9 Meses de sonho!

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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Henry completou 4 meses




Brincadeiras


- O primeiro brinquedo da criança será sempre o seu próprio corpo. Somente depois que o bebê já tiver explorado bastante seu corpo é que irá se interessar por outros objetos (basta ver o grande interesse que bebês tem por suas mãos, pés, pela própria imagem, ou o quanto ficam felizes quando percebem que podem engatinhar e andar).

- A importância de se colocar o bebê no chão (sobre acolchoado): Já se sabe que bebês não devem, como antigamente, ficar o tempo todo no berço. O contato com o chão é importante desde o início para o desenvolvimento motor da criança, ele irá ajúdá-la a fortalecer seu pescoço, aprender a rolar, aprender a engatinhar, a ficar em pé e, finalmente, a andar. Ah, e não adianta colocar o bebê apenas sobre a cama, pois além de ser mais perigoso ( não esqueça de que se a criança rolar, ela cairá de uma certa altura), também não tem a firmeza necessária para que o bebê possa se equilibrar e apoiar

- Contato com outras crianças: Além de fortalecer seu sistema imunológico, o contato com outras crianças é sempre muito importante para o desenvolvimento do bebê. Isso irá ajudá-los a se sociabilizar, a compreender os limites (próprios e/ou impostos), a ser estímulo para enfrentar um desafio (é curioso ver como bebês que tem irmãos maiores, aprendem e se desenvolvem mais rápido do que a maioria dos que não têm irmãos mais velhos.).

Como disse estes 4 tens acima, para mim, valem mais do que todas as outras dicas que dou a seguir:

1 mês: Pode focalizar um objeto a 20-25 cm de distãncia, mas não consegue ver detalhes. A cabeça é grande mais aos pocuos vai fortalecendo o pescoço. O bebê ainda não interage com os brinquedos, mas pode receber estímulos auditivos. Cante para seu bebê, ou mostre caixinhas de música, por exemplo.

2 meses: Quando deitado de bruços consegue manter a cabeça erguida por mais tempo. Percebe um ruído com rapidez. Poderá começar a prestar atenção a um móbile bem colorido e com música, fixado no berço e no carrinho.

3 a 4 meses: Aos 3 meses reage a barulhos, arregalando os olhos. A visão também está melhorando e a partir de agora enxerga colorido. As mãos são uma grande descoberta. Com 4 meses, a maioria dos bebês já é capaz de pegar o que querem. Até então, eles só conseguiam segurar o que era posto em suas mãos. Muitas vezes, estando de bruços, já é capaz de rolar no chão sozinho. Os brinquedos sonoros atraem bastante os bebês. Livrinhos de plástico, de pano ou de capa dura começam a despertar a atenção.

5 a 6 meses: Nessa fase o bebê leva tudo à boca, pois esta é a forma que ele tem de experimentar e descobrir os objetos.Esse é o momento do mordedor de tecido, de plástico ou bonequinhos laváveis. Começa a discernir as diferentes tonalidades de voz (se alguém está, pr exemplo, bravo ou alegre) e reage diferentemente a cada uma delas. Brinquedos que imitam o som dos animais são um sucesso! Os bebês começam a ter noção das diferentes formas geométricas, e, por isso, bolas e cubos passam a ser interessantes. Nessa fase,o bebê também descobre sua imagem refletida no espelho.

7 a 8 meses: Senta-se com certo equilíbrio e mostra determinação querendo brinquedos que estão fora de seu alcance. Muitos começam a se interessar por figuras em livros. Gosta de soltar os brinquedos no chão para ouvir seu barulho, ou apenas para ver o pai e a mãe pegando o brinquedo de volta. Procura brinquedos atrás dos móveis. É provável que tente imitar os pais. Adoram ver uma bola rolando e brincar de esconder-se atrás de um pano. Aos 8 meses a criança está pronta para engatinhar, apesar de isto muitas vezes ainda demorar para acontecer.
9 a 10 meses: Nesta fase há um grande desenvolvimento da linguagem, o bebê é capaz de guardar algumas imagens na memória, o que permite que procure por uma pessoa quando se pergunta por ela e a mesma não está. Balbucia para ouvir a própria voz e brinca com ela. Imita sons, bate palmas e dá tchau. Aos 10 meses é capaz de apontar para um objeto que deseja. Começa a entender conceitos como “aqui”, “lá”. É hora de estimular sua linguagem, nomeando cada brinquedo e atividade, além de incentivar o bebê a segurar os brinquedos com as pontas dos dedos. Jogos de encaixe são bem-vindos.

