filho vai começar a balbuciar, combinando consoantes e vogais (como "dadá" ou "babá". Os primeiros "mama/ã" e "papá" podem escapar aqui e ali, e embora certamente façam você e seu companheiro se derreterem todos, não significam que o bebê já relacione direito as palavras a vocês. Isso vem depois, quando ele estiver com quase um ano.

As tentativas dele de falar vão parecer um jorro de monólogos em outra língua qualquer, infindáveis torrentes de palavras. A vocalização é uma brincadeira para a criança, que faz experiências usando a língua, os dentes, o céu da boca e as cordas vocais para produzir todo tipo de sons engraçados. Ela se diverte quando descobre que é ela quem faz tudo aquilo, fica estimulada a repeti-los e a procurar novos barulhos.

Nesse estágio, os balbucios têm os mesmos sons, não importa se a família do bebê fale português, inglês, francês ou japonês em casa. É possível perceber uma preferência da criança por determinados sons ("ca", "da" ou "auá", por exemplo), repetidos por ele sem cessar porque ele gosta do jeito como soam e da sensação na boca que eles produzem quando são pronunciados.

De 6 a 9 meses
Quando a criança balbucia e emite sons, eles até parecem fazer algum sentido. Isso ocorre porque ela passa a usar tons e padrões similares aos que você usa. Estimule o seu bebê a balbuciar lendo para ele, cantando e conversando.

De 1 ano a 1 ano e 5 meses
Ele usa uma ou mais palavras e sabe o que elas significam. Pratica até mesmo a inflexão, elevando o tom ao fazer uma pergunta, como "co-lo?", quando quiser ser carregado, por exemplo. A criança percebe a importância da fala e o enorme poder que representa o fato de ser capaz de expressar suas necessidades.

De 1 ano e meio a 2 anos
O vocabulário pode incluir até 200 palavras, muitas delas nomes. Entre 1 ano e meio e 1 ano e 8 meses, as crianças aprendem uma média de dez ou mais palavras por dia. Algumas aprendem palavras novas a cada 90 minutos, uma média impressionante. Cuidado, portanto, com o que diz na frente do seu filho! Ele vai também juntar duas palavras, formando frases básicas como "É meu" (bem típica do comportamento possessivo dessa fase!).

Aos 2 anos, usará frases com três palavras e cantará canções simples. O senso de identidade dele vai amadurecer e ele começará a falar sobre si -- do que gosta e do que não gosta, o que pensa e sente. Os pronomes podem confundi-lo e é possível que você o pegue dizendo "nenê fez", em vez de "eu fiz".

De 2 a 3 anos
A criança terá um pouco de dificuldade para empregar o volume apropriado para falar, mas logo aprenderá. Também começará a desvendar os macetes dos pronomes, como "eu" e "você". Entre 2 e 3 anos, seu vocabulário aumentará para até 300 palavras. Ela usará nomes e verbos juntos para formar frases completas, embora simples, como "Eu quero agora".

Quando fizer 3 anos, seu filho usará a fala com mais sofisticação. Será capaz de manter uma conversa e ajustar o tom, os padrões de fala e o vocabulário ao parceiro da conversação. Usará, por exemplo, palavras mais simples com outras crianças, mas será mais sofisticado com você. É possível que você já entenda tudo o que ele diz. A maioria das crianças nessa idade é fluente ao dizer o nome e a idade, e responde prontamente a uma pergunta. Nesse estágio, você pode corrigir eventuais palavras ou concordâncias simples ditas pela criança, de preferência repetindo a frase ou palavra do modo correto, sem advertir seu filho por ter falado "errado".


O que vem pela frente

À medida que seu filho cresce, ele fica mais tagarela. Você mal vai se lembrar da época em que ele não falava e vai se divertir ouvindo sobre os trabalhos que ele fez na escola, sobre o que a amiguinha Sabrina comeu no almoço, o que ele acha da madrasta da Cinderela e qualquer outra coisa que ocupe a mente dele. Ele também começará a lidar com a habilidade mais complexa da escrita.


O que você pode fazer

É simples: converse com seu filho. Pesquisas mostraram que crianças cujos pais falavam bastante com elas na primeira infância tinham um QI significativamente maior que o das outras crianças. O vocabulário delas também se mostrou mais rico que o de crianças que não receberam muito estímulo verbal. Você pode começar já na gravidez, de forma que o bebê se acostume com o som da sua voz, o que já pode ir estimulando conexões no cérebro dele. Leia um livro em voz alta ou cante para o bebê enquanto estiver no banho. Tudo bem, é possível que você se sinta estranha fazendo isso. Se for o seu caso, não precisa ficar culpada, ele já ouvirá bastante a sua voz quando você falar com outras pessoas.

