9 Meses de sonho!

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terça-feira, 21 de junho de 2011

O bebê de 9 meses

Quase andando

O bebê está cada vez mais perto de andar de fato. Nesta etapa, ele consegue subir escadas engatinhando e se movimentar de pé apoiando-se em móveis. Há crianças de 9 meses que chegam a dar alguns passinhos, mas ainda com ajuda. O bebê também está aprendendo a dobrar os joelhos e a se sentar depois de já estar de pé (uma operação mais difícil do que se imagina!).

Uma maneira de ajudar seu filho nessas primeiras caminhadas é se posicionar na frente dele, a uma curta distância, com as mãos esticadas encostando nas dele, para que ande na sua direção. Outro bom exercício é usar um daqueles carrinhos em que a criança pode se apoiar e empurrar (fique de olho em modelos que sejam estáveis e tenham uma base de sustentação larga).

Outro equipamento para esta fase é o andador, mas ele provoca polêmica entre os especialistas, pois boa parte deles o considera prejudicial para o desenvolvimento das pernas e dos pés. Se você decidir colocar seu bebê em um, limite o tempo e tome cuidado extra para prevenir acidentes, principalmente quando houver escadas e obstáculos no piso. O andador pode virar e causar ferimentos graves, em especial na cabeça. Não deixe de incentivar seu filho a treinar andar sem o andador.

É indispensável que sua casa seja segura para crianças. Coloque travas em portas de armário que você não queira que sejam abertas, já que os bebês são automaticamente atraídos por esse tipo de coisa.


Sapatos? Ainda não

Muitos pais ficam na dúvida se é hora de pôr sapatos quando os bebês começam a ficar de pé e a se movimentar. A maioria dos especialistas acredita que os sapatos não são necessários até que seu filho esteja passeando na rua com frequência. Andar descalço é algo que não só fortalece o peito do pé e os músculos do pé e da perna do bebê (evitando o pé chato), como pode colaborar para o equilíbrio.


Aprendendo na brincadeira

O bebê já coloca objetos em uma caixa e consegue tirá-los de lá. Para que possa praticar isso, dê a ele um balde de plástico e alguns bloquinhos coloridos (que não sejam pequenos demais para não haver risco de serem engolidos). Nesta fase, as crianças adoram brinquedos com partes removíveis ou com compartimentos que abrem e fecham. Carrinhos que possam ser arrastados de um lado para o outro são divertidos tanto para meninos como para meninas.

Você vai notar que, se tirar um brinquedo do seu filho, ele vai protestar, à medida que aumenta sua habilidade de expressar necessidades e desejo.

Aos 9 meses, cerca de metade das crianças gosta de dar um brinquedo a outra pessoa só para pegá-lo de volta depois. Seja companheira nessas horas de diversão. Tente rolar uma bola no chão para o bebê e veja se ele joga de volta. Com peças que podem ser empilhadas, seu filho terá a opção de colocar uma em cima da outra ou de dar uma delas para você.


Treino para ficar longe dos pais

A ansiedade de separação chega a um pico entre este período e os próximos meses. Embora seja normal que um bebê de 9 meses demonstre forte ligação com você e rejeição a outras pessoas, esse elo pode decepcionar avós e outros parentes. Ajude seu filho a se sentir mais confortável e espere que ele manifeste o interesse de ir no colo de alguém.
Se o seu bebê chupa o dedo ou uma chupeta para se acalmar em situações mais estressantes, não se preocupe. A sucção é uma das únicas maneiras que os bebês conhecem para se tranquilizar.


Viagens

Esta costuma ser uma idade difícil para se viajar com bebês. Crianças pequenas gostam de rotina, algo que tende a ser alterado durante viagens. Se for viajar, esteja preparada para um companheiro possivelmente irritado e, ao mesmo tempo, apegado. Tenha uma série de coisas para distraí-lo durante a jornada, como livrinhos, brinquedos que fazem barulho e, o mais importante, aquele famoso ursinho de pelúcia ou outro objeto de estimação. Se seu filho gosta de chupetas, é bom ter várias à mão, já que elas parecem sumir justo quando você mais precisa.


Compreensão da linguagem

A enxurrada de palavras que o bebê ouve desde o nascimento começa a surtir efeito. Nesta etapa, o entendimento de longe supera a fala, embora os sons do seu filho cada vez mais se assemelhem a palavras de verdade, incluindo aquele esperado "ma-ma". Só não se anime demais, já que essas sílabas provavelmente são só mesmo sons repetidos.

O seu tom de voz ainda faz mais sentido para seu filho do que as palavras em si. Mas, quanto mais você conversar com ele - ao preparar o jantar, no carro ou enquanto se veste --, mais o bebê aprende sobre a dinâmica da comunicação. Um estudo chegou a apontar que um dos maiores fatores para se prever a inteligência futura é medir a quantas palavras uma criança é exposta diariamente. É óbvio que a conversa dos outros ou horas à frente da TV não contam. O que vale para seu filho é ouvir palavras e o uso da língua de forma interativa.

Aos 9 meses, as crianças começam a entender o sentido do "não", só que dificilmente vão obedecer. Ao seu próprio nome, contudo, os bebês respondem sim, olhando em volta ou interrompendo o que estão fazendo para ver quem chamou. Comentário da mamãe: O Henry com 7 meses já olhava quando alguem chamava seu nome e com 8 meses ele fica atento quando falamos não, mas realmente não obedece...

Henry estúdio 8 meses





quarta-feira, 15 de junho de 2011

Odontologia infantil

A primeira consulta ao dentista


Pode parecer estranho em um primeiro momento, mas atualmente recomenda-se que a primeira visita ao dentista seja feita no primeiro ano de vida, pois é nesta fase que normalmente chegam os dentinhos e com eles muitas dúvidas quanto aos seus cuidados.

É no primeiro ano de vida que se estabelecem os hábitos de higiene oral, amamentação, alimentação e muitas vezes de sucção de chupetas e dedo que, se em desequilíbrio, poderão levar ao aparecimento de cáries, problemas gengivais e mal-oclusões (mal encaixe entre os dentes e possível desarmonia de língua e lábios). Sim, bebês podem ter cáries, gengivite, e problemas de mordida! Mas tudo isto pode ser prevenido e evitado.

É também entre o primeiro e o segundo ano de vida que se tem uma grande incidência de quedas envolvendo a região bucal, quando a criança começa a dar os primeiros passos, embora sem muita coordenação. E estes acidentes merecem cuidado, frente as variadas seqüelas que se poderá ter nos próprios dentes de leite e nos permanentes (que já se encontram em formação).

Saiba que da saúde dos dentes de leite dependerá a boa formação dos dentes permanentes, a saúde geral da criança (participam da mastigação e deglutição) e o seu o convívio social (influenciam na fala correta e determinam o "sorriso").