11 a 12 meses: O bebê prepara-se para andar. Tenta ficar em pé apoiando-se em móveis e paredes. A sociabilidade está aumentando. A criança começa a ficar mais independente, sugrem os ataques de birra, quando limitações lhe são impostas. O bebê pode dar beijinhos, mas odeia ficar sozinho. Ainda precisa da mãe para se sentir seguro. Seu poder de compreensão continua sendo maior do que sua capacidade de falar. Nessa fase, tudo o que tem porta e janelinha, que abre e fecha, chama a atenção das crianças. Casinhas para encaixar objetos desenvolvem a coordenação motora. Esse é também o momento dos baldes de empilhar, que acompanham as crianças por muito tempo. Outra brincadeira bastante interessante é o “esconde-esconde”.

Fonte: Gravidez Saudável - Roberto Buenfil de Faria e Renata M. B. S. de Faria

- Amor e respeito pela criança:


Nada é mais estimulante para a criança do que saber que é amada. O amor dos pais/cuidadores transmite segurança e proteção. Uma criança que está com medo de, por exemplo, enfrentar um desafio novo, irá sempre procurar o olhar daquele que o ama para saber se pode ir em frente, e, se correspondida por um sorriso, ou um gesto de confiança, isso será o suficiente para que a criança se sinta encorajada. Assim como o amor é importante, o respeito também é. Respeitar, por exemplo, os limites, o tempo e as preferências de cada criança é fundamental para que ela se torne uma pessoa auto confiante e feliz. Isto parece simples e óbvio, mas não é. Você já deve ter visto algum pai louco por futebol, “forçando” seu filho a ser um jogador exemplar, quando a criança na verdade odeia jogar, ou não tem habilidade para tal.. Precisamos pensar sempre se estamos estimulando nossos filhos para que eles se sintam confiantes em alcançar seus objetivos, ou se nós estamos apenas empurrando para eles a responsabilidade de sonhos que são nossos (e não deles).

Berçário - Maternal



Socialização e adaptação da criança na pré-escola

Nos dias de hoje, em que a mulher assume cada vez mais atividades fora do lar, é comum as crianças irem mais cedo para a escola.

Os pais diante do fato de que a mãe precisa recomeçar a trabalhar, podem optar por deixar seu filho em um Berçário (Pré-Escola), deixar com familiares ou contratar uma babá. A escolha deve ser feita com maturidade, pois podem surgir críticas e como os pais são os responsáveis pela criança devem estar seguros de sua decisão.

A opção sendo por uma escola, os pais e familiares podem fazer uma pesquisa no bairro em que moram por uma escola que se adapte suas as expectativas ex: ( porte da escola - pequena, média ou grande - número de alunos por sala, filosofia da escola, valor da mensalidade, etc), sempre é bom uma visita pelo espaço físico e uma conversa com a direção.

As escolas de Educação Infantil - Pré-Escola oferecem serviços do Berçário ao Pré ou seja crianças de 0 a 7 anos, divididos conforme faixa etária, ou seja:

Berçário - 0 a ± 1 e 3 meses *

Maternal - ± 1 e 3m a 3 anos *

Jardim I - 3 a 4 anos*

Jardim II - 4 a 5 anos*

Pré - 5 a 7 anos *( a divisão por faixa etária pode variar conforme a escola)

A adaptação da criança está na dependência da orientação da educadora, que deverá conhecer suas necessidades básicas, suas características evolutivas e ter informações quanto aos aspectos de saúde, higiêne e nutrição infantil (todas estas informações devem ser passadas pelos pais em entrevista prévia com a direção através de anamnese). Sendo assim, a socialização da criança desenvolve-se harmoniosamente adquirindo superioridade sob o ponto de vista da independência, confiança em si, adaptabilidade e rendimento intelectual.