Quando o bebê nascer, converse enquanto estiver trocando a fralda, dando de mamar ou dando banho, e dê um tempo para que ele responda com um sorriso ou olhando nos seus olhos. Um bom jeito de começar é simplesmente descrever o que você está fazendo: "Agora a mamãe vai colocar você na água quentinha (e assim por diante)". Por volta dos 5 meses, você poderá perceber que ele presta atenção aos movimentos da sua boca. Continue falando e em breve ele começará a tentar conversar também.

É impossível não usar um certo "tatibitate" ao falar com o bebê, e ele tem lá sua função afetiva, mas procure usar também frases reais, no mesmo tom de voz e com o mesmo vocabulário que usaria com um adulto. Seu filho só aprenderá a falar se você ensiná-la a fazer isso. Não há motivo para evitar o uso de palavras complicadas. Embora talvez precise simplificar a forma como fala para que seu filho compreenda o que você quer dizer, a melhor maneira de ele aumentar o vocabulário é escutando você usando novas palavras.

Ler é uma ótima forma de ajudar a desenvolver as habilidades de linguagem do seu filho. Os bebês vão adorar o som da sua voz, as crianças maiorzinhas vão aproveitar as histórias e mais tarde podem até mesmo interrompê-las para dizer o que está acontecendo ou dar algum palpite.


Quando se preocupar

Bebês com problemas de audição param de balbuciar por volta dos 6 meses. Se o seu não emite nenhum som (nem mesmo tenta fazê-lo) nem olha nos seus olhos, consulte seu médico. Embora algumas crianças comecem a formar palavras com 9 meses, muitas vão fazer isso só depois do primeiro aniversário, até 1 ano e 3 meses. Se o seu filho ainda não fala nenhuma palavra com essa idade, ou você ainda não consegue entender nenhuma palavra do que ele diz, converse sobre o assunto com o pediatra. Só ele poderá fazer uma avaliação individualizada, de acordo com as características do seu filho.

Se até os 3 anos seu filho continuar a comer consoantes (dizendo "asa" para "casa", por exemplo) ou a substituir um som ou uma sílaba por outra (dizendo "papato" em vez de "sapato", por exemplo), vale a pena conversar com o pediatra, que, dependendo do caso, pode recomendar uma avaliação fonoaudiológica. O profissional da área poderá orientá-la para fazer exercícios em casa ou indicar uma terapia. Às vezes pequenas atitudes, como chamar a atenção para o som errado repetindo a palavra corretamente, já são suficientes para obter bons resultados. Se seu filho disser: "Qué pô o papato", você pode responder: "Ah, você quer pôr o sapato?"

O que um bebê de onze meses consegue fazer?



Foto: Henry com 10 meses

Aos 11 meses, a criança passa a maior parte do tempo em pé. Ela está ansiosa para andar e quer levantar quando está no cadeirão, na banheira, no meio do quarto. Se segurarmos eles pelas mãos, conseguem dar alguns passinhos. Engatinhando, já consegue até subir escadas. E alguns mais apressadinhos já dão os primeiros passinhos.


O bebê age intencionalmente, usando o raciocínio. Se seu brinquedo está escondido embaixo da coberta, ele levanta a coberta para pegá-lo.


Sua visão e percepção estão apuradas. Se passar uma borboleta ou passarinho por perto, ele olha o bichinho se movimentar. Quando vê um livro colorido, analisa com interesse as figuras, e olha atentamente para desenhos animados na televisão.


Quanto ao desenvolvimento da fala, consegue falar cerca de 5 palavras. Sua pronuncia ainda é bastante enrolada e muitas vezes só a mamãe mesmo para conseguir decifrar. Um fato engraçado é que eles repetem a mesma palavra dezenas de vezes seguidas: dá, dá, dá, dá, dá. O pequeno já entende que o som que pronunciam tem um significado. Quando diz “mamã” sabem que está pedindo carinho, comida, colo da mãe.


Consegue segurar sozinho a mamadeira e suas brincadeiras são mais coerentes. Não pega apenas o brinquedo para bater com ele no chão. Agora, ele já sabe como usá-lo: empurra o carrinho para frente e para trás, gira a direção, empilha os cubos.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Seu bebê está com 10 meses e 2 semanas

Bábábá e tátátá. Não adianta quebrar a cabeça para tentar entender o significado desse balbucio. Nessa fase, o bebê ainda está ensaiando as primeiras palavras e talvez nem ele saiba o que está tentando dizer.