A primeira consulta

A primeira visita ao dentista reserva muitas boas surpresas e novidades que normalmente encantam os pequenos pacientes. É dividida em diferentes momentos, que assim como os procedimentos e técnicas que serão comentadas a seguir, irá variar de acordo com a formação do profissional, a necessidade e a idade do paciente.

Após perguntas sobre a saúde geral da criança (chamada "Anamnese Geral"), faz-se uma detalhada conversa com os responsáveis, para que se conheça o risco que a criança tem em desenvolver problemas bucais, e se conheça o pequeno paciente também (chamada "Anamnese Dirigida").

É feita então a apresentação do meio odontológico da forma mais acolhedora possível, visando estimular a curiosidade da criança, sempre com explicações coerentes à sua faixa etária.

O próximo passo é o exame da criança ("Exame Clínico"), uma inspeção visual onde registra-se a situação atual de desenvolvimento da boquinha e procura-se qualquer anormalidade em dentes e gengivas e nas funções relacionadas à face, como sucção, respiração, deglutição, mastigação, fala, etc.

Para a limpeza ("Profilaxia"), poderá ser colocado um corante, chamado "evidenciador de placa bacteriana", que colore apenas as placas bacterianas, para que os pais possam visualizar se a limpeza feita em casa está sendo efetiva, e para que se possa orientá-los a contornar as dificuldades. A limpeza dos dentinhos poderá ser feita com a escovinha giratória e o fio dental, e também poderá ser feita a aplicação de flúor (especial para cada idade).

Existem vários métodos para o atendimento do bebê: ou com o responsável sentado na cadeira odontológica e o bebê no seu colo; ou o bebê sentadinho em uma cadeirinha especial (chamada "macri"); ou o profissional sentado de frente para o responsável, com os joelhos se encostando e formando uma "caminha", onde o bebê fica deitado (chamada técnica "joelho-a-joelho"), entre outras. As crianças a partir de 2 anos e meio (dependendo da maturidade) já se sentam na cadeira odontológica e, entre historinhas e diversão, permitem que se execute os procedimentos já descritos.

Numa consulta de rotina, nenhum procedimento "dói", e os pais devem estar conscientes disto para saber como se posicionar frente aos eventuais "chorinhos", típicos nas crianças de pouca idade. Com o amadurecimento da criança e a repetição destes passos, ela se acostuma e acaba se formando um vínculo afetivo e de confiança, que diferencia esta geração das anteriores, por terem o dentista como um amigo.

Através de variados recursos como livros, bonecos, vídeos, manuais, enfim, tudo o que despertar a atenção da criança, aproveita-se este momento também para ensinar ao pequeno paciente noções sobre os cuidados com sua boquinha. Lembrando, tudo o que foi abordado poderá variar a cada profissional.

Se possível, a primeira consulta deverá ser preventiva

Quanto antes a criança iniciar este contato, mais facilmente irá incorporar hábitos saudáveis em seu dia-a-dia, prevenindo a instalação dos males bucais. O acompanhamento profissional é importante para que a dentição se desenvolva de forma saudável, já que o diagnóstico precoce de qualquer anomalia poderá favorecer o tratamento.

Se possível, não deixe que a primeira consulta se dê em um momento de dor e emergência. É comum os pais "deixarem para depois" a primeira visita ao dentista, que é quando a criança constrói suas primeiras impressões, e serem pegos de surpresa com imprevistos como quedas batendo os dentes, por exemplo. Antes da primeira consulta apenas avise que a criança irá conhecer um amigo que ajudará a cuidar de seus dentes. Deixe o resto por conta do profissional, que certamente saberá lidar com a curiosidade e os medos (se houverem) da criança.

Odontologia infantil

A primeira consulta ao dentista


Pode parecer estranho em um primeiro momento, mas atualmente recomenda-se que a primeira visita ao dentista seja feita no primeiro ano de vida, pois é nesta fase que normalmente chegam os dentinhos e com eles muitas dúvidas quanto aos seus cuidados.

É no primeiro ano de vida que se estabelecem os hábitos de higiene oral, amamentação, alimentação e muitas vezes de sucção de chupetas e dedo que, se em desequilíbrio, poderão levar ao aparecimento de cáries, problemas gengivais e mal-oclusões (mal encaixe entre os dentes e possível desarmonia de língua e lábios). Sim, bebês podem ter cáries, gengivite, e problemas de mordida! Mas tudo isto pode ser prevenido e evitado.

É também entre o primeiro e o segundo ano de vida que se tem uma grande incidência de quedas envolvendo a região bucal, quando a criança começa a dar os primeiros passos, embora sem muita coordenação. E estes acidentes merecem cuidado, frente as variadas seqüelas que se poderá ter nos próprios dentes de leite e nos permanentes (que já se encontram em formação).

Saiba que da saúde dos dentes de leite dependerá a boa formação dos dentes permanentes, a saúde geral da criança (participam da mastigação e deglutição) e o seu o convívio social (influenciam na fala correta e determinam o "sorriso").

A primeira consulta

A primeira visita ao dentista reserva muitas boas surpresas e novidades que normalmente encantam os pequenos pacientes. É dividida em diferentes momentos, que assim como os procedimentos e técnicas que serão comentadas a seguir, irá variar de acordo com a formação do profissional, a necessidade e a idade do paciente.

Após perguntas sobre a saúde geral da criança (chamada "Anamnese Geral"), faz-se uma detalhada conversa com os responsáveis, para que se conheça o risco que a criança tem em desenvolver problemas bucais, e se conheça o pequeno paciente também (chamada "Anamnese Dirigida").

É feita então a apresentação do meio odontológico da forma mais acolhedora possível, visando estimular a curiosidade da criança, sempre com explicações coerentes à sua faixa etária.

O próximo passo é o exame da criança ("Exame Clínico"), uma inspeção visual onde registra-se a situação atual de desenvolvimento da boquinha e procura-se qualquer anormalidade em dentes e gengivas e nas funções relacionadas à face, como sucção, respiração, deglutição, mastigação, fala, etc.

Para a limpeza ("Profilaxia"), poderá ser colocado um corante, chamado "evidenciador de placa bacteriana", que colore apenas as placas bacterianas, para que os pais possam visualizar se a limpeza feita em casa está sendo efetiva, e para que se possa orientá-los a contornar as dificuldades. A limpeza dos dentinhos poderá ser feita com a escovinha giratória e o fio dental, e também poderá ser feita a aplicação de flúor (especial para cada idade).

Existem vários métodos para o atendimento do bebê: ou com o responsável sentado na cadeira odontológica e o bebê no seu colo; ou o bebê sentadinho em uma cadeirinha especial (chamada "macri"); ou o profissional sentado de frente para o responsável, com os joelhos se encostando e formando uma "caminha", onde o bebê fica deitado (chamada técnica "joelho-a-joelho"), entre outras. As crianças a partir de 2 anos e meio (dependendo da maturidade) já se sentam na cadeira odontológica e, entre historinhas e diversão, permitem que se execute os procedimentos já descritos.