As atividades programadas devem basear-se em suas necessidades e interesses; crianças são ávidas para explorar, experimentar, colecionar, perguntar, aprendem depressa e desejam exibir suas habilidades.

As atividades como percepção visual, percepção visomotora e coordenação motora, percepção auditiva, linguagem oral , percepções gustativas e olfativas, percepção tátil, Educação Artística e Educação Física integram o processo de aprendizagem da criança com o processo de socialização.

Caberá à pré-escola estimular e orientar a criança, considerando os estágios de seu desenvolvimento, aceitando-a e desafiando-a a pensar. O ambiente que estimule a atividade criadora da criança, além de contribuir para o seus desenvolvimento global, estará, certamente, favorecendo a aproximação da criança à realidade escolar.

Saliento que o desenvolvimento da criança deve ser acompanhada principalmente pelos pais pois a escola é apenas um suporte facilitador para todo o processo. Os pais também devem acompanhar a rotina da criança através da agenda escolar, onde a educadora anota recados para os pais ou comunica como foi o dia da criança.

A seguir algumas informações sobre o processo de adaptação no maternal:

1 - A decisão de colocar seu filho na escola deve resultar de atitude pensada, consciente e segura;

2 - A vinda da criança para a escola deve ser preparada; entretanto, evite longas explicações para ela, pois isso pode despertar suspeitas e insegurança;

3 - A separação, apesar de necessária, é um processo doloroso tanto para a criança quanto para a mãe, mas é superado em pouco tempo;

4 - Cuidados devem ser tomados nesse período de adaptação em relação a: troca recente de residência, retirada de chupeta ou fraldas, troca de mobília do quarto da criança, perda de parente próximo ou animalzinho de estimação;

5 - O choro na hora da separação é frequente e nem sempre significa que a criança não queira ficar na escola;

6 - A ausência do choro não significa que a criança não esteja sentindo a separação. Não force com violência e ansiedade a criança a ficar na escola;

7 - Evite comentários sobre a adaptação da criança em sua presença;

8 - Cabe à mãe entregar a criança ao educador, colocando-a no chão e incentivando-a a ficar na escola. Não é recomendável deixar o educador com o encargo de retirar a criança do colo da mãe;

9 - Nunca saia escondido de seu filho. Despeça-se naturalmente.

10 - A sala de atividades é um espaço que deve ser respeitado e sua presença nela, além de dificultar a compreensão da separação, fará as outras crianças cobrarem a presença de suas mães;

11 - Incentive a criança a procurar a ajuda do seu educador quando necessitar algo, para que crie laço afetivo com ele;

12 - Lembre-se que o educador atende às crianças em grupo, procurando distribuir sua atenção, igualmente, promovendo junto com a mãe a integração da criança;

13 - Se os pais confiam na escola, sentirão segurança na separação e esse sentimento será transmitido à criança, que suportará melhor a nova situação;

14 - O período de adaptação varia de criança para criança, é único e deve ser avaliado individualmente;

15 - Evite interrogatórios sobre o dia da criança na escola;

16 - Poderão ocorrer algumas regressões de comportamento durante o período de adaptação, assim como alguns sintomas psicossomáticos (febre, vômitos etc.)

17 - É comum verificar-se nessa fase uma ambivalência de sentimentos. O desejo de autonomia da criança e a necessidade de proteção ocorrem simultaneamente.

18 - Cuidado com a aparente adaptação. Os pais devem respeitar o período estabelecido pela escola.

19 - A adaptação das crianças de período integral inicialmente deve ser feita em um turno(manhã ou tarde).

No programa de adaptação a mãe pode ficar do 1o. ao 3o. dia 2hs junto no pátio e visível à entrada da sala de atividades. No 4o. dia a mãe pode se distanciar um pouco e observar de longe e no 5o. dia ausentar-se 1 hora após a entrada. Na 2a. semana o horário deverá ser normal sem a presença da mãe.

Existem crianças que já no primeiro dia se despedem da mãe e se integram com as outras crianças, neste caso não há necessidade do programa de adaptação.

Dúvidas de Adaptação no Berçário:

No Berçário é frequente o aparecimento de sentimentos de culpa, insegurança, ansiedade e ciúmes pelo "abandono" do filho na escola. Se você estiver deprimida por esse sentimento procure discuti-lo com a Psicóloga da escola.