Daqui para a frente, no entanto, seu repertório tende a aumentar. Por volta de 1 ano, é bem provável que você escute a criança pronunciar termos próprios ao vocabulário dessa faixa etária, como mamá e papá. Com mais algum tempo e um pouco de estímulo, os pequenos tagarelas logo começam a disparar palavras completas, como mamãe e papai.

Experimente fazer sons diferentes com a boca, repetir as palavras e recorrer linguagem infantilizada, carregando as sílabas de meiguice. Pode parecer bobo, mas isso vai ser um incentivo extra para o seu filho desenvolver a capacidade de se comunicar.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Natação para Bebês

A única atividade que um bebê de tenra idade pode fazer é a atividade aquática, onde ele se sente confortável, e tem seus movimentos facilitados pela água.

Nadar não diz respeito apenas a mover-se na água diz respeito a estar na água e com a água.



Existe uma arte simplesmente em estar na água. Esta arte raramente é associada a conceitos comuns relativos a nadar; tem muito mais a ver com a qualidade da experiência.

Quando a natação é vista como uma arte, em vez de uma técnica, uma ciência ou meio de entrar em forma, ela assume uma dimensão nova, a qual beneficia o ser humano em todos os aspectos de sua existência.

Quais os benefícios da natação para bebês?

Evita acidentes em piscinas, pois a aprendizagem trás conhecimento e adaptação do bebê ao meio líquido, facilitando assim sua busca por apoios, bloqueio da glote sempre que o rostinho entrar em contato com a água e o respeito por entrar na água somente quando for pedido. Hoje dia 27 de abril de 2006 ouvi uma notícia com estatística que me deixou preocupado e acreditando mais ainda na importância da natação para bebês.

Não queremos em hipótese alguma tratar o tema de forma alarmante com um assunto tão lindo que é a natação para bebês, mas a estatística segundo o sp tv é de que por ano 1500 crianças morrem afogadas em sua própria piscina ou de algum conhecido.

Melhora a saúde dos bebês, quanto aos problemas respiratórios, a natação aumenta a resistência, com a inalação de ar num ambiente úmido e quentinho como o da piscina, torna possível que o ar atinja as vias aéreas inferiores em melhor temperatura, umidade e limpeza, prevenindo, com isso, uma série de transtornos para os pulmões, como por exemplo, acúmulo de secreção ou irritação da parede brônquica provocada pelo ar frio

Há também um grande auxílio no desenvolvimento dos bebês com problemas motores.

A natação auxilia no pré-estímulo motor, antes mesmo de a criança tentar se deslocar fora da água, já o consegue dentro da água, assim facilitando seu maior desenvolvimento. Não há uma previsão certa do que virá acontecer com o bebê, cada um assimila o aprendizado de forma diferenciada. - Durante as aulas acontecem diferentes formas de estímulos, tanto motores, como visuais, auditivos, verbais, entre muitos outros. O bebê aprende cores, tamanhos, texturas, diferença entre objetos, músicas, aprende a ter contato e distinguir outras crianças e as pessoas estranhas dos familiares, iniciando assim o convívio social.

O tônus muscular começa a se formar, e assim dominar a posição sentada, conquistar a posição de pé e tudo isso facilita a sua busca de equilíbrio.

A natação para bebês trata de favorecer o desabrochar de seu ritmo, personalidade e desenvolvimento; trata de deixá-la à-vontade descobrindo e explorando o seu mais bonito brinquedo: o próprio corpo.

É preciso compreender e saber que as atividades motoras ocorrem para o desenvolvimento do cérebro e são indispensáveis para a organização do sistema nervoso. A ausência de estímulos pode acarretar na perda definitiva de funções inatas.

Fases pedagógicas para Natação de bebês

Objetivos: - Adaptação ao meio líquido - Mobilização em direções diversas - Mergulho simples com controle de respiração - Equilíbrio em base móvel

Com o Decorrer dos anos, Mc Millan manteve a sua proposta original e adicional

Exercícios com o acompanhante, movimentação frontal, lateral e em deslocamento.
Neste primeiro contato com o meio, o bebê deve receber estimulação e adaptação em um reconhecimento do ambiente, sentir o contato da pele com a água, sentir a temperatura e poder desenvolver percepção na alteração da direção e sentido. Quanto mais solto e livre o bebê sentir-se com segurança mais facilmente poderá avançar nas fases do ensinamento.