Numa consulta de rotina, nenhum procedimento "dói", e os pais devem estar conscientes disto para saber como se posicionar frente aos eventuais "chorinhos", típicos nas crianças de pouca idade. Com o amadurecimento da criança e a repetição destes passos, ela se acostuma e acaba se formando um vínculo afetivo e de confiança, que diferencia esta geração das anteriores, por terem o dentista como um amigo.

Através de variados recursos como livros, bonecos, vídeos, manuais, enfim, tudo o que despertar a atenção da criança, aproveita-se este momento também para ensinar ao pequeno paciente noções sobre os cuidados com sua boquinha. Lembrando, tudo o que foi abordado poderá variar a cada profissional.

Se possível, a primeira consulta deverá ser preventiva

Quanto antes a criança iniciar este contato, mais facilmente irá incorporar hábitos saudáveis em seu dia-a-dia, prevenindo a instalação dos males bucais. O acompanhamento profissional é importante para que a dentição se desenvolva de forma saudável, já que o diagnóstico precoce de qualquer anomalia poderá favorecer o tratamento.

Se possível, não deixe que a primeira consulta se dê em um momento de dor e emergência. É comum os pais "deixarem para depois" a primeira visita ao dentista, que é quando a criança constrói suas primeiras impressões, e serem pegos de surpresa com imprevistos como quedas batendo os dentes, por exemplo. Antes da primeira consulta apenas avise que a criança irá conhecer um amigo que ajudará a cuidar de seus dentes. Deixe o resto por conta do profissional, que certamente saberá lidar com a curiosidade e os medos (se houverem) da criança.

DENTIÇÃO....PRIMEIROS DENTINHOS

INTRODUÇÃO

A dentição é um processo através do qual os primeiros dentes temporários (de leite) do bebê irrompem a gengiva. Normalmente, a dentição começa entre o sexto e oitavo meses de vida. Depois que o primeiro dente do bebê aparece, um dente novo aparecerá mais ou menos a cada mês. Embora a velocidade e ordem de nascimento dos dentes varie de criança para criança, os dois dentes do meio na arcada inferior tendem a irromper primeiro, seguidos pelos dentes inferiores circunvizinhos e depois os outros dois dentes do meio superiores. Os molares são os últimos a aparecer. A erupção continua até o conjunto completo de vinte dentes de leite tenha aparecido, geralmente em torno do trigésimo mês de vida.
Os dentes permanentes começam a aparecer em torno dos seis ou sete anos de idade. Com o nascimento do dente permanente, o dente de leite substituído cai. Felizmente, os dentes permanentes emergentes não provocam a mesma irritação e desconforto que a primeira dentição (com a exceção do último conjunto de molares, também conhecidos como dentes do siso, que geralmente irrompem no final da adolescência ou nos primeiros anos da vida adulta).
Os sinais da dentição compreendem gengivas doloridas e inflamadas, febre baixa, baba, vontade de morder objetos duros, irritabilidade, dificuldade em dormir e, muitas vezes, perda de apetite. A dentição também é, às vezes, acompanhada de uma tendência à congestão nasal, que pode levar a resfriados ou infecções de ouvido. Dor, desconforto e gengivas inflamadas experimentados pela criança em dentição resultam da pressão exercida contra o tecido das gengivas à medida que a coroa do dente rompe as membranas. As bochechas do bebê podem ficar vermelhas e rachadas como conseqüência da baba. Seu bebê pode mastigar ou chupar os dedos ou procurar um objeto para morder e mastigar. O bebê em dentição fica facilmente irritado e mais inquieto do que o normal, às vezes acordando de hora em hora durante a noite.

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TRATAMENTO CONVENCIONAL

Para anestesiar a área e oferecer alívio temporário da dor da dentição, seu médico pode recomendar pomada de lidocaína ou benzocaína. Esses anestésicos locais podem ser esfregados (parcimoniosamente) nas gengivas do seu bebê.

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TRATAMENTO FITOTERÁPICO

O óleo de cravo-da-índia atua como anestésico natural. Tem um sabor agradável e atenua rapidamente as gengivas doloridas. Contudo, deve ser usado com moderação, pois quantidades excessivas podem provocar bolhas. Para que não fique muito forte para seu bebê, misture uma gota de óleo de cravo-da-índia a 1 ou 2 colheres de sopa de óleo de açafroa. Com a ponta do dedo ou um cotonete, massageie a gengiva dolorida do seu filho com a mistura.
O pó de raiz de alcaçuz pode ser transformado em pasta, muito calmante para gengivas inflamadas. Misture uma pequena quantidade (cerca de 1/8 de colher de chá) a uma quantidade de água suficiente para formar uma pasta e coloque delicadamente a mistura nas gengivas do seu bebê.

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HOMEOPATIA

Calcarea carbonica é boa para o bebê que tem dentição tardia com dificuldade de irrupção dos dentes. Esse bebê tem um rosto redondo e brilhante. Dê-lhe uma dose de Calcarea carbonica 9ch, duas vezes ao dia durante a dentição, somando ao todo seis doses.
Chamomilla é geralmente usado para dentição. É útil principalmente para o bebê cujas gengivas sangram facilmente e estão vermelhas, inchadas e sensíveis ao toque. Esse bebê é muito irritável, sente-se pior à noite, pior no calor e é reconfortado no colo. Dê a essa criança Chamomilla 6ch, de hora em hora, conforme necessário, somando ao todo seis doses.
Um composto para dentição pode ser útil ao seu filho se nenhum dos remédios citados anteriormente parecer adequado. Siga as orientações sobre dosagem indicadas no rótulo do produto.

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RECOMENDAÇÕES GERAIS

Massageie as gengivas doloridas e irritadas do seu bebê com a ponta do dedo para ajudar a diminuir a dor e a tensão. Use uma gota de óleo de cravo-da-índia diluída em óleo de açafroa, conforme descrito anteriormente.
Escolha um remédio homeopático adequado.
Dê ao bebê em dentição algo duro para morder, como uma argola ou brinquedo de borracha dura, especial para bebês em dentição ou um pão dormido. Morder ajuda a contrabalançar a pressão exercida pelo dente emergente. Ao escolher coisas para seu bebê em dentição morder e mastigar, prefira itens inquebráveis e brinquedos sem peças pequenas que possam se soltar e provocar asfixia. Os objetos de borracha dura são os mais seguros.
O frio suaviza e anestesia gengivas doloridas. Mantenha vários objetos de borracha dura limpos e esterilizados na geladeira ou congelador para que seu bebê possa mastigá-los. Se seu bebê gostar do frio, quando um mordedor esquentar, substitua-o por outro frio. Experimente refrigerar uma maçã e dar ao bebê uma fatia para mastigar (corte uma fatia relativamente grossa, não um pedaço pequeno, que pode levar à asfixia). Alguns bebês gostam de espremer as gengivas contra a maçã em vez de mastigar uma argola de borracha gelada.