A grosso modo, até os sete meses não há apresentação de problemas de adaptação, pois o bebê não distingue, visualmente, a sua mãe de outros adultos estranhos, sugere-se dois ou três dias para adaptação da mãe. A partir dos 8 meses verifica-se o "estranhar" (nível de maturação que permite ao bebê distinguir a diferença visual entre o conhecido e o desconhecido). Nessa época a adaptação pode ficar mais difícil e levar alguns dias. Comece deixando-o no berçário no 1o. dia por uma hora, fique por perto observando a rotina, o ambiente e vá aumentando o tempo de permanência da criança progressivamente no 2o., 3o. dia e assim por diante até a criança ficar o período normal sem a sua presença.

Em caso de dúvidas quanto ao comportamento de seu filho ou quanto às condutas adotadas pela escola, procure a direção que estará à sua disposição para esclarecê-lo e ajudá-la sempre que necessário.

4 MESES


Neste momento alguns bebês podem estar prontos para começar a ingerir cereais, principalmente quando puder sustentar a cabeça o suficiente para comer com uma colher, pois estes não devem ser dados cereais com uma mamadeira. Quando iniciar a administração dos cereais, ofereça cereal de arroz misturado a leite materno ou fórmula infantil. Também pode começar com frutas e vegetais amassados entre os 4 e 6 meses. Troque o alimento ou suco não mais do que a cada 5 dias para certificar-se de que o bebê não é alérgico ao novo alimento. Nunca deixe um bebê deitado com uma mamadeira. Isto pode resultar em má dentição e ocasionar infecções de ouvido.

Desenvolvimento

Os bebês começam a virar-se de bruços e de costas. A voz de seu bebê pode ficar mais forte e ele gritará quando estiver feliz ou chorará quando quiser comer ou ser carregado. Em ambos os casos, a melhor maneira de acalmar o bebê é com vozes suaves e relaxantes. Os bebês gostam de brinquedos que façam barulho quando sacudidos.

É normal que os bebês chorem. Nesta idade não há perigo de mimar demais um bebê sendo, portanto, bom satisfazer as necessidades dele rapidamente.

Sono

Aos 4 meses de idade a maioria dos bebês dessa idade dormem a noite toda e também fazem sestas de 4 a 6 horas durante o dia. Se os padrões de sono de seu bebê forem diferentes destes, talvez seja bom pedir opinião do seu médico a respeito de como manter seu bebê acordado durante o dia e dormindo bem à noite. Lembre-se de deitar seu bebê com o rosto voltado para cima.

Dentição

A dentição pode estar começando em seu bebê. Enquanto nascem os dentes, seu bebê babará muito e mastigará quase qualquer coisa, portanto providencie para ele um mordedor.

Conselho de Segurança

Evite a asfixia e o sufocamento

- Retire os enfeites e os brinquedos suspensos antes que seu bebê possa alcançá-los.
- Mantenha os cordões, cordas ou fios longe de seu bebê, especialmente perto da parte superior do berço. O bebê pode sufocar-se com cordas e fios ao redor do pescoço.
- Mantenha as sacolas plásticas e balões fora do alcance.
- Use brinquedos inquebráveis, sem arestas afiadas ou partes pequenas que possam ser engolidas.

Evite Incêndios e Queimaduras

- Nunca coma, tome ou carregue algo quente próximo ao bebê ou enquanto ao carregá-lo.
- Baixe a temperatura do aquecedor de água.
- Revise os detectores de fumaça para certificar-se de que eles funcionam.
- Em caso de ocorrer queimaduras, enxágüe-a imediatamente com água fria, e a seguir procure um médico.
- Verifique cuidadosamente a temperatura dos alimentos. O leite deve estar morno e/ou frio ao tato.
- Não fume perto do bebê.

Segurança no carro

- Use cinto de segurança.
- Use corretamente uma cadeira infantil para carros no assento traseiro.

Evite quedas

- Nunca deixe o bebê sozinho em um lugar alto.
- Mantenha os lados do berço e cercadinho elevados.
- Evite comprar ou usar andadores.