Flutuação em decúbito ventral com o auxílio do acompanhante.
O bebê deve ser estimulado a se movimentar em pegar objetos e sentir que também pode interagir com o meio. Flutuando de barriga para baixo o controle da cervical é testado e estimulado desenvolvendo a possibilidade de tirar o rosto da água para respirar quando desejar.
No entanto ainda não é o momento de submergir com o bebê, apenas passear com o rosto próximo a superfície. Neste momento também é interessante que se estimule a mudança de decúbito, (barriguinha para cima, barriguinha para baixo). Dependendo a idade do bebê. Veja livros sobre o desenvolvimento motor de bebês.



Assoprar a água e aceitar os respingos.
Estimulado pelo acompanhante ele irá ser incitado em soprar a água e os respingos que se dirigirão até seu rosto estimularão o reflexo do mergulho. O rosto possui muitas terminações nervosas e para que seja imerso é necessário que o bebê sinta-se seguro e com estes receptores acostumados ao spray de água no rosto.



Flutuação em decúbito dorsal com o auxílio do acompanhante.
Controlar a cervical e sentir qual musculatura pode relaxar e qual poderá contrair para se manter, este é o objetivo deste exercício. O acompanhante deve movimentar os membros inferiores e os bracinho e flutuar o máximo possível o corpinho do bebê, com apoio apenas no centro de flutuação.



Equilíbrio sobre o tapete de EVA.
Este exercício serve para desenvolver o equilíbrio e dar percepção da inconstância que é o meio líquido e também para que possa se sentir livre sem o contato do acompanhante. O acompanhante deve mobilizar, em princípio suavemente e depois caoticamente o tapete, até a possibilidade de controle de equilíbrio do bebê..



Mergulho acompanhado:
Mergulho abraçado com o professor próximo a superfície em uma pequena distancia, que deverá ser aumentada com a capacidade do bebê.

Mergulho longo: O professor mergulha o bebê na direção do acompanhante e ele o recebe na superfície.
Este exercício é o final da primeira fase no ensino da natação de bebês e serve para se classificar o nadador para o próximo nível. Distante cerca de um metro a um metro e meio, o instrutor pega embalo com o corpinho do bebê e o projeta em direção do acompanhante.



bebê, ao fazer aula de natação, durante um mergulho, por exemplo, corre o risco de ter problemas no ouvido, como inflamação, em função da água que pode entrar no ouvido? Leonardo

Prezado Leonardo,
sim, mesmo os adultos podem ter inflamação nos ouvidos devido a água que pode entrar com microorganismos. Por isto a necessidade de se ter uma piscina bem tratada. Mesmo assim sempre é bom alguma medicação a título de prevenção indicado pelo pediatra.



5Gostaria de saber como acontece o mergulho do bebê na água, como ele prende a respiração para tal mergulho, a água não entra em seus pulmões, é um reflexo dele prender a respiração? Gostaria de tirar tais duvidas. Obrigada e espero resposta.


A imersão do bebê deve acontecer de forma gradativa, primeiro com adaptação do bebê ao ambiente, depois à água e aí começamos jogando água em sua cabeça e deixando escorrer pelo rosto, como um chuveirinho. Aos poucos esse volume e intensidade de água deve ser aumentado sempre tendo a atenção de observar as reações do bebê à esses estímulos. Adaptado à essas situações, pode-se fazer imersões horizontais, curtas e rasas, aumentando aos poucos a profundidade e a distância em que se realiza a imersão. Lembramos que sempre deve ser divertido para a criança, tudo como uma grande brincadeira!!!! Após observarmos que tudo correu bem nesta fase, podemos realizar a imersão vertical.

Esse tipo de imersão não deve ser feita "de surpresa" para o bebê. Sempre avisamos o que vamos fazer, seja através de contagem ("Atenção, Júlia! Vamos mergulhar! Um, dois e já!"), ou através de músicas que relacionem o mergulho. Quanto mais novo o bebê (até o primeiro ano), mais preservado está o Reflexo de Glote (quando a glote se fecha perante estímulo) a as chances dele engolir água durante uma imersão são menores, coisa que também pode acontecer mesmo ele sendo novinho.

Se, por acaso acontecer do bebê engolir um pouco de água não devemos nos apavorar nem dar extremo valor para o fato. Devemos manter a calma para que ele não se assuste e não tenha isso como uma experiência perigosa. Isso acontece às vezes e não há a possibilidade da água que ele engolir ir para os pulmões. Depois ele faz xixi e pronto!