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PREVENÇÃO

A dentição é um processo natural e não pode ser evitado. Contudo, a dor da dentição pode ser minimizada seguindo-se as sugestões anteriores.

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QUANDO CONSULTAR O MÉDICO SOBRE SINTOMAS QUE ACOMPANHAM A DENTIÇÃO?

Como o processo de dentição propriamente dito causa estresse físico, o bebê em dentição é mais suscetível à doença. Febre e diarréia podem ocorrer durante a dentição. Esses sintomas indicam doença. O processo de dentição em si não provoca febre alta ou diarréia; portanto, se esses sintomas ocorrerem ou se seu filho parecer muito desconfortável, busque orientação médica.

A natureza do sono do bebê

Após a leitura do artigo "O mau sono do filho pode ser culpa dos pais", publicado no site Guia do bebê em 03/03/2010, gostaria de fazer alguns comentários.

O artigo ressaltou que a raiz de muitos problemas de sono estaria no fato de os pais auxiliarem seus bebês a adormecerem e concluiu que eles deveriam ser treinados a fazê-lo sozinhos.

Tenho algumas críticas a esse raciocínio:

PRIMEIRO, é importante entender que essa inabilidade do bebê de adormecer sozinho, sem ajuda, é de sua natureza. Antes de 2 ou 3 anos não há maturidade neurológica para tal. Então, ao 'treinar' um bebê a adormecer sozinho estamos passando por cima de sua natureza do desenvolvimento, que acontece em fases, em um aprendizado longo e complexo. A matéria parte do princípio de que é preciso condicionar os bebês a não solicitarem aconchego à noite mesmo quando tivessem necessidade, como se uma exigência para um bom sono bom seria apressar a independência do bebê.

SEGUNDO, as funções do choro, do embalo e do apego devem ser levadas em consideração.

O choro - No início da vida, o choro tem um amplo espectro de funções: bebês choram por fome, necessidade de contato físico, frustração, outras necessidades físicas e emocionais. O choro de frustração não pode ser considerado falso por não apresentar uma razão física visível. Experimentos clássicos mostraram que simplesmente pegar o bebê no colo funciona perfeitamente como uma forma de parar o choro, ainda que eles estivessem famintos (1,2). O choro atendido pelos pais tem importância fundamental para a formação de vínculos e estabelecimento do laço afetivo familiar (3).

O embalo - O bebê precisa ter confiança máxima, conforto, segurança e outros sentimentos mais complexos em quem lhe está adormecendo, que levam ao relaxamento relaxamento físico e mental. A mãe acalenta o bebê com um embalo ritmado, lento, afagos leves e ao som de uma melodia delicada e sussurrante de sua voz, e com isso o bebê se entrega e adormece. Deve-se lembrar também que embalar o bebê lhe confere estímulos sensoriais necessários ao estabelecimento do tônus muscular.

O apego - O colo e o apego, em conjunto com o embalo e a amamentação, são fatores críticos para a continuação do desenvolvimento do bebê fora do útero materno. O bebê humano nasce em desamparo e dependência quase absoluta e necessita ser visto e ouvido por sua mãe ou por outra figura de apego primário, de quem procura e espera uma relação recíproca, na qual seus próprios sentimentos iniciais são retribuídos (4). O bebê 'come amor' como se fosse comida e também a sensação de estar rodeado, contido, visto e seguro (5).

Uma criança que se agarra a um adulto não está sendo mimada nem querendo chamar atenção, mas sim está tentando reduzir o seu alto grau de excitação física e seus elevados níveis de substâncias químicas estressantes, como o cortisol e, ao mesmo tempo, tenta ativar as compostos químicos cerebrais que produzem sentimentos de bem-estar, como a ocitocina. Sua mãe é sua 'base neuroquímica' infalível.

Obrigar a criança a ser independente antes de ela estar geneticamente madura para tal é uma provável causa do surgimento de um apego prolongado, enquanto que a criança que recebeu o cuidado amoroso protetor com sua dependência natural reconhecida estará apta a aperfeiçoar suas potencialidades primitivas de crescer, integrar-se, adaptar-se às exigências do ambiente, desenvolver outras relações interpessoais, habilidades sociais, de convivência e aceitação do outro e de preservar a vida.

TERCEIRO, técnicas conhecidas como 'choro controlado' e variações em que o choro do bebê é ignorado não oferecem garantias de noites de sono ininterruptas. Tal fato foi, inclusive, revelado em uma pesquisa recente na qual, apesar de 69% dos pais acreditarem que essa técnica funcionaria, somente 1/6 dos pais disseram que ela eliminou completamente os despertares noturnos. (6)

Ainda, pesquisas revelam que quando a criança cumpre um ano, as mães que haviam atendido rapidamente o seu choro, tinham filhos que choravam muito menos que aquelas que haviam optado por deixá-los chorar (7).

QUARTO, é mito que bebês que são treinados a dormir a noite toda nunca mais acordariam. O bebê muda constantemente conforme seu desenvolvimento e isso interfere em seu sono. Então, é falaciosa a prescrição de soluções eternas para que a criança dormir a noite toda, porque sempre que há mudanças em sua vida (como entrada em escolinha ou mudança de professora, um atrito com amigo na escola, mudança para nova casa, férias, doença, saltos de desenvolvimento e outros) há provavelmente uma causa emocional para a mudança no padrão de sono. Nesses casos, é hora de direcionar todas as atenções a seu filho para que se sinta emocionalmente seguro de as boas noites de sono voltarão.

QUINTO, a pesquisa citada (publicada originalmente em 2009 na revista "Child Development") tem falhas metodológicas e erros de abordagem que não foram citados. Somente 85 famílias foram entrevistadas e isso torna a amostragem não significativa. Além disso, o texto não deixa claro qual foi a porcentagem real de casais que se adequaram às conclusões do grupo (se a margem de diferença for muito baixa, o estudo deve ser refeito com grupo de amostragem mais amplo).

Os próprios autores concluem no final do artigo que, pelo fato de os dados serem baseados em amostras não-clínicas, todas as implicações clínicas devem ser melhor examinadas adiante, em condições clinicas. Os autores ainda discutem que os dados devem ser melhor explorados em outras culturas e em amostras com mais variados status socioeconômicos para testar sua valia em ambientes que tenham diferentes expectativas, filosofias e valores em se tratando de práticas de educação dos filhos em geral e do sono dos bebês em particular.

Portanto, a abordagem dos pesquisadores passou por uma linha de pensamento que não considera diferentes culturas, crenças e individualidades. Os pesquisadores concluem que todas essas são características limitam a generalização dos resultados. Ainda mais, as associações relatadas entre o sono e cognições maternas foram baseadas em percepções subjetivas e podem ter sido influenciadas pela variância do método compartilhado.

Esses aspectos não foram incluídos no artigo que, portanto, não relatou com acuidade o que foi descrito na pesquisa.

FINALMENTE, o artigo publicado continua a oferecer problemas na parte 'Avisos' de hábitos possivelmente perniciosos ao sono.