Vacinações

Na consulta de 4 meses, seu bebê deve ter recebido:

- A vacina tríplice (difteria-coqueluche-tétano), Hib (Hemophilus influenza tipo B) e contra pólio (injetável ou oral).

Seu bebê pode apresentar febre e estar irritado aproximadamente um dia após as vacinas. Também pode ocorrer dor, vermelhidão ou inchaço no local das injeções. Se houver febre, dê a seu filho uma dose adequada de acetaminofeno (0,4ml a cada 4 a 6 horas) que pode ajudar a evitar a febre e irritabilidade. Para o inchaço e dor ponha uma compressa de água morna na área quantas vezes for necessário para dar alívio.

Procure ajuda médica imediatamente se:

- Seu filho tiver qualquer outra reação além de febre e irritabilidade (tal como erupções cutâneas).
- A febre durar mais de 36 horas.

Próxima consulta

A próxima consulta de rotina de seu bebê deverá ser aos 6 meses de idade. Neste momento seu filho receberá a próxima série de vacinas. Certifique-se de levar consigo o cartão de vacinas da criança.

Escrito pelo Dr. Robert Brayden para Clinical Reference Systems.
Copyright 1999 Clinical Reference Systems

Carta de um bebê



Querida mamãe,
Esta noite acordei estranhando o silêncio. Não havia barulho algum e pensei que o mundo tinha até acabado e você esquecido de mim. Coloquei a boca no trombone e você veio. Ainda bem! Fiquei tão feliz no calor do seu peito que acabei pegando no sono antes de mamar tudo o que precisava. Quando percebi que você ia me colocar no berço, chorei de novo, mas não tente negar: você estava com pressa para ir dormir outra vez.
Você me deu de mamar novamente, assim, meio apressadinha e depois resolveu trocar a minha fralda. Estava tudo tão calmo, um silêncio, nós dois juntinhos. Estava legal e eu perdi o sono. Você até que foi compreensiva, mas começou a bocejar e resolveu me fazer dormir. Eu não queria dormir. Talvez eu precisasse de mais dez minutos, meia hora.
Mas você estava mesmo decidida a dormir. Foi ficando bem nervosa e até chamou o papai. Eu não queria o papai e todos fomos ficando muito irritados. No final das contas acordei a casa inteira cinco vezes. De manhã nossa família estava com cara de quem saiu do baile. Acho que estraguei tudo.
Imagina, você chegou a dizer para o papai que eu estou com problema de sono. Eu não! Você é que vem me dar de mamar com pressa e daí eu sinto que você não quer mais ficar comigo. Os adultos tem hora certa para tudo mas eu ainda não entendi essas de relógio e tarefas estafantes que as pessoas grandes precisam fazer. Quando meu corpo está com o seu, quero ficar do seu lado sem me separar nunquinha.
Do alto dos meus três meses ainda não descobri direito que você é uma pessoa e eu sou outra. Um dia, eu vou sair por aí, vou saber telefonar e posso lhe deixar doida para saber o que ando fazendo e então você vai entender como me sinto agora.
Mas não precisamos dessa guerra mamãe. Até lá já poderemos nos entender inclusive através das palavras.
Sinto a angústia da separação, pois terminei de viver uma das grandes. Você também, mas vive tudo isso como adulta consciente. Eu ainda vivo no inconsciente.
Por enquanto nossa comunicação direta fica restrita aos nossos sentimentos inconscientes. Eu não sei nada, tudo é novo para mim. Você pode até achar que não sabe nada e que tudo é novo para você, mas eu vou aprender o que você me ensinar através da sua sensibilidade, dos seus sentimentos em relação a mim.
Sabe, mamãe, se você quer um conselho, vou dar: quando eu chorar à noite, não salta logo para meu berço desesperada, como se o mundo fosse acabar.
Espere um pouquinho, respire profundamente, ouça o meu choro até que ele atinja o seu coração. Sinta seu tempo, realmente acorde e venha me pegar. Me abrace devagar, não acenda a luz, fale bem baixinho e me dê o seu peito para eu mamar. Depois que eu arrotar, mais um pouco só de paciência, pois nós, bebês, somos muito sensíveis aos sentimentos dos adultos, especialmente os da mamãe. Se eu sentir que você está com pressa, sou capaz de armar o maior barraco, mas se você esperar até o meu segundo suspiro, quando meus olhos ficarem bem fechados, minhas mãos e pernas bem molenguinhas, aí sim pode me colocar de volta no berço que eu não acordo antes de sentir fome outra vez.
Conforme você for desenvolvendo sua paciência mamãe, eu estarei desenvolvendo minha tranqüilidade e nós não teremos mais noites infernais; apenas noites de mamãe/bebê, que um dia passam, como tudo na vida.
Sempre seu,
Gu-gu dá-dá!
(Livro Bebês de Mamães Mais que Perfeita