Alimentá-lo fora do horário? Não é possível, posto que o bebê pequeno precisa mamar em livre demanda para garantir que tenha todas suas necessidades de nutrição e também de sucção não nutritiva saciados. Não há conselho mais prejudicial para o estabelecimento e continuidade da amamentação e, consequentemente, para a saúde dos bebês, do que amamentar com horários predeterminados.

O artigo condena que o bebê durma com seus pais. As conclusões do artigo não consideram bases antropológicas, culturais e tampouco fisiológicas.

O co-leito ou cama compartilhada é algo praticado desde os primórdios da raça humana. A necessidade do bebê humano de estar em contato físico com a mãe vem dos tempos em que o ambiente era perigoso e a sobrevivência dependia de contato direto com sua mãe. Somos parte dessa descendência. Além disso, a cama compartilhada é comprovadamente de auxílio para estabelecimento da amamentação e tem efeitos positivos no estabelecimento de ritmos respiratórios, na regulação de padrões de sono, da taxa metabólica, de níveis hormonais, da produção enzimática (ajudando na habilidade do bebê de lutar contra doenças), na taxa de batimentos cardíacos e no sistema imune (8, 9, 10). Pode também ajudar a atender necessidades emocionais do bebê e da criança mais facilmente, levando em consideração os picos de crescimento, a crise de ansiedade de separação que se inicia por volta dos 8 meses e outras fases que vão além do primeiro e segundo ano de vida, nas quais o contato íntimo com a mãe faz toda a diferença.

Portanto, ter um conceito previamente fechado, contrário a um arranjo de sono, pode dificultar a família a lidar com as necessidades que o bebê e a criança manifestem.

ALGUMAS RECOMENDAÇÕES QUE EU DARIA AOS PAIS SERIAM:

- Investigue em que lugar o bebê dorme melhor: na mesma cama com os pais, no berço em outro quarto, no berço no mesmo quarto porém distante da cama do casal, no berço no mesmo quarto junto à cama? E onde você dorme melhor? Finalmente, onde você gostaria que seu bebê dormisse? A gama de variações possíveis é grande, pode-se tentar alguns dos arranjos até descobrir como toda a família dorme melhor.

- Alterne maneiras de auxiliar o bebê a adormecer, nem sempre mamando (a não ser nas primeiras semanas quando é impossível manter um bebê acordado após as mamadas), nem sempre embalando, às vezes peça para papai entrar na jogada! Ao aprender que pode adormecer de várias formas, é menos provável que o bebê faça associações fortes de sono que podem levá-lo a requerê-las no meio da noite.

- Reconheça os sinais de sono do bebê: esfregar olhos, bocejar, diminuir atividades, ficar irritado, olhar parado, chorar, em alguns casos, gritar. Crie rotinas de acordo com o cansaço e a necessidade de sono da criança (que vai mudando conforme a maturidade), ou seja, uma sequência simples de eventos que ajude a criança a identificar que a hora do sono está por vir.

- As sonecas são importantíssimas para o desenvolvimento do bebê e para o sono noturno. Ao contrário do que se pode pensar, um bebê exausto luta contra o sono e tem dificuldades de permanecer adormecido. Para serem restauradoras, as sonecas diurnas devem durar pelo menos 1 hora, em média, para bebês maiores de 4 meses. Se o bebê não dorme espontaneamente esse tempo e acorda aborrecido, precisa de ajuda para prolongar as sonecas. Você pode usar um sling e deixar o bebê dormir nele. Se ele dorme em berço ou cama, preste atenção: quando acordar, tente colocá-lo para dormir novamente o mais rápido possível. Às vezes, ficar por perto para intervir antes de o bebê acordar completamente é aconselhável. Esse processo pode ser demorado, mas vale a pena, pois o bebê vai aprendendo a emendar ciclos de sono e tirar sonecas mais longas, que são importantes para um bom sono noturno também.

O mau sono do filho pode ser culpa dos pais


Sabe aquela hora da noite em que acordamos sem motivo ou porque estamos sonhando? Voltamos a dormir sozinhos, não é? Os bebês também devem aprender a voltar a dormir sozinhos. Caso contrário, poderão ter problemas para dormir a noite toda depois do primeiro ano de vida.

Os bebês cujos pais tentam fazê-los dormir toda vez que choram têm uma pior qualidade de sono nos primeiros anos de vida. Pelo menos é isso que concluiu um estudo feito por pesquisadores israelenses publicado na revista “Child Development”.

A pesquisa acompanhou 85 famílias com bebês pequenos através de diários de sono, questionários e entrevistas. Os autores do estudo Liat Tikotzky e Avi Sadeh, do departamento de psicologia, desvendaram que os bebês que receberam pouca atenção durante a noite dormiram melhor e por mais tempo do que os bebês que receberam mais cuidados quando acordavam a noite.

Concluíram também que os pais que confortam seus bebês a noite toda são mais ansiosos que os pais que deixam seus bebês chorarem. Lógico. Nem sempre o choro é sinal de um grave problema. Às vezes é um simples choro passageiro. Além disso, dormir pouco após nascimento do bebê aumenta o risco da mamãe ter depressão pós-parto.

Avisos - Hábitos como segurar o bebê no colo, alimentá-lo fora do horário ou deixá-lo dormir na cama do casal quando o pequeno chora a noite são atitudes que agravam a qualidade do sono do bebê e dos pais. Esses bebês provavelmente terão dificuldades em dormir a noite toda nos dois primeiros anos de vida, afirma a pesquisa.

Imagine se o seu filho se acostuma a dormir sempre na cama dos pais. No dia em que ficar sozinho no quarto ele vai se sentir o ser humano mais desprotegido do mundo. Medo de bicho-papão, entre outras imaginações. Como as receitas infalíveis da vovó: tudo em demasia não é bom!

Lógico que não é para deixar de observar se o bebê está bem, se não tem nenhum problema afligindo o seu sono. Não vai esquecê-lo no quarto. Mas os pais devem deixar um espaço para que seu filho tente a voltar a dormir sozinho sem colo, sem alimentação, sem carinhos durante a noite. Isso não é falta de carinho. É apenas buscar um sono gostoso para seu filho, sem paparico.

Dessa forma, o sono do bebê, da mamãe e do papai será melhor e todos ganharão com uma melhor qualidade de vida.

Dicas

Lembre-se que é durante o sono que alguns hormônios são liberados e que quando maior a criança precisa do sono durante a noite toda.

Se o bebê chorar ou resmungar durante a noite e não estiver no horário da mamada, só observe e deixe que tente dormir sem qualquer intervenção.

Mamãe e papai descansados melhor será a atenção que darão durante o horário em que o bebê estiver acordado durante o dia.

Alimentação inadequada pode prejudicar desenvolvimento das crianças na escola e em atividades do dia-a-dia

Dicas

A dica do nutrológo é que os pais abusem da criatividade e introduza aos pratos infantis alimentos coloridos para chamar a atenção das crianças. Uma sugestão é decorar as refeições, para atraí-las. Abaixo algumas propostas que podem seduzir os olhos e fazer muito bem ao corpo na fase do desenvolvimento.

- Preferir carnes magras à vermelhas;

- Insira ao café da manhã iogurte, fibras - para auxiliar na digestão, e frutas;

- Substitua sobremesas calóricas e com muito açúcar, por frutas decoradas, ou gelatinas;

- Evite os refrigerantes, prefira os sucos naturais;

- Escolha um dia da semana para liberar as guloseimas;

- Não insista para que a criança coma, ela procurará o alimento oferecido quando sentir fome;

- Varie o cardápio, mas administre bem as novidades;

- Seguir uma ordem de horário para as refeições e os lanches intermediários;

- Usar a criatividade ao preparar os pratos, abuse dos legumes, para ter um prato colorido e das formas dos lanches para atrair a atenção.

Esterilização de mamadeiras e chupetas

Mesmo condenados, sabemos que o uso de mamadeiras e chupetas em nossa cultura é grande, o uso de ambos podem ser prejudiciais na formação da arcada dentária e na fala, além de prejudicar a amamentação, mas ainda assim muitos pais o adotam no dia-a-dia, por isso é imprescindível que os pais saibam como esterilizar esses apetrechos tão usados pela criança, prevenindo de doenças e infecções.

Uma legião de bactérias e vermes costuma habitar os bicos de chupetas e mamadeiras, pragas que só são exterminadas depois que esses utensílios são adequadamente fervidos.

Pelo fato de o sistema de defesa do bebê não estar completo assim que nasce, o bebê fica muito mais vulnerável a doenças e infecções.

Assim que nasce, o pequeno serzinho começa entrar em contato com vírus e bactérias, que servirão para a formação do seu sistema imunológico em conjunto com os anticorpos que recebe pelo leite materno.

É por esse motivo que crianças de até três anos de idade, principalmente aquelas que estão em creches ou escolinhas, ficam facilmente doentes, como resfriados ou mesmo com o nariz escorrendo.

Recados - Mas não é porque a criança precisa entrar em contato com bactérias e vírus para formar seu sistema imunológico que as deixaremos sem qualquer cuidado. Há algumas infecções que podem até matar os pequenos. E é aqui que entra os cuidados com as chupetas e mamadeiras.

Sapinho, infecções do sistema digestivo e diarréias são doenças que podem ser provocadas pela má higienização e esterilização dos bicos artificiais devido ao sistema imunológico imaturo do bebê.

Antes do primeiro uso de qualquer tipo de bico artificial devemos fervê-lo por pelo menos cinco minutos em fogão convencional ou em microondas. A mamadeira ou chupeta deve ser colocada em um recipiente onde fique coberta completamente pela água.

Depois de o bebê fazer uso, os bicos devem ser limpos com sabão neutro e água corrente com escovas próprias para a higienização de mamadeiras, disponíveis em lojas especializadas.

Sempre que o bebê for utilizar a mamadeira ou a chupeta deve-se fazer novamente a esterilização (ferver por cinco minutos). Limpeza e esterilização são procedimentos diferentes. A limpeza se destina à remoção de resíduos, enquanto que esterilização refere-se à eliminação de bactérias e germes.

Portanto, mamãe, lembre-se que antes de oferecer a chupeta ou mamadeira para o seu bebê, você deve esterilizá-las e após o uso, a limpeza deve ser realizada.

A troca dos bicos artificiais deve acontecer a cada seis semanas, pois existem dobras que podem ser difíceis de serem limpas e acomodarem germes e bactérias.

São pequenos cuidados que favorecem seu bebê para que tenha uma vida saudável e forme seu sistema imunológico sem grandes sustos.

Santo leite materno - Nunca é demais lembrar que o leite materno é o melhor e mais saudável alimento para o bebê e deve ser exclusivo até os seis primeiros meses de vida. O bebê que mama ou mamou no peito até os seis meses não necessita de mamadeira, chupeta ou qualquer outro tipo de bico artificial.

Nos três últimos meses de gestação, a mamãe passa para o seu bebê anticorpos que o protegerão pelos seis primeiros meses de vida.



Dicas

Evite dar chupetas às crianças. Chupetas não são recomendáveis, pois prejudicam a formação dos dentinhos, podendo interferir no processo da fala e respiração.

Esterilize os bicos artificiais até o momento que a criança não mais os utilize. Cuidado após a esterilização: verifique se o bico artificial está completamente resfriado antes de oferecer ao bebê.

Após os seis meses de vida do bebê, o sistema de defesa está mais resistente, mas a esterilização dos bicos artificiais deve, sim, ser realizada sempre antes do uso.

Morte súbita e a posição para o bebê dormir

Regularmente surgem notícias de bebês que morrem de repente enquanto dormem em alguma creche ou berçário pelo país. Negligência dos profissionais que cuidam desses bebês? Nem sempre. A Síndrome da Morte Súbita pode ser a causa dessas mortes.

A morte súbita em bebê não tem causa definida e ocorre durante o sono. O diagnóstico é feito quando não há outra explicação para a morte. É realizado por exclusão. A síndrome da morte súbita é um dos maiores fatores de morte no primeiro ano do bebê.

Profissionais da área de saúde analisam a ligação entre o modo como o bebê dorme e casos de morte súbita durante o sono.

Uma campanha lançada pela Pastoral da Criança, estruturada por uma pesquisa realizada na cidade de Pelotas e por campanhas e pesquisas internacionais, como EUA e Inglaterra, diz que colocar o bebê para dormir de barriga para cima diminui em 70% a morte súbita no bebê.

Isso tem explicação: o bebê que dorme de lado ou de bruços respira o mesmo ar que expira, isto é, o bebê inala um ar rico em gás carbônico e pobre em oxigênio, realizando uma asfixia, onde o bebê fica sem oxigênio podendo chegar ao óbito.

Os adultos também passam por isso, mas diferentemente dos bebês, os adultos mudam de posição quando ficam sem oxigênio suficiente. Por isso, a maior parte das mortes súbitas acontecem em bebês de 2 a 4 meses, podendo ocorrer desde o nascimento até por volta do primeiro ano.

A questão sobre o modo ideal de colocar a criança para dormir é controversa. Muitas mães têm medo de colocar o bebê dormindo de barriga para cima, pois podem engasgar com o próprio vômito.

No entanto, Cesar Victora, doutor em Epidemiologia, pesquisador da Universidade Federal de Pelotas e coordenador do Comitê de Mortalidade Infantil da cidade de Pelotas, ressalta que é preferível o bebê estar sujeito a sofrer engasgamento do que correr risco de morte.

Ao engasgar, o bebê tem o reflexo da tosse, que logo chama a atenção dos pais. Já inalando um ar rico em gás carbônico, o bebê está sujeito a morrer “silenciosamente”.