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Choro pode causar danos cerebrais em bebês

Pesquisas científicas revelam que o choro prolongado pode causar danos cerebrais em bebês.

Isso ocorre porque quando o bebê chora exaustivamente seu corpo produz grandes quantidades de cortisol, uma substância ligada ao stress que ao longo do tempo pode causar alguns danos cerebrais no bebê.

Mas esse processo não ocorre naquele choro corriqueiro, somente nos prolongados, em que ninguém vai ver o que o bebê precisa.

Cabe aos pais saberem identificar o choro do seu bebê se é de birra ou se ele tem mesmo alguma necessidade que precisa ser atendida. Mas mesmo se o choro for de birra não convém deixá-lo chorando por muito tempo pois pode ser perigoso.

Como fazer com que o seu bebê durma a noite toda?




O sono é um fenomeno fisiológico, mas o processo de dormir é uma conduta aprendida. Para que o seu bebê tenha um bom hábito de sono e se converta num grande dorminhoco, deve ensinar-lhe algumas coisas. Não é difícil. Só necessita de um pouco de constância, grandes doses de paciência e quatro bons conselhos.
O seu bebê não tem de ter problemas de sono. O importante é ajuda-lo, desde os primeiros meses, a ter um bom hábito de sono.
Há um método muito eficiente que é importante adotar o quanto antes.

Recém-nascido
[/i]O sono de um recém-nascido é anárquico, ele não distingue entre o dia e a noite e dorme as horas que necessita. Devemos respeitar esse ritmo próprio, mas existem algumas coisas que pode ir fazendo:
Quando acorda a chorar não lhe dê logo a comida.
É muito importante que o seu bebê aprenda a dormir sozinho.
Ensine-o a diferenciar os momentos em que está desperto daqueles em que está dormindo.
Ensine-o a diferenciar o sono do dia e o sono da noite

[i]Desenvolvimento do bebê dos 3 aos 6 meses
A partir dos 3 meses, o bebê começa a alargar o sono noturno. Este é um momento muito importante para incutir-lhe um bom hábito de sono. É muito conveniente reforçar o ritual diário prévio ao momento de descansar, para que seja cada dia igual.
A rotina diária a seguir pode ser do seguinte tipo:
Banho
Pijama
Comida
Canção
Chupeta
Berço
Sono
É fundamental que aprenda a dormir sozinho. Se deixa-lo no berço a chorar, espere um minuto antes de entrar e consola-lo. Se o bebê voltar a chorar, repita o mesmo mas desta vez espere dois minutos antes de entrar. Se a história se repetir vá alargando gradualmente o tempo antes de entrar no seu espaço. Seguramente, num par de semanas, o seu filho acabará por aprender a dormir sozinho.
Outras coisas importantes:
Para que durma sozinho ajuda que os seus "objetos favoritos" estejam com ele.
Assegure-se que está comodo.
Deita-lo e desperta-lo sempre a mesma hora.
Não lhe dê comida na mesma habitação onde dorme.
Passe um bocado agradável e carinhoso com o seu filho antes de deita-lo.
Despeça-se sempre com a mesma frase: "Dorme bem", "Bons sonhos", etc.
Mostre segurança no que faz. A sua segurança tranquiliza o seu filho.

Desenvolvimento do bebê dos 6 meses para adiante
A partir dos 6 meses, o seu filho deve ter o seu ritmo de sono e de comida bem estabelecido. Durante este período é importante seguir com a rotina prévia no momento de ir dormir e respeitar sempre os mesmos horários.