Como evitar riscos - Além de inalar o ar que expira, outros fatores podem ser causa da morte súbita, como:

- o superaquecimento do bebê. Por isso evite agasalhar demais o seu bebê na hora de dormir

- deixe o bebê com os bracinhos para fora das cobertas para que não deslize e fique debaixo das cobertas

- evite deixar no berço bichos de pelúcia, paninhos, almofadas, travesseiros ou outros brinquedos. Isso pode sufocar o bebê durante o sono.

- exposição do bebê ao fumo ou fumaça do cigarro durante a gestação e depois do nascimento. Os bebês de mães que fumaram durante a gestação têm três vezes mais riscos de morte súbita do que os bebês de mães não fumantes.

- nascimento prematuro ou baixo peso ao nascer

- dormir na mesma cama que os pais ou outras pessoas.

- o não aleitamento materno. O leite materno é digerido facilmente pelo organismo do bebê evitando, e muito, a regurgitação.

Opiniões distintas - A afirmação de que é melhor os bebês dormirem de barriga para cima ainda não é consensual entre os pediatras, mesmo que pesquisas indiquem que dormir nessa posição diminui os riscos de morte súbita.

Muitos afirmam que dormir na posição de lado ainda é melhor em alguns casos, como, por exemplo, os bebês que tenham refluxo gastroesofágico. Além de dormir lateralmente, o berço deve estar inclinado entre 15 e 30° na parte do tronco e posição lateral. Essa posição tende a esvaziar mais rapidamente e eficazmente o estômago do bebê, evitando a regurgitação e sufocação.

A posição lateral deve ser bem posicionada para que o bebê não vire para a posição bruços, essa posição, sim, tem maiores risco de sufocação e asfixia.

Outro argumento dos pediatras que não concordam com a posição de barriga para cima, justificando que a causa da morte súbita é desconhecida, sendo assim precipitado afirmar que apenas mudando a posição do bebê dormir fará tanta diferença.

Portanto, procure um pediatra da sua confiança e converse muito sobre a questão do posicionamento do bebê na hora de dormir e morte súbita e faça o que te deixar segura seguindo as informações do seu médico.

Engatinhar: uma conquista do bebê

Perigos de acidente, chão "sujo" com possibilidade de contágio de doenças, somado à maior demanda de atenção dos pais, vovós ou babás. Isso tudo está fazendo com que o engatinhar fique para trás. As crianças de hoje estão engatinhando menos do que as crianças de antigamente. O que é um retrocesso.

E para aumentar essa estatística nada boa, existem hoje no mercado várias cadeirinhas, cadeirões, chiqueirinhos, bebê conforto e carrinhos que deixam as crianças sentadas, enquanto os pais podem fazer o que quiser, pois o pimpolho estará lá, sempre sentadinho.

Agora o problema: Sally Blythe, especialista em desenvolvimento infantil, coordenou um estudo em que relacionou a falta de engatinhar com dificuldades em aprender a ler e escrever.

A especialista estudou 70 crianças de 8 a 10 anos divididas em dois grupos, um com crianças apresentando dificuldades na leitura e escrita, e o outro sem queixas no aprendizado.

Ao fim do estudo, percebeu uma diferença significativa: as crianças que não engatinharam ou engatinharam menos também andaram mais tarde e eram as crianças do grupo que apresentavam dificuldades no aprendizado.

Mas qual relação entre engatinhar e aprender outras questões necessárias? De uma maneira sucinta, o engatinhar representa um marco no desenvolvimento da criança e é um exercício motor importante.

A tentativa de “balançar o esqueleto”, mesmo que desordenadamente, estimula a coordenação visual para os movimentos que mais tarde a criança vai usar para ler e escrever, explica Sally.

Deixe o bebê “se virar” - Engatinhando a criança desloca os olhos similarmente ao momento de leitura e escrita. Dessa forma, o bebê é estimulado a construir novas ligações neurológicas envolvidas nessas funções, ajudando mais tarde na escola.

O uso excessivo dos artigos modernos que auxiliam os pais a tomar conta dos bebês são um dos vilões do engatinhar. Eles deixam a criança sentadinha impedindo que se movimentem e brinquem livremente com o corpo.

No chão, a criança aumenta o seu campo de visão e o seu equilíbrio, sendo mais fácil descobrir o mundo. Aprende a ter noção de espaço e distância. É uma ação ativa e não passiva como as crianças que ficam nas cadeirinhas. Além de tudo, ajuda alinhar a coluna, preparando a criança para ficar em pé e andar.

Precisamos saber também que o não engatinhar não é fator determinante para que a criança tenha dificuldades na escola. "Alguns bebês que não engatinharam acabam não tendo problemas, enquanto alguns que engatinharam poderão apresentar dificuldades", afirma a especialista.

Dicas

Pense na seguinte situação: seu bebê está em uma cadeirinha de rodinha e deixa cair um brinquedo no chão. Ele não terá a mínima chance de pegar o objeto, pois está preso. Ficará totalmente dependente, à espera de alguém para pegar o brinquedo. Péssimo para quem está na fase de descobrimento da vida e aprendizado.

Deixe brinquedos de diferentes cores, texturas e materiais no chão ao lado do seu bebê para que descubra as diferenças.

Não se preocupe se seu bebê não engatinhar. Cada bebê se desenvolve de maneiras diferentes e muitos não passam pela fase do engatinhar, mas precisamos estimulá-los.

Fralda Pica-Pau baby



Criado pelo desenhista norte-americano Walter Lantz, na década de 40, o Pica-Pau foi escolhido por ser um personagem clássico, carismático que continua divertindo e conquistando a todos. Com a Fralda Pica Pau Baby, a Capricho amplia seu portfólio de produtos licenciados, composto pelas marcas Capricho Rei Leão, Benny Garfield Baby e Bummis Baby Snoopy. Os licenciados atualmente representam 46% da receita da empresa.

Produzida com estampa colorida do personagem, a fralda Pica-Pau Baby tem como diferencial o uso de velcros e elásticos, no lugar das fitas adesivas, para proporcionar melhor ajuste ao corpo da criança. O produto tem ainda maior concentração de gel, o que deixa a criança seca e protegida por até dez horas. As fraldas estarão disponíveis nos tamanhos P, M, G e EG e em embalagens Prática Econômica e Mega.

Para complementar a troca do bebê, a marca conta com lenços e toalhas umedecidas, enriquecidos com lanolina, vitamina E e extrato de aloe vera, que hidratam e protegem a pele do bebê. Os lenços serão comercializados nas embalagens ziplock com 75 unidades, e toalhas em prático pacote Flow Pack com 50 unidades, perfeitos para levar na bolsa.

A leitura nos primeiros dias de vida do bebê

Um estudo do Hospital Montreal Children's, no Canadá, e publicado no Journal of Developmental and Behavioral Pediatrics, destaca que pais que lêem para bebês que estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) beneficiam a seu filho e ao vínculo entre eles.

Isso também é válido para os pais que não tem problemas com seu filho e o levam para casa logo após o nascimento.

O relatório indica que os pais que vão para a casa e deixam seu bebê internado na UTI passam por uma situação estressante, dificultando o vínculo pais-filho. O que se encontrou foi que ler para o bebê mesmo que este esteja na incubadora facilita e aumenta o vínculo de pais e filhos.

Os números são ótimos: quase 70% dos pais se sentiram mais próximos de seus filhos, aumentando a sensação de intimidade e controle sobre a situação. Esses sentimentos ajudam os pais quando forem para casa levando os pequenos. Já os bebês ficaram mais tranquilos ouvindo as vozes dos pais, ajudando no desenvolvimento cerebral e, conseqüentemente, possibilitando a alta em menor tempo.

E como desde cedo se cria o hábito de ler, um dos autores do estudo, Dr. Janet Rennick, relata que a intenção é acompanhar a evolução dos efeitos a longo prazo dos benefícios da leitura.

Ler um livro para a criança é diferente da linguagem do dia a dia, pois usamos tons e ritmos diferentes. A linguagem usada nos livros geralmente é mais rica, favorecendo vocabulário e leitura e escrita das crianças. Uma simples imagem colorida ou um conto qualquer podem explorar um imenso universo ainda inabitado na cabeça da criança.

Busque livros de acordo com a faixa etária dela. Evite queimar etapas, oferecendo livros para crianças de 7 anos a uma criança de 3 anos. Um bom livro não necessariamente precisa ter textos. Procure um tema que seu filho adore e deixe o pequeno viajar enquanto folheia o livro.

Asma e rinite: ô bichos chatos!

Não tem mãe que goste de ver o filho doente. Pelo menos nesse mundo acho que não existe. Nariz escorrendo, chiado no peito e falta de ar são sintomas comuns de crianças que sofrem com problemas respiratórios alérgicos, cujos principais vilões têm nomes: asma e rinite.

A rinite é uma inflamação da vias aéreas superiores, isto é, nariz e garganta, e a asma abrange as vias aéreas inferiores, como os brônquios. São inflamações que normalmente estão interligadas; a rinite alérgica é fator importante de desencadeamento da asma.

Pessoas que têm rinite alérgica apresentam três vezes mais riscos de desenvolver asma e cerca de 80% das pessoas que sofrem de asma também têm rinite. A asma é uma alergia respiratória freqüente na infância, sendo comum que a primeira crise apareça antes dos quatro anos de idade.

A asma pode surgir de várias maneiras. Pode ser a partir de uma reação alérgica, emocional, infecções, sinusite e até refluxo esofágico. Já a rinite tem quase sempre sua origem alérgica. Em crianças pequenas, as vias respiratórias são estreitas e delicadas, estando mais sensíveis aos agressores do ambiente.

Infelizmente, a asma e a rinite não têm cura, embora possam ser controladas e minimizadas a partir de tratamento adequado com base no uso de corticóides inalatórios (as famosas bombinhas), além do controle ambiental para evitar o contato das crianças com os agentes desencadeantes das alergias.

As alergias respiratórias acontecem quando o organismo da criança responde de modo exagerado aos estímulos externos, como poeira, ácaros, pêlos de animais, cheiros fortes, ar frio ou poluição. O sistema imunológico agride o próprio corpo, causando quadros inflamatórios.

Narizinho vermelho - Os sintomas da rinite são o nariz entupido (obstrução nasal) e escorrendo (coriza), podendo estar acompanhado de espirros, coceira no nariz e olhos e lacrimejamento. A asma tem como sintoma falta de ar, tosse, chiado no peito, cansaço e falta de apetite.

Essas inflamações aparecem mais em quedas acentuadas de temperatura e quando o ar está seco. Não à toa que no inverno as inflamações são mais freqüentes, sendo que esses fatores ajudam a abaixar a resistência do corpo. Ambientes fechados favorecem a concentração de agentes poluentes.

As alergias respiratórias aparecem geralmente na infância e as crianças que têm histórico familiar de alergia (pais ou pessoas com parentesco próximo) são mais propensas a desenvolver o problema.

Às vezes a rinite e a asma podem ser confundidas com gripe e bronquite respectivamente. A gripe é uma infecção que causa mal estar e febre e os sintomas passam mais rápido que os sintomas da rinite. Já o diagnóstico diferencial entre asma e bronquite é mais difícil.

O ideal é procurar um pediatra para que ele observe a história da criança (quando, como e com que freqüência ocorrem os sintomas). Certamente, o profissional solicitará exames de raio-X de tórax, hemograma e teste de sensibilidade para realizar o diagnóstico.

O tratamento na maioria das vezes é demorado, mas, se levado a sério, garante que as alergias não provoquem doenças mais sérias, entre elas a sinusite ou mesmo alterações crônicas do pulmão.

Dicas

O leite materno, pelo período de no mínimo seis meses, fortalece o sistema imunológico do bebê, prevenindo doenças respiratórias alérgicas.

Ao limpar a casa, não varra, e sim passe pano úmido para não levantar poeira. Carpetes e cortinas são as “residências dos sonhos” dos ácaros. Substitua o carpete por piso de madeira, por exemplo. Já a cortina pode até continuar decorando a casa, desde que esteja sempre limpa.

Retire os bichos de pelúcia do quarto das crianças que acumulam poeira e ácaros, desencadeando alergias. Colchões devem ser virados a cada 15 dias para que não acumule ácaros. As pás dos ventiladores de teto também juntam bastante poeira (parte de cima), já que ficam paradas no inverno. Um paninho úmido já resolve.

SANGRAMENTO DO NARIZ (EPISTAXE)

Como ocorre ?
Os vasos sangüíneos que nutrem a cavidade nasal rompem por vários fatores que normalmente são identificados facilmente ao exame otorrinolaringológico. As causas mais comuns são as infecções virais ou bacterianas, as crises alérgicas, os traumatismos com o dedo, ambientes muito secos, traumatismos externos, medicamentos tópicos,

O que fazer ?
Não se angustie, esclareça suas dúvidas e procure seu médico otorrinolaringologista.
A maioria das epistaxes têm resolução espontânea em , aproximadamente, 10 minutos e não necessitam atendimento médico. Devemos comprimir a parte lateral do nariz contra o septo do lado afetado por alguns minutos. Se esta compressão com o dedo não obtiver resultado, coloque um algodão embebido em água oxigenada ou em soluções com vasoconstrictores na narina afetada (após assoar o naiz) e aguarde.
Sente ereto, não deite a cabeça para trás. Isto reduz a pressão sobre as veias do nariz e evita que o sangue seja deglutido (Não abaixe a cabeça também).
Após cessar o sangramento, não assoe o nariz nos próximos 7 dias e coloque pomadas de indicação médica no lado afetado três vezes por dia. Não introduza nada nas narinas. Não tente limpá-las com cotonete, dedo, pinças, lenços, papel higiênico. Use umidificadores para melhorar o ambiente seco, ou respire em cima de uma xícara com água quente (vapor).